Amores Inesperados: FreenBecky

Cap_24

Oi, passando só para avisar que comecei uma nova fic. Já está no meu perfil o primeiro capítulo. Conto com vocês lá!

Pov_Becky

Ficar sozinha com meus próprios pensamentos sem nada para fazer foi mais difícil do que pensei. Quando acordei de manhã, não consegui nem levantar da cama, meu corpo parecia estar colado à cama. Já era tarde e eu ainda não tinha levantado nem para comer. Só obriguei meu corpo a se levantar quando a campainha do meu apartamento tocou. Estranhei, pois ninguém sabia onde eu morava, exceto a Irin, pois ela que me ajudou a encontrar esse apartamento. Passei pelo espelho e vi que minha aparência não estava nada bem. Fiz um coque no cabelo tentando deixar pelo menos um pouco melhor, mas quase não adiantou.

Abro a porta e Irin está em pé, já apertando a campainha.

- Nossa, você está horrível, o que aconteceu?

- Ah, nossa, Irin, muito obrigado pelo elogio.

- Vai me deixar entrar?

- Tenho outra opção?

- Não - ela fala e passa por mim - a Jane me ligou ontem, falou o que aconteceu na casa de seus pais. Ela ficou preocupada com você porque não está respondendo às mensagens dela e me pediu para tentar falar com você.

- Já que viu que ainda estou viva, pode ir - falo, fingindo um sorriso, e vejo ela revirar os olhos.

- Qual é, Becky, somos amigas, não? Estou aqui por você porque me importo e porque te amo. Para tentar me afastar de você? - sinto meus olhos marejarem, fecho a porta e me sento ao lado de Irin.

- Desculpa, eu não estava te afastando, é que não queria te preocupar com meus problemas - sinto seu corpo se aproximar do meu e ela me envolver em seus braços.

- Becky, eu vou estar aqui para você nos bons e nos maus momentos. Você sempre pode contar comigo. Por que só agora você decidiu enfrentar seus pais? - ela perguntou quando já tinha me acalmado um pouco.

- Eu conheci uma pessoa - digo sinceramente - e me apaixonei.

- Eu conheço?

- Não, ela era minha nova secretária. Eu juro que tentei me manter longe, mas não consegui. Desde a primeira vez que vi aqueles olhos de jabuticaba, ela não saía da minha cabeça.

- Minha menina cresceu e agora está amando. Me conta direito essa história, vai. - Faço um breve resumo contando a ela minha história com a Freen e de como meus pais me tiraram a empresa.

- E você já pediu essa mulher em namoro?

- Ainda não.

- Por que não?

- Ainda não tive tempo, sei lá.

- Meu Deus, Rebecca, deixa de ser lenta assim. E outra, sobre seus pais, por que você não abre sua própria empresa? Você tem dinheiro para isso.

- Ainda não tinha pensado nisso - falo sinceramente - mas eu preciso arrumar um sócio ou alguém que queira investir na minha empresa para começar, Irin.

- Eu tenho dinheiro para isso. Se você quiser, posso entrar nessa com você?

- Sério?

- Claro, Rebecca. Até porque sei que você me dará um grande retorno. Mas você que vai se virar com tudo. Só vou entrar com dinheiro e trazer algum cliente para você. Conversamos bastante sobre a ideia de abrirmos uma empresa e de como nossas vidas estavam. Conversar com a Irin me deixou bem mais leve. Ela me fez lembrar de como é bom ter alguém para conversar.