Cap_11

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Pov_Becky


Senti Freen ficar tensa ao meu lado quando o Richie nos levou a um dos investidores. Eu fingi não notar a troca de olhares que Freen teve com a esposa do Sr. Heng. Aproveitei que a atenção estava no meu irmão para falar com Freen.

- Freen, está tudo bem? - sussurrei só para ela escutar. Ela balançou a cabeça dizendo que sim.

- Você está pálida, tem certeza de que está bem? Quer uma água?

- Obrigado pela preocupação, Rebecca, mas estou bem. Só preciso ir ao banheiro. Posso me retirar ou vai precisar de mim? - Deixo ela ir e estranho que a esposa do investidor fala algo em seu ouvido e se retira da sala. Os minutos se passam e nada da Freen voltar, então vou atrás dela. Vou até o banheiro desse andar, mas não vejo ninguém. De repente, escuto vozes e sigo o som. Vejo Freen e Nita conversando. Freen está encostada na parede e Nita em sua frente. As feições de Freen indicam que ela não está gostando nem um pouco da conversa.

- mãe? – escuto a voz áspera da freen e vejo ela contrair o maxilar e cruzar os braços na altura do peito – você nem queria ela, eu tive que te implorar para não abortar e assim que você deu à luz sumiu da vida dela e agora vem dizendo que é mãe, me poupe Nita, graças a Deus minha filha nunca precisou de você para nada e nem sente sua falta.

- acho melhor você ficar de boca fechada e fingir que não me conhece, caso contrário eu pego aquela bastardazinha e você sabe que consigo – aperto os lábios para controlar minha raiva ao escutar essa desgraçada falando assim da ploy, mas não ouso me meter nessa conversa.

- nenhum juiz em sã consciência daria ela para você? - freen fala, mas posso sentir o medo em sua voz e meu coração se aperta.

- Tem certeza disso? – ela pergunta, e um sorriso diabólico enfeita seus lábios. – Eu tenho uma coisa que você não tem: um sobrenome e dinheiro. Com essas duas coisas, não há nada que eu não possa ter. - Freen agora fica calada, e resolvo intervir, me revelo saindo do meu esconderijo. Quando as duas me veem, seus olhos se arregalam de surpresa e medo da parte de Nita.

- Você sabe quem eu sou? - pergunto, me dirigindo à figura feminina à minha frente. Ela faz que sim com a cabeça. - Então você sabe que tenho sobrenome e dinheiro também, e pode apostar que tenho muito. Mas que você e sugiro que você pense bem antes de tomar alguma atitude que possa prejudicar tanto a Freen como a Ploy. Eu não me importo de gastar cada centavo que tenho para protegê-las e acabar com você. Então, é melhor ficar bem longe do nosso caminho – Freen ainda me olha incrédula, sem dizer nada, e outra mulher à minha frente me olha totalmente assustada. "Vamos, Freen", chamo ela, que não reage. Então, entrelaço seus dedos nos meus e a puxo até uma sala vazia.

- Freen, está tudo bem? Você quer água ou alguma coisa? - pergunto, preocupada ao ver que ela não está reagindo. Deixo-a sentada e vou até o filtro, pego um copo de água e entrego a ela, que bebe tudo de uma vez.

- Por que você fez isso? - foi a primeira coisa que ela me perguntou e agora eu fico sem saber o que falar. Abro e fecho a boca várias vezes, mas nada sai. Nem eu mesma sei por que fiz aquilo.

- Me desculpe, não foi minha intenção me meter na sua vida, mas você estava demorando para voltar e fui atrás de você. Acabei escutando o que aquela mulher falou e não consegui me controlar – confessei, baixando a cabeça com medo de ela me achar intrometida e querer brigar comigo por me meter na vida dela. Mas, ao contrário, senti os braços dela rodearem minha cintura, me abraçando, fazendo meu coração errar todas as batidas.

- Obrigado – ela sussurrou perto do meu ouvido e eu a apertei mais em meus braços. Quando ela tentou se afastar, não deixei ela me soltar, queria que aquela sensação durasse mais tempo. Era como se eu tivesse em meus braços tudo aquilo que sempre desejei. – Becky, estou ficando sem ar – ela falou e eu finalmente a soltei, mas senti meu rosto queimar de vergonha.

Amores Inesperados: FreenBeckyOnde histórias criam vida. Descubra agora