Cap_42

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Pov_Freen

Ao acordar, a primeira coisa que fiz foi procurar minha filha na cama e abri um imenso sorriso ao vê-la e a Becky abraçadas. Desde o momento em que acordei naquela cama de hospital, hoje eu realmente estou feliz, me sentindo completa novamente.

Imagino que para a Becky tenha sido difícil; se eu, que passei dias em coma, senti a dor horrível de não ter ela por perto, imagine a Becky, já que elas duas se gostam muito. Porém, o fato de ela não me contar me magoou mais; mesmo assim, entendo seus motivos.

Olho mais uma vez, gravando as imagens delas em minha mente. Levanto com cuidado para que elas não acordem, vou até o banheiro, fazendo minha higiene matinal. Assim que saio do banheiro, o alarme do meu celular toca. Vou até a cozinha, pego um copo de água e os remédios que estão no armário, levo à boca e tomo a água.

Decido fazer um café da manhã, mas assim que abro os armários e a geladeira, percebo que preciso fazer compras.

Pego o celular e vou atrás do número da padaria. Às vezes, quando estou com preguiça de fazer comida nos finais de semana, eu ligava e encomendava um café da manhã. Assim que acho o número, encomendo um café da manhã. Vinte minutos depois, a campainha de casa toca e corro para atender. O entregador está segurando uma enorme cesta nas mãos. Pego a cesta, levando-a até a cozinha, deixo-a lá e volto para pagar. Passo o cartão e logo ele vai embora.

Quando começo a organizar a mesa, Ploy aparece na porta da cozinha, coçando os olhinhos, e sua voz sonolenta ecoa pela cozinha.

- Mamãe?

- Oi, meu amor, bom dia! - me aproximo dela, pegando-a em meus braços e enchendo seu rostinho de beijos. Escuto suas risadas. - Cadê sua tia Becky? Ela ainda está dormindo? - pergunto, depositando um último beijo em sua bochecha.

- Não, ela foi ao banheiro - e assim que ela terminar de falar, Becky entra na cozinha.

- Ouvir meu nome por aqui - ela diz, e quando me vê com a Ploy nos braços, abre o sorriso mais lindo que já vi - UOL, o que é isso tudo? - aponta para a mesa.

- Ah, eu ia fazer café da manhã para a gente, mas não tinha muita coisa, então eu encomendei nosso café da manhã. Eu encomendei os pães doces que você gosta - falo, olhando para minha filha, e beijo seus olhinhos brilhantes. Seus braços rodeiam meu pescoço, me abraçando, e um beijo é instalado em minha bochecha.

- Você é a melhor mamãe do mundo - volto a encher seu rosto de beijos - Mamãe, vamos comer logo porque a tia Becky tá com fome. A barriga dela fez um barulho muito alto quando acordamos.

- Ei! - Becky protesta, e nós viramos para ela, vendo seu rosto corado - Não foi tão alto assim.

- Foi sim, tia Becky - Ploy afirma com um sorriso travesso nos lábios, e Becky fica emburrada, formando um biquinho em seus lábios, arrancando risadas tanto de mim quanto de Ploy.

- Tá bom, vamos logo comer - digo, cessando as risadas. Sentamos à mesa, e Ploy ficou entre mim e Becky.

Depois de um tempo, ainda estávamos comendo quando decidi tentar arrancar alguma informação da Ploy.

- Filha, como foram esses dias que você passou com a Nita? - Ela termina de mastigar o pão doce e, por alguns segundos, parece que agora Becky tem toda a sua atenção na Ploy também.

- Foi bem chato, eu senti muitas saudades da senhora, da tia Becky e da tia Nam.

- Nós também sentimos muito a sua falta - Becky fala.

- O tio Heng era bem legal. Quando ele estava em casa, brincava comigo e assistia a desenhos, e a Olívia ficava quase todos os dias cuidando de mim quando nenhum dos dois estava.

Amores Inesperados: FreenBeckyOnde histórias criam vida. Descubra agora