Cap_45

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Pov_Freen

No dia seguinte, Richie veio trazer a Ploy e a Nam de volta. Ele conversou com a Becky, avisando que teria que voltar para casa dele, na Inglaterra. Ploy ficou triste pelo seu amiguinho ter que ir embora, mas ela acabou entendendo.

Os dias foram se passando e, com isso, nossa rotina foi voltando ao normal. Já não era mais necessário eu tomar os remédios, e Becky já tinha tirado os pontos do ombro. Dois dias depois, o delegado ligou para Rebecca, falando que o resultado do exame de sangue já tinha saído e, bom, era o mesmo do carro. O advogado de Becky ficou responsável pelo caso, só estava aguardando o julgamento.

Hoje, Ploy voltou para a escola. Não vou negar que meu coração está apertado, porém me sinto mais segura sabendo que a Yasmin vai estar com ela. A Becky também iria voltar a trabalhar. A Irin ligou ontem à noite falando de como a empresa estava um caos sem ela. Assim que deixamos a Ploy na escola, a Becky deu várias recomendações à Yasmin, dizendo que não era para tirar o olho da Ploy um segundo sequer. Depois, ela teve que ir para a casa dela se arrumar para voltar a trabalhar, mas me prometeu que hoje voltaria para dormir aqui em casa.

Aproveitei o dia de hoje para pedir minha demissão e ainda não decidi se vou trabalhar com a Irin. Enfim, a Becky insistiu que o Gabriel e o Henrique me acompanhassem até a empresa. Decidi não reclamar, já que passamos por muitas coisas ultimamente. Sui, que ela se preocupe tanto comigo quanto com minha filha. Então, se isso fosse deixá-la menos preocupada por mim, tudo bem. O Henrique estacionou o carro em frente à empresa "R&R Armstrong Tec Company". O Gabriel abriu a porta do carro para que eu saísse.

- Gabriel não precisa vir comigo, pode me esperar aqui - falo, me virando para ela, depois de perceber que ele me segue.

- Srta. Sarocha, recebi ordens de não sair do seu lado para nada, apenas estou fazendo meu trabalho. Por favor, não dificulte meu trabalho - ele suplica com o olhar, e eu permito.

Assim que coloco o pé na empresa, vejo a Manuela parada conversando com Kade, do RH, justamente quem eu vim falar. Me aproximo delas, com Gabriel atrás de mim. A Kade é a primeira a notar minha presença. Quando Manu vê a Kade olhando para algo atrás dela, se vira e me vê, abrindo um sorriso imediatamente.

- Freen! - exclama ela. - Meu Deus! - Ela abriu os braços, me envolvendo neles. - Eu estava tentando ir te visitar, porém não estava com tempo e minha mãe ficou doente. Também me desculpe - ela fala, ainda abraçada a mim.

- Tá tudo bem, Manu? Eu tô bem já - ela, né, soltou, me avaliando, vendo se estou bem mesmo.

- O que você está fazendo aqui? Não sabia que já iria voltar a trabalhar - questionou, com a testa franzida.

- Bom, na verdade, eu não vim trabalhar, vim pedir demissão. Não vou trabalhar mais aqui.

- Por que, Freen? - quem pergunta agora é a Kade.

- Problemas pessoais. Se não se importa, não quero falar sobre isso - digo, realmente desconfortável. Não queria expor minha vida pessoal, ainda mais sendo problemas com minha sogra.

- Tudo bem, só em acompanhar até minha sala - Kade fala e sai andando. Eu sigo ela, com o Gabriel ainda me seguindo. Também entro na sala do RH, e o Gabriel fica me esperando ao lado de fora. Entrego minha carta de demissão para Kade, que analisa tudo, e minutos depois me libera. Saio da sala dela, dando de cara com o Gabriel. No caminho até a saída, não vejo mais a Manu, então apenas decido ir embora.

Chegando em casa, tento abrir a porta; no entanto, ela já está aberta. Gabriel e Henrique se apressam, tomando a frente. Eles tiram uma arma da cintura e abrem a porta, me deixando ao lado de fora. Segundos se passaram quando escutei um grito vindo da minha casa e escutei a voz da minha amiga. Entro em casa e vejo os meninos guardando as armas, tentando tranquilizar a Nam.

Amores Inesperados: FreenBeckyOnde histórias criam vida. Descubra agora