Cap_26

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Pov_Freen

- Mamãe! - escuto a voz da Ploy e Becky se afasta de mim com os olhos arregalados, enquanto eu só sei sorrir, pois ela aceitou namorar comigo, enquanto sua a coelhinha nos encara - vocês estavam se beijando - volto à realidade após sua pergunta. Eu nunca menti para Ploy e não era agora que isso iria acontecer. Faço sinal com a mão, chamando-a para se sentar em meu colo.

- Você e a titia Becky estão namorando, mamãe, não é? Porque hoje de manhã eu fui no seu quarto e vocês estavam - ela me pergunta, com seus olhinhos brilhando, enquanto seu olhar intercala entre Rebecca e eu. Olho para Becky, que ainda parece assustada, mas não fala nada, apenas observa.

- Sim, meu amor, eu e sua tia Becky somos namoradas agora. Algum problema com isso?

- Eu só ficava preocupada com você. Sabe, eu tenho vários amigos e me divirto com eles. Eu sei que você tem a tia Nam. Mas... você sempre estava sozinha... desde que a tia Becky apareceu, a senhora tá feliz e eu também gosto muito da tia Becky. - Às vezes, a Ploy me surpreende. Ela nunca tinha compartilhado esses pensamentos comigo. Apesar da pouca idade, ela é muito inteligente e madura.


- Eu também gosto muito de você, pequena - Becky finalmente abriu a boca e puxou Ploy para um abraço.

Depois de uma manhã bem agitada, Becky pegou o cachorro e foi embora. Ela disse que o levaria para o veterinário e passaria em sua casa, pois, segundo ela, precisava de um banho e como não havia roupas dela aqui, foi embora. No entanto, ela me avisou que viria à tarde para passar o dia comigo e com a Ploy. Como hoje era sábado e eu não iria trabalhar, montei um quebra-cabeça com a Ploy.

- Mãe, olha essa peça aqui, não encaixa em lugar nenhum - ela disse com um biquinho enfeitando seus lábios, o que particularmente acho a coisa mais fofa.

- Vai tentando com outras peças, depois achamos onde essa encaixa - falei, mas também estou começando a me irritar com esse quebra-cabeça de 500 peças que a Nam deu para Ploy. Continuamos a tentar montar esse quebra-cabeça, e pelo menos um terço dele já tínhamos conseguido.

- Ah, mamãe, a senhora é muito ruim - Ploy fala com a língua entre os dentes.

- Ah é? - pergunto, já me levantando e indo na sua direção. Ela tenta correr, mas seguro pela sua cintura e faço cócegas nela, que começa a rir sem parar. Ela se debate tentando sair dos meus braços, mas eu não a largo. Porém, paro um pouco com as cócegas para ela respirar, mas volto a fazer de novo.

- Mamãe... tá... bom para - ela fala entre risos. Porém, paro quando escuto batidas na porta. Eu e Ploy nos entreolhamos. Largo ela, que está com a respiração ofegante, e vou andando até a porta, coloco a mão na maçaneta, abro e me deparo com Rebecca em um short jeans e uma blusinha curta, segurando o cachorro que está bem limpinho com uma gravatinha no pescoço.

- FLUFFY!! - Ploy grita correndo em direção à porta, passando por mim, e estende o braço para pegar o cachorro.

- FUFFLY? - eu e Becky perguntamos ao mesmo tempo, olhando para Ploy, que está com os cachorros nos braços.

- Sim, eu dei esse nome para ele hoje de manhã - dou espaço para Becky entrar e vamos todas juntas para a sala.

- Eu levei ele no veterinário e falaram que ele não tem nenhuma doença, mas deram vacina nele para não ficar doente e falaram que ele estava só desnutrido. Passaram uma vitamina para dar a ele e eu comprei um saco de ração, está lá no meu carro - ela fala, já se sentando no sofá. - Vocês estavam montando quebra-cabeça? - ela pergunta, apontando com a cabeça para o chão, onde as peças estão espalhadas e uma parte do quebra-cabeça está montada.

Amores Inesperados: FreenBeckyOnde histórias criam vida. Descubra agora