Cap_44

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Pov_Becky

- Alô - digo impaciente.

- Boa tarde, Sra. Armstrong - a voz desconhecida fala. Afasto o celular do rosto e me assusto ao ver que já são uma e meia da tarde. - Aqui é o delegado responsável pelo atropelamento da Freen Sarocha. Estou ligando porque conseguimos achar o culpado. Ele se encontra detido e precisamos que a senhora compareça à delegacia.

Levanto-me às pressas, ainda com o celular no ouvido. Vejo Freen se sentando na cama, me olhando confusa. Desligo a ligação e me viro para ela.

- Amor, o delegado responsável pela investigação do seu caso achou o responsável por te atropelar. Ele pediu para irmos até a delegacia. Vamos? - Ela afirma com a cabeça e se levanta da cama. Tomamos banhos juntas e descemos, dando de cara com o Richei, que nos olhou com um sorriso malicioso nos lábios.

- Boa tarde, Rebecca e cunhadinha! Pelo visto, a noite foi boa, acordando só agora - ele me olha ainda sorrindo.

- Bom dia, Richie! Cadê a Ploy? - Freen é quem responde.

- Ela tá na praia com o Noah, a Nam e a Agatha. Eles acordaram super animados. Ela até queria acordar vocês, mas a Nam achou melhor deixar vocês dormindo e os chamou para ir até a praia. A Agatha foi junto.

- Richie, vamos ter que voltar. O delegado encontrou o responsável por atropelar a Freen e pediu para irmos lá - ele desfaz o sorriso que tinha nos lábios e nos olha seriamente.

- Se quiser, posso ir com vocês - oferece ele.

- Acho melhor não. Só vamos ter que falar com a Nam e a Ploy, pois temos que ir para casa antes do tempo.

- Vocês podem ir, eu fico responsável por elas. Elas podem ir conosco quando voltarmos e deixamos elas na casa de vocês.

- Ok, muito obrigada, Richei. - Freen agradece e nós nos despedimos dela. Indo até meu carro, abro a porta para que Freen entre e dou a volta, entrando do outro lado.

O caminho até a delegacia parecia horas. Dava para perceber que Freen estava nervosa; ela não falou o caminho todo. No momento em que ela foi colocar música na rádio, percebi que suas mãos estavam trêmulas, porém optei por não falar nada. Assim que chegamos à delegacia, mal estacionei o carro e Freen já estava saltando para fora do veículo.

Entramos juntas e avisamos que o delegado estava nos esperando. O policial pediu para que aguardássemos.

- Você está bem? - perguntei a Freen, porque quando segurei sua mão, estavam frias e trêmulas.

- Sim, é só que... - antes que ela terminasse de falar, o delegado apareceu em nossa frente. Nós nos cumprimentamos.

- Boa tarde, senhoritas. - Ele estende a mão e olha para Freen com interesse. - Bom, a senhorita deve ser a Sarocha. Sinto muito pelo que aconteceu. Bom, me acompanhem.

Ele nos guiou para dentro da delegacia até uma cela, onde um rapaz que aparentava ser muito jovem estava sentado no chão da cela, com as mãos na cabeça.

- Foi ele? - perguntei, espantada, olhando para o delegado.

- Bom, tudo indica que sim, e conseguimos uma confissão. O nome dele é Hugo Fernandes, ele tem 20 anos. Conseguimos imagens da câmera de segurança, rastreamos a placa do carro que nos levou até a casa dele e, quando a polícia chegou lá, encontrou o carro. O capô do carro estava amassado e com sangue. O prendemos e o trouxemos para cá, e ele confessou tudo. Ele falou que, no dia, tinha bebido muito e usado drogas. Segundo ele, não viu a senhorita - o delegado fala, olhando para Freen, que até agora não disse uma palavra - e, quando o carro se chocou com você, ele disse que ficou assustado, por isso fugiu. Agora precisamos recolher uma amostra do seu sangue para termos a certeza de que é o mesmo do carro.

Amores Inesperados: FreenBeckyOnde histórias criam vida. Descubra agora