Assim como Freen ordenou, Becky a soltou mas com receio de Freen fazer alguma coisa contra si, Freen após está desamarrada, massageou seus pulsos que estão avermelhado, depois saiu de cima da cama e foi ao banheiro, fez tudo isso sem olhar para sua esposa, por outro lado, Becky ficou confusa e esfregou a nuca se perguntando " o que foi que eu fiz?!" "Será que eu passei dos limites?"
...Depois de meia hora, Freen sai do seu closet arrumada com cabelo escovado, usando uma camiseta social cor vinho, e uma calça social preta. Becky só ficava na cama olhando os movimentos que sua esposa fazia, o silêncio estava a deixando nervosa, até que ela tomou atitude e finalmente diz:
-Posso saber a onde você esta indo desse jeito?
-E porque você quer saber? O que vai adiantar, você não confia em mim - Freen falou seca e firme, estava evidente a sua decepção.
-Eu confio em você sim, aconteceu que... - Freen não deixou a Becky terminar
-Será mesmo que confia?! Quer saber esse assunto não vai nos levar a lugar nenhum - Freen disse e logo em seguida saiu sem dizer mais nada fechando a porta do seu quarto com uma certa força.
[...]Freen quando estava prestes a sair de sua casa deu de cara com seu segurança, aquele mesmo cara que queria falar com ela assim que ela chegou em sua casa
-Lady Boss, eu realmente preciso falar uma coisa importante com você.
-Ok,sobre o que se trata?
-É sobre sua prima Nam, e a sua dama
-Sobre minha dama?! - Freen falava pensativa e curiosa sobre o assunto - pode falar.
-Bom, a sua prima esteve aqui hoje mais cedo.
-O que ela queria?
-Bom, segundo ela, ela queria ver sua esposa - o homem de preto falava com certo receio.
-Entendi, mas você não permitiu a entrada dela, né?
-Então, eu tentei, juro que tentei impedir a entrada dela, mas sua esposa apareceu e se intrometeu permitindo a entrada de sua prima, ela me ameaçou, e disse que quando você não está, eu tenho que obedecer as ordens dela.
-Seu incompetente, como você pode? - Freen segurou o seu segurança pela gola furiosa - e o que mais aconteceu? O que ela falou pra minha mulher?
-E-eu na-não sei, por favor me solta
-Eu deveria acabar com você por isso, mas não vou, pelo menos não agora, seu incompetente, - Freen solta a gola do seu emprego mas sem antes dá um leve empurrão - sai agora da minha frente. - Assim que Freen disse isso, o rapaz saiu correndo por medo caso Freen mudasse de idéia.
-agora faz sentido ela ter mexido em minhas coisas - Freen pensava -o que será que Nam disse a ela?! - sem perder mais tempo Freen foi até seu quarto a procura de respostas, respostas que só poderia ser respondida por Becky.
Assim que Freen chegou em seu quarto não achou sua garota.
-Rebecca, a onde você esta? - falou em um tom alto procurando até no banheiro desesperada, mas sem resposta, até que a porta de vidro dando uma visão pra sacada de seu quarto se abriu revelando a figura de sua mulher, usando um roupão, com cabelo molhado caído todo pro lado, aparentemente ela tinha acabado de sair do banho.
-Me chamou?
-Por que você não me falou que minha prima estava aqui? Por que você permitiu a entrada dela sendo que eu dei ordem para não permitir a entrada dela? E o que você conversou com ela? - Freen perguntava falando tudo de uma vez só, e toda afobada.
-Nossa! Quantas perguntas, isso é um interrogatório? - Becky falava sendo irônica, mal sabia ela do que Freen seria capaz de fazer estando nesse estado.
Freen se aproximou de Becky e segurou forte em seus braços.
-Não brique comigo, e me responde logo - Freen estava tão furiosa que quando Becky olhava para seus olhos, parecia que via um verdadeiro demônio em pessoa.
-Ei, calma, tá legal! Será que dá pra você me soltar primeiro, e não grite comigo, eu não sou uma de suas empregadas e também não sou surda - Assim que Freen notou o que estava fazendo rapidamente soltou os braços de Becky.
-Ok, me desculpa, mas a culpa é sua, você me deixa nesse estado.
-Tudo bem, vem cá - Becky estendeu a mão pra sua mulher e foi até a cama - senta aqui, eu vou te falar, mas eu preciso que você confie em mim - Freen concordo com a cabeça, e sentou na cama uma do lado da outra.
-Olha, eu deixei a Nam entrar pois ela disse que queria falar comigo - Freen ameaçou de falar alguma coisa mas Becky colocou o dedo indicador em sua boca impedindo de falar - deixa eu falar, só escuta. Bom! ela venho me alertar, porque segundo ela, eu estou correndo perigo, depois ela me falou como era a sua infância e me surgiu interesse de saber mais sobre você, foi por isso que eu vasculhei as suas coisas, já que você é uma pessoa extremamente fechada quando se trata do seu passado, e eu sabia que se eu te perguntasse algo você iria desvia do assunto. E também me falou do porque vocês pararam de se falar. Freen, você tem que parar de ser tão cabeça dura e conversar com a Nam, a Nam é uma boa pessoa apesar de você não acreditar que ela é. Porque pensa se ela fosse uma má pessoa, você acha que ela teria dado o trabalho de vir até aqui, sabendo da pessoa egoísta, mente fechada e esnobe que você é
-Eu sou o que? - Freen nunca tinha deixado alguém falar assim dela, apesar de todos temerem ela, bem lá no fundo ela nunca passou de uma garota infantil e egoísta. Bom! pelo menos era como Becky via ela.
-Isso mesmo que você ouviu, ou por acaso estou errada? Você só ouvi a si mesma, você tem medo da verdade! Todos ver você como uma "grande mafiosa" a mulher mais poderosa e mais temida por todos, mas para mim você não passa de uma...
-Uma o que? Fala, uma o que?
- Uma Covarde
-Nenhuma pessoa se atreveu a falar assim comigo desse jeito até hoje, e como você ousa? - Freen estava incrédula, e em estado de choque, se fosse outra pessoa a essas alturas, ela já teria matado, esquartejado, e torturado, mas como era a sua garota, ela não sabia como agir.
Becky suspirou tentando ser paciente, pegou na mão de Freen e a encarou com um olhar de compreensão
-Ouça Freen, Eu não sou qualquer pessoa, eu sou sua mulher, só sua, e se eu falo isso, é porque você significa muito pra mim, pode acreditar, desde que eu te conheci você vem demostrando muita imaturidade, e sinceramente isso me incomoda, você sempre age por impulso, e bipolaridade, você nunca fala o que realmente sente, sempre guarda pra si mesma, e isso me deixa muito mal.
-Mas...
-Não Freen, mas nada, Desde que nós estamos juntas, digo, juntas no sentido "cama" eu nunca escutei você falar "Eu te amo" se é que você sente por mim.
-Eu já falei uma vez
-Sim, mas você disse como "acho" e não como certeza. - Freen olhou para um canto fixo sem encarar Becky - Bom, eu estou falando isso porque é como eu me sinto, Eu te amo, e isso é mais importante do que todo o resto, e agora eu vou me calar e vou ouvir você.
Alguns segundos se passaram e o silêncio daquele quarto predominava
-Não vai dizer nada?
-Vou - Freen olhou no fundo dos olhos de Becky e disse - Eu sempre estive habituada a obedecer o meu pai, e não pensar nos meus próprios sentimentos, a não colocar tudo o que eu sinto pra fora... meu pai sempre falou que falar o que você realmente sente é colocar a sua arma na mão do seu inimigo
-Mas eu não sou...
-Deixa eu terminar de falar, então desde pequena eu me acostumei aguardar para mim tudo o que eu sentia... Falar o que eu sinto por você, para mim isso me torna frágil e vulnerável, pois você é meu ponto fraco.
-Tudo isso só pra dizer que sente o mesmo por mim? - os olhos de Becky estava lacrimejando parecia que iria chorar a qualquer momento.
-O que você acha?
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Minha dama. Freenbecky
FanfictionRebecca é uma jovem plebeia, ela é gentil, educada e humilde uma boa garota, entretanto, perdeu a mãe logo após seu nascimento, nunca conheceu seu pai, morava com seu padrasto, eles vivam passando dificuldades financeiras, seu padrasto era viciado...