Lar terrível lar

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Aldo já esta para terminar seu serviço na cozinha sozinho cantarolando baixinho, enquanto se concentrava na comida que prerava especialmente para seu patrão (Ravi), até ouvir as portas de acesso a cozinha serem abertas fortemente lhe chamando atenção e ao olhar para o autor dessa força nota ser a "Lady Boss", ela estava com uma expressão raivosa, cabelos bagunçados e roupas amassadas, e a mulher autoritária encarou o plebeu ali que lhe olhava

- oh... Olá Lady Boss, você esta bem... - Aldo olhou de cima a baixo para Freen e então sorriu nervoso pois não sabia o que dizer para sua "majestade" ,que lhe ignorou e passou andando em passos pesados e enquanto soltava resmungos até uma das geladeiras ali abrindo e procurando algo para comer - Ah, Lady Boss você por acaso está bem? Posso te ajudar em algo?

-Não. - Falou Freen olhando com seus olhos em um rápido vermelho porém mudando para seu tom comum, e Aldo ouvindo a resposta riu nervoso se afastando da Freen, que ficou em silêncio e fechou a porta da geladeira com sua mão segurando uma garrafa de vinho, logo indo para a saída da cozinha indo ficar sozinha. Entretanto, parou no meio do caminho ao ouvir bem o cochicho do Aldo .

- Minha nossa, o que aconteceu dessa vez?... - Aldo falou em susurro indo continuar o que estava fazendo, mas parou assim que ouviu Freen lhe responder como se fosse um segredo

- Aquela garota - Freen disse logo saindo de lá, o que fez o jovem plebeu se lembrar da nova "moradora" e de sua amiga que estava hospedada lá

-É mesmo, a noiva dela! Oh coitadinha será que já comeu algo! Vou ver, nada me impede, e vou também aproveitar para fazer um prato rápido para sua amiga.

O velho plebeu finalizou o jantar para seu superior, mas com sua ideia demorou mais um tempo, e mais um pouco por não fazer a mínima ideia do que ambas garotas gostavam de comer, então com a grande bandeja com os três pratos e jarras ali foi cuidadosamente até as escadas, respirando fundo subiu degrau por degrau rezando para que a bandeja não caísse de suas habilidosas mãozinhas

-Finalmente - Disse aliviado ao chegar no segundo andar sem ser derrubado e sorriu orgulhoso de si mesmo, sentido que fez mais uma vitória bem feita e um ótimo trabalho.

- Oi Aldo, quer ajuda com isso daí? - um segurança de repente apareceu em sua frente lhe oferecendo ajuda para levar a bandeja, quando realmente precisava não apareceu nenhuma ajuda mas agora que não necessitava apareceu, o que lhe irritou.

-Qual é?! Bom já que está aqui, toma leve isso para o nosso superior, ele já deve estar com fome - Então Aldo continuou a andar com a bandeja e os dois pratos e jarras para as ambas meninas o que fez o segurança perguntar para quem era aquilo - São para as duas meninas - Aldo bateu na porta do quarto a onde estava Irin, porém não obteve resposta.
Ao contrário de Rebecca que se encontrava deitada na cama completamente coberta pelo lençol, estando assim não permitia quem quer que aparecesse ali lhe visse com seu rostinho inchado e seus lindos olhinhos cheios de lágrimas tendo o sons ali no quarto apenas de seus soluços, a menina não estava gostando de nada daquilo tudo, pensava em seu "pai" seus amigos a escola, a menina estava tão imensa em seus pensamentos que se assustou ao ouvir o som da porta se abrindo e ela se desesperando ao pensar que poderia ser aquela mulher pervertida e continuou coberta fingindo estar dormindo, mas se surpreendeu ao ouvir uma voz doce

- Menina Rebecca - Aldo entrou no quarto e procurou pela menina, encontrando um corpo virado de costas vendo a figura de Rebecca encolhida, e para deixá-la confortável ao menos um pouco disse em aviso - Não é a Lady Boss - Então Becky abriu os olhos virando e encarou o plebeu desconhecido e viu que ele segurava uma bandeja com comida ali o que fez então Becky se sentar e continuar olhar para o mordomo que se aproximou devagar se apresentando calmamente.

- Oi menina Rebecca, eu sou o Aldo sou o mordomo e cogitei a possibilidade que você ainda não estivesse comido nada pelo tempo que você chegou aqui até agora, por isso lhe fiz essa janta espero que esteja do seu agrado, já que eu ainda não sei do que você gosta - ficou de frente para a menina lhe mostrando a bandeja com guloseimas que definitivamente ela não recusaria já que estava realmente com fome - eu também preparei para sua amiga, mas a porta do quarto "dela" estava trancada e provavelmente ela já estava dormindo.

- Sem problemas, tudo bem... M-muito obrigada mesmo senhor Aldo - a menina segurou a bandeja e a pós em cima de suas coxas olhando para a comida e então devagar pegando na jarra e pondo um pouco do seco em seu copo de vidro com cuidado para não derramar, e se sentindo ainda um pouco desconfortável já que estava sendo observada pelo mordomo.

- Querida não precisa me chamar de senhor, Aldo já esta ótimo, sim?! - falou no tom brincalhão com a Becky que continuou em silêncio, mas então ele se aproximou da cama e se sentou devagar do lado da menina, começando a olhar ao redor do quarto, e então olhou para Becky que já estava comendo devagar assim perguntando para ela em dúvida - está bom? - a menina concordou com a cabeça.

E então eles ficaram assim por alguns segundos Rebecca estava jantando e Aldo pensava em como conversar com ela sem deixá-la descontável, então respirou fundo, ele a olhou novamente em dúvida com uma voz calma e pouco baixa para não assusta-la.

-Rebecca, está difícil ficar aqui apenas por essas horas? - Disse sem desdém e então vendo Becky parar de comer lhe olha com os olhinhos marejados que lhe dava dó logo concordando resmungando com sim - menina Rebecca, sei que ainda sou um desconhecido para você, mas acredite estou aqui para o que você precisar, okay? Confie em mim, vai ficar tudo

Becky ouvido aquelas palavras mesmo vindas de um desconhecido sentiu uma pura verdade e confiança, se comovendo com isso se permitindo desabar em lágrimas e então abaixou a cabeça para desfarça, porém viu movimentos vindo do mordomo e quando o notou novamente viu o mesmo com os seus braços abertos em sua direção como se silenciosamente dissesse "Venha, pode me abraçar" e foi assim que Becky fez largou a bandeja em cima da cômoda se aproximou dele e o abraçou bem forte apoiando seu rosto no ombro do mesmo que retribuiu, a jovem Rebecca precisava apenas desse abraço e palavras que lhe trouxesse confiança.

- Não precisa me chamar pelo meu nome, me chama apenas de Becky - disse a menina com a voz trêmula e em soluços por causa do seu choro.

- Certo Becky, não se preocupe vou te ajudar no que precisar, vou estar aqui para você no nosso lar doce lar, certo? - A menina chorando no ombro do mais velho e se sentindo bem apenas susurrou um sim trêmulo, e então eles ficaram ali na grande cama abraçados, o velho plebeu começou a fazer uma carícia nos cabelo da menina e ela se acalmando ali em seus braços, se sentindo bem.

Porém não estava sozinhos na porta do quarto um pouco aberta havia um vão entre as duas grande portas que permitia uma visão para dentro do quarto de quem visse por fora, e era isso que acontecia, uma mulher de estrutura um pouco alta de cabelos amarrados em rabo de cavalo usando uma saia curta e blusa de mangas compridas que lhe marcava, espionava os dois ali dentro, essa mulher era uma "capacho, faz tudo" da Freen em outras palavras a secretária dela, chamada Heidi, ela foi a única a tentar se aproximar e seduzir Freen, mas nunca obteve chances positivas, já que a própria a rejeitava, mas nunca desistiu de conquista-lá. Ficou com raiva de achar que uma pobre coitada iria tomar seu lugar então Heidi apenas parou de espionar olhando para baixo disse baixinho com um sorriso ambicioso.

-Lar doce lar?, Coitadinha, vou corrigir isso... Seria na verdade, lar terrível lar



Bom!, gente é isso , espero que tenham gostado, e mais uma vez, desculpe pelos erros de escrita, estou tentando melhorar, um abraço e até o próximo capítulo

 Minha dama.                                                   Freenbecky Onde histórias criam vida. Descubra agora