26 de Abril de 2031
Ponto de vista da Moon
Enquanto estava numa van dentro daquele saco preto, senti uma agulha em meu braço e adormeci.
Quando acordei, eu estava de camisa de força em uma sala toda branca.
Eu: só pode ser brincadeira.
Jinks: Moon Chapman.
Olhei para cima e havia uma janela de vidro. Jinks estava atrás dela segurando um microfone.
Eu: muito legal a pegadinha, viu, meu brother. Cadê as câmeras? Cadê o Silvio Santos?
Jinks: Moon, você foi flagrada beijando uma mulher em Rublic Benantarc-
Eu: calma lá, amigão. Como assim beijando uma mulher? Eu sou muito bem casada, ok? Você já deveria saber disso muito bem.
Jinks: então o que estava fazendo sozinha com a esposa de Oisin Solis na Casa 505?
Eu: conversando, ué. Vai proibir duas amigas de infância de conversarem também? Tu tá é muito tirano, mesmo.
Jinks: primeiramente, eu sei muito bem da história que vocês tiveram juntas e segundo, mais respeito ao falar com seu presidente.
Eu: meu uma ova, não votei em você. Você tá fazendo dez quilos de merda por metro quadrado nesse país e eu ainda tenho que te respeitar? Ah, me poupe.
Jinks: vejo que não amadureceu nada. A senhora foi flagrada cometendo homossexualismo e terá que ficar confinada aqui até lhe curarmos.
Eu: a Bettie não ia gostar disso, hein. Deixa os LGBT+ em paz, seu mocorongo.
Jinks: a Bettie é minha esposa e quem sabe do que ela gostaria ou não, sou eu. Não se preocupe, fiz o favor de te sequestrar sem ninguém perceber, para não manchar a minha reputação já que antigamente você era apresentada à sociedade como minha filha. Ninguém pode saber que o presidente Jinks tem uma filha internada aqui, não concorda?
Eu: filha? Eu? Faz-me rir.
Jinks: vejo que está mais cautelosa com as palavras. Vejo que está mais gentil. Você percebe agora que não tem mais saída pelos seus crimes, estou certo?
Eu: eu só quero acabar logo com essa conversa. Você está me enchendo o saco.
Jinks: você parece estar com o dedo em um gatilho, mas é sem sucesso, garota insolente. Você apenas atirará no próprio pé. Você se acha um mensy de prata, uma chama dourada, mas você-
Eu: você dirá que sou como água suja e chuva ácida.
Jinks: você é uma assassina perfeita, sabe mesmo premeditar seu alvo.
Eu: claro, Jinks. Minha identidade é desconhecida, mas Armyst inteira sabe meu nome.
Eu sorri para provocar sua raiva.
Jinks: é óbvio, afinal, você é uma assassina insensível e fria. Você fala em itálico, mas seus atos estão em negrito.
Eu: você me chama assim, mas é o exemplo perfeito da arrogância, então abaixe seu tom.
Soltei uma breve risada.
Eu: você deveria me amar mais, afinal, eu sou o monstro que você criou.
Jinks: não fale mais nada, porque odiaria perder a paciência e ter que matá-la.
Eu: pra me matar você precisa se resolver com muita gente, Jinks, depois não diga que não te avisei.
Jinks: você está passando dos limites.
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A Guerra por Armyst
AçãoO ano é 2030 e, assim que Jinks consegue aplicar um golpe de estado em Armyst e se tornar o ditador, Moon com a ajuda de Sun, Lucy e Markov decidem reunir seu grupo de amigos de infância para tirá-lo do poder e assim surge Hydra, uma gangue formada...