38 - No escuro 🌶️🌶️🌶️🌶️

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O capítulo de hoje é somente para maiores de 18 anos. Escrever os momentos íntimos do Fred me deixam insegura como escritora. Ele gosta, quer, mas precisa de uma conexão de afeto, dai quando termino de escrever fico em dúvida se tá sexy o suficiente, ou doce demais, ou sem graça, ou ruim... O cara tem uma alma complicada em todos os sentidos. Enfim, leia com carinho e saiba que seus comentários contribuem para que eu encontre o tom certo para esses momentos eróticos, comente sem dó porque levo tudo em consideração.

- Ou eu tenho um diferente conceito de beleza! - ela diz e morde a unha do indicador. - eu não posso confiar somente nas suas palavras.

- Ah, já entendi, você é o tipo de gatinha que precisa conferir, tipo goiano?

- Talvez - ela responde e olha na minha direção. - Espera, por que goiano?

Me aproximo ainda mais disposto a continuar nosso bate e volta, ela tá flertando, eu também, tá escuro, tem uma tempestade lá fora enquanto estamos aqui quentinhos, tudo deixa o clima mega sexy.

Minha vista desce sobre os mamilos que apontam debaixo da blusa, ela tá com frio e eu sou um ótimo cobertor.

A chaleira apita e Fabrine desliga o fogo extinguindo com a chama toda a luminosidade do ambiente. Tateia a bancada até encontrar as canecas com os saquinhos de chá e devagar coloca um pouco da água fervente em cada uma. Sei porque sinto o perfume de fruta que começa a exalar no ambiente.

- Eu tenho um amigo, Lulu, que diz que goiano vê com as mãos, posso mostrar como sou o cara mais bonito que você já viu. Posso?

Ela tosse, engasga na própria saliva, acho, mas permanece encostada no balcão depois alcança o recipiente quente e trás para frente do rosto, sei porque sinto seu assoprar e a fumaça quente no meu pescoço.

Ela toma um gole e ouço o líquido lhe descer pela garganta. Minhas mãos devagar tocam sua cintura, depois vão subindo e como fez comigo na escada procuro suas mãos, levo a caneca aos meus lábios e tomo um gole da bebida quente.

- Gostou?

- De você ou dá chá?

- Do chá - ela diz baixinho - você não me conhece pra dizer se gostou de mim.

- Eu gostei de você. - digo e pego a caneca das suas mãos colocando atrás do balcão.

- Você pensaria diferente na luz do dia.

Não entendo o comentário, acho que é a primeira vez em quase 20 anos de existência que um flerte meu falha, começo a cogitar se estou perdendo o jeito quando suas mãos agarram o cós do meu jeans. O gesto não é delicado ou tímido, firme ela puxa o tecido e coloca os polegares na minha pele.

- Por quê? Você ficaria ainda mais perigosa do que agora, molhada e com o escudo do meu time?

- Perigosa eu não sei, mas afugento homens, sabia?

- Bom, assim eu me sinto ainda mais especial.

Sem exitar ela procura minha boca, seus lábios gelados encontram os meus, no principio é um pouco desajeitado e ela parece insegura, quando nossas línguas se tocam ela instantaneamente relaxa e suas mãos agarram meus bíceps com vontade, levo a mão direita à sua nuca guiando o beijo, com a esquerda acaricio seu rosto.

Ela suspira e geme bem baixinho aprovando meu gesto.

- Você cheira bem. - diz numa voz de sonho.

A boca macia retoma o beijo, vai ficando com mais vontade, as mãos mais corajosas, sinto seus dígitos avançarem para dentro da minha camiseta e dá um passo esmagando o corpo contra o meu. Deixo que minhas mãos desbravem, rosto, braços e tronco, vou descendo e subindo várias vezes até que sinto a costura das estrelas são paulinas.

Fred 2.0Onde histórias criam vida. Descubra agora