48 - Maurício 🌶️🌶️🌶️

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Capítulo muito esperado, ah é para maiores de 18 anos.

O vento frio de dezembro é bom, Aretha me aperta mais. Preciso que ela diga sim, quero abraçá-la de volta, fazer cafuné, arrancar suas roupas e beijar cada pedacinho da pele morena.

Quando paramos no meu prédio ela tira o capacete, exibe um sorriso imenso. É ótimo saber que Fred está do meu lado, me alivia um pouco a culpa de arrancar as roupas da gata antes de ter a bênção do Thomas.

O percurso do elevador é silencioso, ela não se esquiva quando tomo sua mão. Abrimos minha porta e ela vai direto para a cozinha, abrindo a geladeira procura vinho.

- O bar agora fica na sala - digo e a mulher segue para o armário debaixo da TV. - mas talvez misturar um monte de coisas não seja boa ideia.

- Maurício, ficar sóbria sem subir em cima de você é uma tortura, preciso beber mais.

- Ou - digo abrindo a garrafa para ela - tu pode dizer sim e nós vamos para cama, agora.

- Fazer o quê? - ela toma a garrafa e bebe no gargalo.

Socorro, a mulher toma vinho quente!

- Aretha...

- Tá vendo? Talvez seja culpa minha, eu não sou gostosa quanto eu achava.

Ela empurra a garrafa no meu peito e pega Ferdinando que vem entrando na sala, o gatinho abraça Aretha e não demora para ouvirmos seu ronrom. Ela caminha para o meu quarto e fecha a porta.

- Se tu acha que vou cair nessa tá enganada! Não é sexy... - abro os armários tirando os ingredientes para a receita do Frederico - dai eu começo a dizer o quanto é gostosa, minutos depois estou entre suas pernas e ela não me deu um sim.

Lavo as mãos, depois bato a manteiga com açúcar, adiciono os demais ingredientes com a certeza de que agora Aretha dirá sim, tenho um ingrediente mágico para melhorar as bolachas do Fred. Da geladeira retiro quatro barras de Laka.

Aquele negócio amargo que eles chamam chocolate deveria ser proibido. O Frederico colocou a massa no freezer um pouco, mas meu freezer não é de rico, aliás a geladeira é antiquíssima e provavelmente terei de trocar em algum momento.

Distribuo o chocolate picado na massa e coloco no forno, 15 minutos até receber meu sim.

Aretha está na cama brincando com Ferdinando, eu gosto do gatinho, até já sinto falta dele, ter gato é tão legal quanto ter cachorro, a diferença é que eles não fedem e mais parecem um humano.

Ontem me peguei conversando com o Ferdinando e por alguns minutos tive quase certeza que ele estava entendendo.

- Vou morder seu gato, ele é muito fofo! - Aretha ameaça segurando a patinha escura.

- Que gato sortudo. - digo ao pé da cama.

Sem cerimônia puxo Aretha para baixo e vou retirando seu sapato. Ela tem os pés pequenos, unhas pintadas de um rosa discreto, beijo seu pé e ela tenta puxá-lo, sorrindo, provavelmente sente cócegas.

Minhas mãos vão para a renda da meia calça, o tecido vem devagar, primeiro de uma perna depois da outra, ela observa meus gestos, olhos brilhantes, sóbria demais pra fingir não saber o que eu quero.

Tenta subir na cama, mas tomo seu pé, seguro o direito e começo a massageá-lo.

- Fuuuuuck, that's good (1)!

- Just enjoy (2). - eu digo.

Seu inglês é sexy. Ela fecha os olhos e devagar relaxa, Ferdinando brinca com os dreads coloridos do seu cabelo.

Fred 2.0Onde histórias criam vida. Descubra agora