Somente amigos? || Suguru Geto

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Suguru Geto.

Encaro os papeis em minha mesa e suspiro, não aguento mais essa empresa, preciso de férias... preciso de Anya, meu Deus como eu queria a mulher aqui agora. Encaro o horário em meu computador e me levanto, amarro meu cabelo e pego meu celular.

Passo pela sala de Satoru e esta silenciosa, então sei que coisa boa não esta acontecendo ai, apenas mando uma mensagem avisando que estou saindo para almoçar e entro no elevador.

Normalmente muitos fotógrafos ficam em frente a nossa empresa, mas quando a porta se abre me assusto com o tanto de câmeras, arqueio uma sobrancelha e saio.

— Senhor Suguru, poderia responder uma pergunta? — Encaro o homem — O senhor esta mesmo casado? Vai ser mesmo pai? — Droga, Satoru.

— Estou em um relacionamento — Respondo simples e continuo andando.

— E O FILHO? — Escuto alguém gritar e sorrio.

— Logo logo — Entro em meu carro e ligo, saindo assim que os seguranças retiram toda aquela gente da frente.

Queria buscar Anya para podermos almoçar juntos, mas fiquei sabendo que hoje a sua agenda estava um pouco cheia, vou almoçar e mandar que entreguem alguma coisa para ela comer.

Paro em frente ao restaurante e saio, vou até uma das mesas e me sento, encaro o cardápio e vejo o garçom se aproximar, faço o pedido e o homem se afasta. Coloco a mão em meu rosto e pego meu celular, entrando na conversa da mulher.

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Anya 🤍.

— Oi, já almoçou?

— Oi, ainda não, terminei o ultimo agora.
— Porque?

— Nada não, vou mandar uma comida para você.

— Uma comida? Que tipo de comida?

— Oque você quer?

— Batata frita.

— Então vai ser batata frita.
— Mais alguma coisa?
— Alguma sobremesa?

— Você.

— É oque, mulher?

— NÃO COMO SOBREMESA.
— So queria você.
— Meu Deus.

— Relaxa amor, a sobremesa é você.

— Suguru Geto, eu vou te bater.

— Você que começou.

— Palhaço.
— Seja fofo comigo.

— Anya, você é a coisa mais linda é incrível que ja apareceu na minha vida, o meu amor por você vem de tempos e so aumenta a cada dia que passa... posso te comer?

— Se não fosse por esse final, até casava com você.

— Hum.
— Chatona.

— Trás minha comidaaa.

— Tabom, tabom.
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Desligo o celular e me levanto, indo até o garçom, peço para que embrulhe o meu pedido para a viagem e mais um prato tradicional brasileiro com batata frita, sei que Anya gosta.

O pedido é entregue e passo o cartão, saindo do estabelecimento em seguida e indo até meu carro.
Anya é o amor da minha vida, nunca tive dúvidas disso, mas depois do acontecimento nas fotos... não consigo tirar a mulher da cabeça.

Paro o carro e saio, indo para casa. Seguro as marmitas com cuidado e destranco a porta, entro e esta silenciosa, Gojo não esta em casa.

— Anya?

Satoru Anya.

Saio do banheiro e visto o roupão, descendo rápido, sorrio e ando até o homem, pegando as marmitas de sua mão. O cheiro esta muito bom, estou morrendo de fome, não comi nada hoje ainda.
Me viro para Geto e seu olhar esta em mim, arqueio uma sobrancelha e vejo que se aproxima, seus olhos são os mesmos do dia das fotos, me encaram da mesma forma.

— Geto... — As marmitas são tiradas de minha mão e colocadas em cima do armário, olho feio para ele e suas mãos seguram forte em minha cintura, me erguendo e colocando sobre a mesa — Suguru...

— Oque falei sobre me chamar assim? — Chega o rosto perto do meu — Você ta me provocando?

— Não... porque estaria? — Abaixa o olhar e encaro o roupão — Era isso ou você me veria pelada.

— Eu não ligaria — Sorri e estreito os olhos para ele — Tabom, foi mal então — Suspira e ia se afastar, mas seguro sua mão e o puxo para perto.

— Vai ficar parado ai? — Seu rosto muda para uma expressão de surpresa e para um sorriso safado em questão de segundos.

Encaro suas mãos e vejo irem até o laço que segura o roupão fechado, logo sendo desfeito. Seus dedos passam entre o vão que tem no tecido e a pele de meu pescoço, o abrindo lentamente. Ergo o rosto e seu olhar continua no tecido sendo afastado, o brilho que esta ali é lindo.

— Tem certeza? — Concordo — Se você esta falando...

Continua...