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Suguru Geto.

Abro meus olhos e bocejo, sentindo algo sobre meu peito. Olho para baixo e reconheço os cabelos brancos, sorrio e beijo sua testa, voltando a encarar o teto.

Anya é boa em tudo oque faz, tudo mesmo, foi sem dividas o melhor sexo da minha vida. Fizemos a tarde toda, agora ja é noite e sei que Satoru ja deve estar chegando, é melhor eu ir tomar um banho e reconhecer as roupas que deixamos na cozinha.

Com cuidado deito a mulher em meu travesseiro e cubro seu corpo, tiro os fios de cabelo de seu rosto e sorrio. Pego uma roupa e vou para o banheiro. Um banho quente era a unica coisa que faltava para meu corpo terminar de relaxar, lavo meu cabelo e saio, ja vestindo a roupa que trouxe para ca.

Saio do banheiro e vou para a cozinha, pego minhas roupas e o roupão de Anya, deixo tudo no cesto de roupa e volto para a sala, pegando meu celular em cima do sofá. Olho para minha barriga e sorrio com os arranhados ali, não pensa muito Geto, Anya não vai poder te acalmar se lembrar demais.

— Tudo bem, tudo bem — A porta é aberta e Satoru entra — A vai se fuder, velho vagabundo — Desliga o celular — Suguru — Fala animado mas seus olhos se arregalam — Suguru?

— Oque? — Arqueio uma sobrancelha.

— A Anya acha que é vampira? — Cruza os braços — Você ta todo marcado, cara.

— Acontece — Dou de ombros — E ela ta pior.

— Depois eu é que sou o safado pervertido — Senta no outro sofá.

— Vou pedir algo para comer, oque você quer? — Encaro o homem que parece pensar.

— Mexicana? Amaria uma mexicana agora.

— Pode ser — Coloco no aplicativo — Vou pedir varios, ai vamos comendo juntos quando a Anya acordar.

— Tabom... — Um barulho alto me faz arregalar os olhos, vou para a escada e subo rápido, entrando no quarto. Anya esta no chão, vou até ela e a ajudo a levantar — Esta tudo bem?

— Ta sim — Sorri e suas bochechas estão vermelhas — Eu to bem — ri.

— Eu te machuquei? — Nega — Certeza?

— Certeza, eu to legal, acho que não estou acostumada a ter três orgasmos em um único dia — Sorrio e ajudo a sentar na cama — Obrigada.

— Eu também nunca tinha feito isso — Me abaixo em sua frente — Mas fico feliz que tenha sido com você.

— Ta fofo agora...

— Eu sou fofo, querida — Me levanto — Vamos pedir comida mexicana, quer ir tomar um banho? Acredito que até você sair, ja vai ter chegado.

—  Quero — Se levanta de vagar e encaro seu corpo. Anya esta muito marcada, sua barriga, peitos e pescoços contem chupões, sua cintura e coxas estão vermelhas com as marcas de meus dedos — Sai, pervertido.

— Não posso mais olhar seu corpo? — Estreita os olhos para mim — Tudo bem, vou descer, seu irmão ta ai.

— Tabom — Lhe dou um selinho e saio do quarto.

Satoru Anya.

Não sinto minhas pernas direito, esta ardendo... la, mas não é uma dor ruim, é uma ardência boa, trás até saudades. Pego uma roupa e a toalha e ando até o banheiro, forçando minhas pernas a fazerem oque mando.

Ligo a banheira e entro, deixando que a água quente encha. Respiro fundo e relaxo o corpo, sentindo como se estivesse tudo derretendo, amo essa sensação. Fecho meus olhos e me mantenho em silêncio.

— ANYA — Escuto a batida forte na porta e abro os olhos com o susto — SEU MARIDO QUER ME MATAR.

— Porque Geto quer te matar?

— EU TIVE QUE PASSAR O NÚMERO DELE PARA A EMY, POR CAUSA DO TRABALHO — Suspiro — Ajuda seu irmão, por favor.

— Quem é Emy, não conheço nenhuma Emy.

— Anya — Escuto a voz de Geto — Emy é aquela maluca que você foi me ajudar, ela estava dando em cima de mim.

— Ata — Emy... EMY. Me levanto da banheira e pego o roupão, o vestindo e prendendo. Abro a porta e encaro os dois homens — Devo me preocupar com essa Emy?

— Não né, eu não vou fazer nada — Arqueio uma sobrancelha para o moreno — Você me conhece.

— Eles tem que conversar sobre cores de etiquetas e essas coisas, é a parte do Geto, não minha.

— Você, Satoru... ta tentando atirar o homem para outras? — Seus olhos se arregalam — Faz isso que eu posto foto sua quando era bebê, parecendo uma lagarta da neve.

— Você não faria isso — Estreita os olhos para mim.

— Fala duvido.

— Duvido — Responde baixo.

— Meu pau no seu ouvido, albino velho rabugento, para de passar o número do Geto — Cruzo os braços.

— Isso amor, me protege, toma meu celular, responde ela ai — Me entrega o aparelho e abro a mensagem.

Número desconhecido.

— Ola, aqui é a Emy.
— Da empresa de colaboração.
— Esse número é de Suguru Geto?
— Satoru Gojo que me passou.
— Precisamos conversar

— Oi, é ele.
— Pode me mandar as opções por aqui mesmo.

— Podemos marcar de ir para algum lugar?
— Seria melhor pra vermos as opções, sabe?

— Olá, aqui é Anya Satoru.
— Geto esta um pouco ocupado no momento, agenda cheia. A opção de escolha pessoalmente não será possível.

— Posso conversar com o ele?

— No momento ele esta ocupado.

— É sobre trabalho, estaria ocupado com mais oque de importante?

— Coisas que não podem ser ditas para uma desconhecida como você.
— Peço novamente que mande as opções por aqui.

— Claro...

Desligo o celular e o entrego para Geto, sorrio e caminho até meu quarto, fechando a porta em seguida. Mulherzinha atirada, porque estou sentindo que ela vai ser um pé no saco por um bom tempo?

Continua...

Somente amigos? || Suguru GetoOnde histórias criam vida. Descubra agora