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Encaro suas mãos que continuam ali no tecido, respiro fundo e sinto o roupão cair por meus ombros, parando so quando encosta na mesa. O vento gelado do ar condicionado faz com que todo o meu corpo se arrepie, mas piora quando a mão de Suguru encosta em minha cintura.

Ergo o olhar e seus olhos avaliam cada centímetro do meu corpo, meu pescoço, meus peitos, minha barriga, minha intimidade e minha coxa. Sua mão livre vai até minhas pernas e as abrem lentamente, fazendo com que ele se encaixe no meio delas, sem encostar em mim.

Passo minha mão por seus braços, parando em seus ombros e descendo até o primeiro botão. Abro todos e tiro a camisa social que Suguru usa. Seu olhar esta em mim e avalia todos os movimentos que faço, passo à mão em seu tanquinho, descendo até o cinto que esta em sua calça, o tirando e deixando junto da camisa.

— Anya — Olho para seu rosto — Você quer mesmo isso?

— Como assim? — Arqueio uma sobrancelha.

— Você tem vinte e dois anos, eu tenho vinte e oito — Suspira — Eu quero muito você... a anos, mas você prefere ficar com um homem velho do que com alguém da sua idade?

— Você fala demais, Geto — Puxo seu rosto para perto e o beijo.

Os beijos de Geto foram os melhores que ja dei, sua boca é macia e não tem medo do que esta fazendo, sempre brincando com sua língua e com meus lábios, os chupando um pouco forte demais, mordendo e deixando selinhos durante o beijo.

Um aperto é dado em minha cintura e respiro fundo, abro o botão de sua calça e a abaixo. Sem nem parar o beijo, Suguru retira a calça que esta em seus pés e abaixa a cueca junto.
Paro o beijo e olho para baixo, e puta que pariu... como isso vai entrar dentro de mim? É grande, muito grande, acredito que nunca tenha visto um assim.

— Oque? Não gostou? — Nem se quer consigo parar de olhar.

— G-gostei, mas é... grande, né? — Sus mão segura em meu queixo e levanta minha cabeça.

— Eu vou ser carinhoso.

— Eu pedi para ser? — Seus olhos se arregalam um pouco — Quer dizer... eu quero que seja, no começo, depois não.

— Tudo bem — Sorri.

Iniciamos outro beijo, cada canto da minha boca é explorada e agora meu corpo esta da mesma forma. Seu corpo se aproxima mais do meu e abro mais as pernas, sentindo que seu membro esta encostando me minha intimidade, me fazendo suspirar.

Sua mão sai de minha coxa e agora ele está encaixado em minha entrada, respiro fundo esperando que seja finalmente colocado, mas não acontece, esta passando lentamente por tudo, esta me provocando. Paro o beijo e encosto meu rosto em seu ombro, sua mão segura em meu cabelo e vira meu rosto para ele.

— Suguru — Falo baixo e o encaro — Não faz isso...

— Porque, amor? — Continua com oque esta fazendo — Quer que eu coloque?

— Sim, quero...

Novamente sinto se encaixar em minha entrada, olho para seu rosto e seus olhos estão me encarando, seu peito sobe e desce com certa rapidez. Mordo seu lábio inferior e seus olhos se fecham por um segundo, mas são abertos e seu membro escorrega para dentro de mim, causando um gemido em ambos.

— Meu Deus — Fala baixo e continua me olhando, sem se mexer — Você é tão...

— Tão oque? — Prendo minhas pernas em volta de seu quadril.

Suas mãos seguram forte em minhas coxas e me levantam da mesa sem dificuldade, Suguru vai em direção as escadas e sobe, entrando em seu quarto. A porta é trancada e sem nos separarmos, me deita na cama continuando por cima.

Seus movimentos começam lentos e suspiro, finalmente sentindo oque queria a anos, Geto dentro de mim. Seu braço se apoia mais ao lado de minha cabeça e uma de minhas pernas é levantada, me fazendo gemer alto quando termina de se colocar em minha intimidade.

— Amor — Falo baixo e recebo um resmungo como resposta — Porque esta lento?

— Porque tenho medo de te machucar — Não está ruim, acho que nem teria como somente por ser Geto... mesmo estando lento, vai fundo, oque torna as coisas boas.

— Não precisa de medo, por favor — Ele concorda.

Em um segundo Suguru ja segura fortemente minha perna e seus movimentos são rápidos, deixo gemidos altos escaparem sentindo seu membro inteiro dentro de mim, fazendo com que tudo se contraia contra ele.

Seu corpo esta suado, passo à mão em seu tanquinho e tampo minha boca quando recebo uma estocada forte, sua mão segura as minhas duas e as prendem em cima de minha cabeça.

— Quero ouvir você gemer, e afinal, estamos sozinhos em casa.

Seus lábios se juntam aos meus e os movimentos rápidos continuam, sei que ainda não esta dando tudo de si, so pela estocada que recebi agora pouco, e eu quero que de tudo de si. Me afasto do beijo e o homem me encara, ainda sem parar os movimentos.

— Posso mudar a posição? — Sua expressão é de surpresa, recebo um aceno de cabeça e sai lentamente de dentro de mim.

Seu corpo se afasta do meu, sentando na cama e suspiro, me sento e viro de costas, ficando de quatro para ele. Pode ser um pouco vergonhoso para alguns, mas preciso sentir Suguru assim, preciso do corpo dele junto ao meu assim.

— Amor... — Viro um pouco o rosto, o olhando — Porra... você é tão gostosa.

Meu rosto queima pela vergonha e sem avisar, se enfia novamente em mim. O calor se espalha automaticamente, aperto o travesseiro que esta um pouco acima de minha cabeça e afundo meu rosto em seus lençóis.

Os movimentos rápidos parecem estar ainda mais rápidos, seu corpo corresponde ao meu e tudo oque fazemos parece certo. Sinto meu cabelo ser puxado para trás com força e suas estocadas ficarem forte, não controlo os gemidos e o homem também não. Os barulhos que nossos corpos fazem ao se baterem, so torna tudo ainda melhor.

Um calor se espalha por meu corpo e sei que estou chegando no meu limite. Geto se coloca forte e se força mais contra mim, minhas pernas fraquejam e porra... ele acertou na primeira vez meu ponto sensível. Outra colocada forte e acerta novamente, minhas pernas agora tremem e meu cabelo é solto, segurando minhas coxas e as dando um pouco de sustentação.

Os movimentos voltam a ser rápido e forte, os gemidos altos continuam preenchendo o quarto e chego ao meu limite. Seu corpo continua se chocando ao meu sem se importar se minha intimidade está sensível ou não.

Suguru sai de dentro de mim e me deita, se deitando em cima de mim e colocando novamente sem membro. Suas estocadas agora são rápidas, e seu olhar esta sobre meu rosto, mas não dura muito ja que seus olhos se fecham e sinto seu líquido me preencher. Seu corpo cai por cima do meu, sei que não esta colocando todo o seu peso, até porque eu não aguentaria.

Nossos corpos suados estão juntos, sinto seu coração acelerado, sua respiração ofegante e seu peito subir e descer junto ao meu. Olho para seu rosto e o homem me encara, sorrio e me ajeito sobre a cama.

— Ei — Arqueia uma sobrancelha para mim — Esta cansado?

— Eu? — Concordo — Não... nem um pouco, porque?

— Então porque ta parado? — Seus olhos se arregalam para mim e sorrio — Eu sei que tava se segurando, mas eu não quero que tenha dó...

— Dó? — Sorri ladino — Amor... — Arruma seu corpo sobre o meu — Abre mais as pernas.

Continua...

N/A: Não foi o melhor hot que ja escrevi, mas prometo compensar nos próximos.

Somente amigos? || Suguru GetoOnde histórias criam vida. Descubra agora