Piquenique

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Tudo estava claro quando acordei na manhã seguinte, ainda com os olhos fechados passei a mão do lado onde Yoko havia dormido, mas ela já tinha se levantado, me estiquei na cama dela inebriada com o perfume, com o peito leve sem pensar nos meus problemas.

Não devia ser tarde porque sentia como se tivesse apenas cochilado, a saudade dela era tamanha que fizemos amor a noite inteira e repetiria tudo outra vez se ela tivesse permanecido deitada.

Sorri com os meus pensamentos pervertidos, contudo estar com ela me deixava assim, como uma adolescente apaixonada, eu adorava isso.

Pensei em me levantar, mas o meu corpo insistiu em ficar imóvel e logo apaguei:

- Acorda dorminhoca – Ouvi-a sussurrar em meu ouvido – Nem pense que vamos ficar o dia inteiro aqui – Ela disse divertida.

- Só mais um minuto – Resmunguei abraçando o travesseiro com o cheiro dela, lhe dando as costas.

- Nem mais um minuto – Yoko falou puxando o edredom deixando o meu corpo a mostra – Pensando bem... Acho que poderia aproveitar de você assim! – Ela riu.

- Yoko – Alertei-a – Não me provoca, você sabe que eu não resisto a você!

- Estou contando com isso.

Ela pulou em cima de mim e ficou beijando o meu pescoço, depois foi descendo para as minhas costas, fazendo o meu corpo arrepiar, uma de suas mãos foi da coxa até a minha intimidade, ela puxou a minha calcinha e começou a massagear o meu clitóris, me deixando com mais tesão.

Eu a deixei fazer aquilo cega pelo desejo de me fundir a ela, mas pra mim era estranho ser dominada, somente duas mulheres haviam conseguido essa proeza, a minha ex “que nunca mais apareça” e a Yoko.

Eu rebolei pra ela, deixando-a mais confiante, não controlei o gemido, não tinha controle sobre mais nada... Ela me pegou por trás e começou a me masturbar. Aquela posição me deixou vulnerável aos seus caprichos e de certa maneira eu estava apreciando.

Então ela me penetrou com seus dedos finos, investindo lentamente, me torturando como eu fiz com ela na noite anterior, me deixando mais excitada:

- Faye – Ela gemeu junto comigo – Você é tão quente!

Abri mais as pernas para ela ter acesso total e ela aumentou o ritmo, tentei controlar a respiração, contudo era inútil, em determinado momento eu só pensei em gozar pra ela, em ser apenas dela como ela era minha.

Seus lábios ainda distribuíam beijos, mas também leves mordidas e chupões, sua mão cada vez mais atrevida e feroz.

Quanto mais eu me perdia no deleite, mais ela deixava claro a sua fome de mim, eu sentia a sua virilha encostando no meu traseiro todas as vezes que ela aprofundava a penetração, rebolando junto comigo como se estivéssemos dançando.

De repente eu senti o meu interior se contrair tentando expulsá-la de mim, surgindo pequenos choques por todo o meu corpo e minha energia se desfez enquanto o meu prazer encharcava a cama, Yoko tirou a mão e empurrou a minha coxa me ajudando a fechar as pernas e me abraçou:

- Agora estamos quase quites – Ela sussurrou mordendo o lóbulo de minha orelha – Essa foi uma leve demonstração.

- Menina travessa – Brinquei me virando pra ela.

Ficamos deitadas por alguns minutos somente nos olhando, de vez em quando eu acariciava o seu rosto e os seus cabelos e voltávamos a unir as nossas mãos.

...

Seguimos de carro para o parque central, depois de um café da manhã reforçado, já estava pronta para aproveitar aquele sábado, liguei para a Ice e combinamos de passar a tarde fazendo um piquenique com as nossas amigas, Ploy iria levar o Kitti e a Freen iria com as duas irmãs.

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