Íntimos!

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Shammuel 

Quando sai do quarto, fugindo  da garota, como uma covarde filho da puta, esperei que meu pau baixasse e desci par a cozinha, onde os homens já estavam rodeados a mesa tomando café. Dei bom dia e fui até a cafeteria e enchi uma caneca. Ignorei David que me olhava curioso, me deixando mais tenso do que já estava.

- Vamos partir hoje a noite! - Brandon avisa - A cidade está um caos, há cartazes com a foto da garota pelos muros e lojas. Pelo visto ela é bem importante! - ele me olha. 

- Vou sair um pouco junto com David e ver se descobrimos algo sobre ela! - aviso, mas minha real intenção é ver se descubro algo sobre Giovanna.

- Certo! Mas tenha cuidado para que ninguém o reconheça, pelo que Conell falou alguns deles o viram na Sicíliae se descobrirem que está aqui, vão ligar os pontos e não conseguiremos sair com a garota!

Velho fofoqueiro, filho da puta!

- Não acho que vão me reconhecer, só me viram um vez! - afirmo - mas vou tomar cuidado!

Coloco ovos, pão e bacon em um prato e suco de laranja em um copo e os coloco em uma bandeja. David percebendo que vou levar para a garota faz menção de vir atrás de mim mas eu falo que não precisa em alemão e ele arregala os olhos, confuso por eu ter falado em seu idioma. 

É eu sei, sou um filho da puta poliglota e além do alemão falo mais algumas outras línguas. Meu pai fez questão que além de tentar sobreviver naquela merda de presídio, que eu aprendesse algumas coisas, me torturando até que eu aprendesse o que ele queria!

Ando até o quarto dela e quando abro a porta a desgraçada está na posição submissa, ajoelhada no chão e nua, com a cabeça baixa. Rosno me amaldiçoando por deixar  meus olhos passearem por seu corpo, e pela claridade que entra pela janela, agora consigo ver seu corpo perfeitamente. Ao ouvir meu rosnado a filha da puta ergue os braços ficando ereta e apontando a porra dos seios pra mim. 

É claro que eu desviei meus olhos, mas a porra da imagem está nítida na minha mente. Travo meus dentes, sentindo meu maxilar doer com a força e a mando levantar. Vou até ela mirando a porra da parede e deixo a comida em cima da cama, pegando a camiseta e vestindo nela. 

- Suba na cama! - ordeno, e do mesmo jeito da noite passada, ela se ajoelha e suas mãos vão para a barra da camisa a levantando, mas a impeço antes que ela consiga tirar. 

- Mestre não quer sexo com Hanna? - ela me olha com a porra dos olhos azuis escuros e dilatados.

- Não Hanna! Puta que pariu! - sinto meu olho esquerdo tremer com o estresse e suspiro. - Sente-se na cama igual ontem, vou lhe dar comida! 

Os olhos dela saem dos meus e miram a bandeja em cima da cama e vejo a sombra de um sorriso, mas que rapidamente se desfaz, quando ela esmaga os lábios e sua testa forma um vinco.

- O que houve? - Pergunto vendo o conflito em seu rosto. - Pode falar! - ordeno sabendo que ela só vai falar se eu mandar.

- Vai dar comida a Hanna de novo? - ela me olha curiosa - Hanna já comeu!

- Já comeu? - franzo meu rosto, não me lembrava de ninguém saindo da cozinha com comida e ela só come se eu der. 

- Mestre deu caldo grosso a Hanna! - sua voz saiu inocente e minha mente doente imaginou outro tipo de caldo grosso, puta que pariu, eu sou um tarado filho da puta!

- A sopa? - pergunto mudando o foco dos meus pensamentos e ela anui positivamente para mim - aquilo foi o jantar, esse aqui é o café da manhã! - explico vendo ela ainda confusa. - Senta! - ordeno e ela faz.

Consigliere - Renda-se ao Prazer...Onde histórias criam vida. Descubra agora