Consigliere - Renda-se ao Prazer...

O amante!

Shammuel

"Eu amo você!"

A voz da desgraçada ecooa em minha mente.

- Não, não ama, filha da puta mentirosa! - rosno caminhando a passos largos atravessando a rua, mas antes que possa chegar perto da porta David entra em meu caminho, bloqueando minha passagem.

- Não pode entrar ai, porra! - David rosna baixo ficando a minha frente.

- Saia da frente David ou eu mato você, antes de matar todos na porra desse restaurante! - rosno.

- Você não pode entrar ali e matar o segundo no comando da irmandade! - David rosna com raiva.

- Do que caralho está falando?

- O homem que entrou no restaurante é Maximilian Stein, a porra do genro do Fürehr! Se você entrar ali estamos todos condenados!

- Não me interessa quem ele seja, saia da porra da frente!

- Pare de pensar com o pau caralho! Olhe onde porra você está! Vai matar todos nós por causa de uma mulher? - ele rosnou - E quanto a garota? Precisa tirá-la do país antes de fazer assa merda, se você morrer ela volta pra porra daquela vida! É o que você quer?

- Merda! - esbravejo, odiando ter salvo a filha da puta da garota, odiando esse filho da puta que está certo e a desgraçada traidora que não vou poder enfiar a porra de uma bala e estourar seus miolos.

O som das sirenes invadem o lugar e sabemos quem eles estão procurando e mesmo contra a minha vontade dou meia volta sendo seguido pelo filho da puta e saímos da cidade, voltando para o esconderijo.

Ando ate meu quarto e quebro tudo dentro daquela porra. Perdi a chance de matar a filha da puta, tudo por causa da porra da garota! Rosno esmagando o restos dos móveis com meu pé, e ando de um lado para o outro, eu deveria voltar lá, deveria matar todos naquela porra.

- MERDA - rujo.

Alguém bate na porta e eu rosno avisando que mato quem entrar. Mas o filho da puta insiste e mesmo com minha ameaça ele entra e quase que a porra da cadeira estoura a cabeça de David.

- O que você quer porra! - rujo sentindo meu sangue ferver. Tudo culpa desse filho da puta que me impediu de beber o sangue daquela desgraçada.

- Se acalma caralho! Tá assustando a garota! Fui deixar as sacolas no quarto dela e ela esta ajoelhada com a testa colada na porra do chão, as mãos na nuca e tremendo em cima de uma poça de urina!

- Merda! - rosno - ainda tenho que lidar com essa porra? - rujo com raiva, talvez eu deva matá-la assim meus problemas acabam. - tire ela a força da porra do mijo! - grito furioso.

- Acha que eu não tentei porra! Ela não sai e grita quando tento tocá-la! - ele rosna - Vá resolver a porra do seu problema sozinho! - ele sai e bate a porta.

Inspiro o ar e solto diversas vezes até me acalmar. Deveria matá-la, é isso que eu deveria fazer, mas não faço, porque? Porque quando entro no quarto e vejo a cena da garota tremendo dentro da poça de urina minha raiva se esvai. Caminho até ela e me abaixo ao seu lado.

- Levante! - ordeno e ela o faz prontamente, mas as mãos ainda continuam na nuca e seus olhos baixos - Porque está assim Hanna? - suspiro tentando ser paciente.

- Mestre com raiva por Hanna andar livre! - seus lábios tremem e as lágrimas caem por seu rosto.

- Não estou bravo com você Hanna! - falo calmamente e baixo as mãos dela - Andou livre? Por onde?

- Hanna foi até a comida! Homem grande deu comida gostosa a Hanna! - ela me olha ainda com medo.

- Falei para não sair do quarto! - rosno e ela abaixa novamente tremendo. - merda! Levante Hanna, não estou bravo! - a ajudei a se erguer e baixar os braços novamente. - Só não quero você passeando por aí sozinha, nua, com a porra desse monte de homem pela casa! Entendeu? - tento soar calmo.