A dor que liberta!

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Hanna

Abro meus olhos e ajoelho na cama ao sentir o cheiro do meu mestre no quarto. Seu cheiro é estranho, suor e sangue misturado com seu perfume. Ele me olha da penumbra do quarto e posso ver a raiva estampada em seu lindo rosto. Não sinto medo, ao contrário, meu corpo pulsa em tê-lo dessa forma, da forma mais dolorida que ele possa me tomar.

- Mestre! - suplico sentindo meu corpo quente demais, como se eu fosse morrer se ele não me tocasse.

Desde que ele me deu prazer com sua boca, me sinto ansiosa por mais, ao ponto de sentir dor em meu corpo, ansiando tê-lo entre minhas pernas novamente. Nunca senti isso nem mesmo quando era obrigada a gozar naquele porão, enquanto o segurança me chupava com violência. Não se comparava ao que meu mestre me fez sentir, era diferente, bom e gostoso.

Ele se aproxima da cama e posso ver o sangue que mancha sua pele, assim como sua camisa branca.

- Mestre machucado? - susurro sentindo meu coração bater forte em imaginar que ele se machucou de alguma forma.

- O que faz aqui Hanna? - sua voz soa rude, me mostrando que ele não me queria aqui.

- Hanna estava esperando o mestre! - ignoro sua fala e sinto meu corpo ainda pulsando, mesmo que ele demonstre não me querer aqui.

- Não deveria estar aqui Hanna! - ele rosna e tremo ao ouvir sua voz grave e ameaçadora, mas não é de medo e sim de tesão.

Levo minhas mãos a nuca esperando sua punição, é automático para mim, mas dessa vez eu quero, quero ser punida por ele. Meu mestre rosna e agarra meus cabelos com força, causando dor ao puxá-los. Seu rosto está a centímetros do meu e sinto sua respiração quente sair em jatos fortes, enquanto ele rosna me mostrando o quanto está com raiva.

- Não deveria estar aqui Hanna! - ele repete em um susurro mortal e gemo diante da beleza cruel dos seus olhos frios cravados nos meus.

Sinto meu ventre apertar ansioso por ele, querendo a dor que seus olhos me prometem.

- Mestre! - sinto meu rosto arder com o tapa que ele me desfere e meus olhos ardem com lágrimas.

- Não ordenei que falasse, puta! - ele rosna e ali eu vi, aquele homem cruel é meu verdadeiro mestre e ele não teria piedade de mim.

Engoli em seco quando senti sua mão subindo por meus seios e tremi quando ele segurou meu pescoço com força,  apertando e me deixando sem ar, com seu olhar cruel cravado nos meus, enquanto agonizo em seus dedos. Senti medo, mas o tesão era muito maior. Sua boca tomou a minha com violência, machucando a cada mordida que ele me dava, e minhas mãos foram aos seus braços na intenção de afastá-lo, para tentar respirar, e ele rosnou me fazendo parar e soltá-lo.

Sua boca afastou de mim, assim como suas mãos e ele se ergueu, e eu tossi puxando o ar e tentando voltar a respirar. Ele ficou um tempo me observando, como um lobo a espreita, pensando na melhor forma de me devorar.

Meu mestre ergueu suas mãos e começou a tirar sua camisa, me mostrado seu corpo definido e musculoso, fazendo  meu ventre pulsar e borboletas voarem alvoroçadas embrulhando meu estômago e me fazendo tremer ansiosa. Senti um frio em minha barriga ao vê-lo retirar o cinto e segurá-lo com força em sua mão.

- Tire a roupa e empine esse rabo para mim! - sua ordem saiu grave e irritada e eu fiz, tirei toda a roupa e baixei meu rosto, empinando minha bunda para ele.

Sentia meu corpo doer ansioso pelo que viria, pensei que morreria de tensão a cada segundo que passava e ele não começava sua punição.

- Sua palavra de segurança é amarelo, Hanna. Caso não aguente sua punição quero que fale essa palavra, entendeu?

Consigliere - Renda-se ao Prazer...Onde histórias criam vida. Descubra agora