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Leiam as notas finais, por favor! É importante!
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Pedri González
Bônus

Dirijo calmamente até o apartamento de Ester, combinamos de assistir um filme juntos hoje e já fazia um tempo que não nos víamos. Ela estava ocupada demais com a faculdade e eu com os treinos, então acabou que dificultou nossos roles.

Estaciono o carro e envio uma mensagem rápida para Ester, avisando que estou chegando. Sinto aquele nervosismo leve, o tipo bom, porque apesar de já termos passado um tempo juntos, ainda é cedo e tudo ainda parece novo. O elevador sobe devagar, e eu me pego sorrindo ao lembrar da última vez que saímos. Ela soltou uma piada sobre como era surreal sair com alguém que ela admirava tanto, e eu brinquei dizendo que agora ela não podia mais me ver só como "Pedri, o jogador", mas como Pedri, o cara que escolhe mal os filmes.

Chego à porta do apartamento e toco a campainha. Alguns segundos depois, ela abre com um sorriso radiante, o cabelo bagunçado de quem correu para atender.

— Achei que ia se atrasar — diz, me dando um abraço rápido.

— Tá me subestimando, hein? — retruco, entrando no apartamento. — Se tem uma coisa que não faço é deixar minha fã número um esperando.

Ela ri, revirando os olhos. Já sabemos que essa história de fã virou piada interna entre nós. E o mais legal de tudo é que, mesmo depois de algumas semanas conhecendo melhor a Ester, essa leveza entre nós só cresceu. Me sinto bem com ela, e parece que cada encontro é melhor que o anterior.

— E aí, já escolheu o filme ou vai me fazer sofrer com suas escolhas de novo? — pergunto, me jogando no sofá.

— Hoje é você quem escolhe — ela responde, jogando um controle remoto no meu colo. — Só tenta não escolher algo que me faça dormir no meio, por favor.

Rimos, e eu me acomodo ao lado dela.

— Vou escolher algo épico, então. Nada de cochilos.

Enquanto navego pelos filmes, sinto o braço dela encostando levemente no meu. Eu não me mexo. Gosto desse contato. Gosto do jeito como as coisas fluem com a gente, sem esforço.

Começo a passar a Netflix atras de algo que jos agrade, estávamos sozinhos pelo visto, a casa estava pouco iluminada e logo ela aparece com um balde de pipoca, refrigerante e fora os doces que já tinham na mesa.

— Onde está Emma? — pergunto genuinamente curioso.

— Ela foi para igreja e de lá ia para casa de uma amiga nova que ela fez lá.— ela diz cruzando os braços, sentando do meu lado e em seus lábios abrigava um boquinha fofo.

Sorrio, passando meu braço por seu ombro a puxando para mais perto de mim.

— e você está com ciúmes dela..— a provoco, que me olha incredula.

— que? Claro que não!

— Ah não? — pergunto, arqueando a sobrancelha enquanto dou uma risadinha. — Você até cruzou os braços, típico de quem tá com ciúmes.

Ela me dá um leve empurrão, revirando os olhos, mas não consegue esconder o sorriso no canto dos lábios.

— Pedri, eu não tô com ciúmes da Emma! Só tô... — ela pausa, como se procurasse as palavras. — Só tô achando estranho que ela tenha feito novas amizades tão rápido. Mas não é ciúmes.

Milagres do Futebol // Pablo GaviOnde histórias criam vida. Descubra agora