Entre a paixão e o proibido 🍂

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"As juras mais fortes consomem-se no fogo da paixão como a mais simples palha"
- William Shakespeare

"As juras mais fortes consomem-se no fogo da paixão como a mais simples palha"- William Shakespeare

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Henry Blackwood

Voltei para casa com o sangue fervendo. A imagem de Catherine, de sorriso doce, segurando a mão daquele canalha, não saía da minha cabeça. Aquilo não estava certo. Ela não podia... não com ele. Meu corpo se movia com fúria, e as palavras saíram de minha mente diretamente para o papel quando redigi o bilhete. Um bilhete que carregava toda a indignação e ciúme que eu mal sabia ser capaz de sentir.

"Senhora Harrington." Chamei-a assim de propósito, para ver sua reação, para provocá-la, para arrancar dela uma resposta que provasse que eu estava errado sobre o que virá. As horas passaram enquanto eu aguardava, preparando-me para o confronto. E quando o relógio marcou meia-noite e vinte, a porta se abriu. Catherine entrou.

Seus olhos queimavam de raiva, cada passo seu parecia ecoar pela sala silenciosa. A fúria contida em seu semblante refletia a minha própria, mas por motivos diferentes.

- Como ousa me chamar de Senhora Harrington? - A voz dela cortou o ar como uma lâmina afiada. - Não sou dele, e você sabe muito bem disso!

Meu corpo tensionou ao ouvir aquilo. Raiva e algo mais - algo que eu ainda lutava para nomear - pulsavam em minhas veias.

- E por quanto tempo isso vai durar, Catherine? - retruquei, com a voz mais fria do que pretendia. - Quanto tempo até você realmente ser dele? Já se entregou a ele? Ele já a possuiu? - A pergunta saiu sem controle, e a dor que acompanhou cada palavra foi quase insuportável. - Ele já tocou seus lábios, Catherine? - Minha voz tremia de fúria contida.

Catherine ficou estática por um breve momento, os olhos arregalados em incredulidade. Então, sem qualquer aviso, sua mão cortou o ar e encontrou meu rosto em um tapa que fez o sangue ferver ainda mais.

- Como se atreve a falar comigo assim? - exclamou, o olhar fulminante. - Você foi o único homem que tocou meus lábios, o único que já me teve... o único que já ousou tocar meu corpo!

Essas palavras me atingiram como um soco no estômago

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Essas palavras me atingiram como um soco no estômago. O ar pareceu fugir dos meus pulmões, e por um instante, o mundo inteiro parou. Catherine, furiosa, corajosa, e tão vibrante em sua indignação, não mentia. Eu sabia disso. Aquilo era a verdade, nua e crua.

Sem pensar, agi. Puxei-a para mim, esmagando nossos corpos em um beijo feroz. Ela resistiu, brevemente, como sempre fazia, como se quisesse testar os limites de sua própria força de vontade. Mas logo cedeu, seus lábios moldando-se aos meus com uma paixão avassaladora que parecia engolir tudo ao nosso redor. Meu corpo reagia a cada toque, cada suspiro que ela soltava contra minha boca.

Minhas mãos começaram a explorar, traçando o caminho de suas costas até sua cintura, subindo por seus ombros. Os gemidos suaves de Catherine me fizeram perder ainda mais o controle, e antes que pudesse pensar nas consequências, peguei-a no colo, sem interromper o beijo. Seus braços envolveram meu pescoço enquanto eu a carregava para o quarto no andar de cima.

Dentro do quarto, a coloquei delicadamente na cama, mas havia uma urgência entre nós que não podia ser ignorada

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Dentro do quarto, a coloquei delicadamente na cama, mas havia uma urgência entre nós que não podia ser ignorada. Subi sobre ela, beijando-a de novo, desta vez mais devagar, deixando meus lábios vagarem até o seu pescoço. Sua pele era quente e macia, e o cheiro dela - aquele perfume floral - invadiu meus sentidos de uma maneira que nunca havia acontecido com outra mulher.

- Se quiser parar, esta é a chance, Lady Pembroke - murmurei, minha boca próxima à sua orelha.

Cada palavra minha era uma mistura de desejo e respeito.

Ela soltou um suspiro, e senti suas mãos se enroscarem em meus cabelos, me puxando para mais perto.

- Se eu for obrigada a me casar com um homem sem amor - disse ela, com uma voz rouca e carregada de emoção -, então quero que me possua primeiro. Quero que seja meu primeiro, Henry.

O peso de suas palavras me atingiu com a força de uma onda. Ali estava ela, colocando-se inteiramente nas minhas mãos, escolhendo-me antes de qualquer outro, mesmo que o futuro estivesse tão incerto.

Meu coração acelerou, e com um cuidado que eu não sabia que possuía, comecei a desfazer seu vestido. O tecido se rasgou sob meus dedos, expondo sua pele nua, pálida e já ardendo sob meu toque. Meus lábios desceram lentamente, saboreando o gosto de sua pele enquanto ela suspirava, a tensão em seu corpo se misturando com o desejo que nos envolvia como uma névoa densa.

Cada toque, cada gesto era carregado de um cuidado que nunca soube que possuía. Não era apenas desejo; era algo mais profundo, algo que eu só sentia com ela. Catherine era diferente. Sempre fora. E naquele momento, ela estava me entregando não só seu corpo, mas também sua confiança.

Continuei a explorá-la, meus lábios e minhas mãos vagando, provocando suspiros que só aumentavam a minha necessidade de tê-la por completo. Mas enquanto o desejo crescia entre nós, havia algo mais - uma hesitação, uma reverência silenciosa pela escolha que ela acabara de fazer.

- Catherine - murmurei, meus lábios a poucos centímetros dos seus - Eu nunca faria nada que você não quisesse. Se preferir, podemos parar.

Ela me olhou nos olhos, e por um instante, o mundo pareceu parar. Seus dedos tocaram meu rosto com uma suavidade que quase me desarmou.

- Não pare, Henry - disse ela, a voz suave, mas cheia de certeza - Eu quero que seja você.

A profundidade de sua declaração me atingiu mais uma vez, e com um cuidado quase reverente, continuei a explorá-la, deixando cada toque e cada beijo ser uma promessa silenciosa.

O Libertino e a Dama Indomável Onde histórias criam vida. Descubra agora