Capítulo 5

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POV GUSTTAVO

Entramos na casa noturna e logo o Marcelo e o Hugo somem no meio da multidão. Procuro com os olhos uma mesa desocupada e encontro uma vazia em um canto um pouco afastado do palco. Passo pelos corpos suados e já embriagados e puxo uma cadeira e sento em seguida. Diego arrasta a cadeira na minha frente e se acomoda.

_ E aí, como anda a nossa aposta. Já desistiu? _ Ele pergunta e posso sentir o tom de divertimento na sua voz.

_ Nunca. Desistir não faz parte do meu dicionário. _ Dou uma olhada no lugar e vejo muitas mulheres dançando animadamente. Pelo visto eu iria me divertir muito essa noite.

_ Algum progresso? _ Ele pergunta parecendo desinteressado.

_ Ainda não. _ Direciono o meu olhar para ele.

_ Cara pode ir começando a fazer uma reforma no apartamento, porque ele vai ser meu. _ Ele fala com um sorriso vitorioso no rosto.

_ Não mesmo, quando eu quero uma coisa eu consigo. Você vai ver que mais cedo ou mais tarde a nerd estranha vai está comendo na minha mão. Já pode ir dando adeus a sua Lamborghini, porque aquela belezinha vai ser minha. Disso eu tenho certeza.

_ Por que você está tão ciente de que vai conseguir levar ela para a cama? _ O idiota pergunta me desafiando.

_ Eu já disse, ninguém resiste ao charme de Gusttavo Lutter.

_ Quem sabe a nerd não é a escolha divina para ferir esse seu ego que é maior que você.

_ Eu já disse que quando eu quero uma coisa eu consigo, e nada vai atrapalhar isso. _ Digo confiante.

_ Tem certeza que vai pegar ela ? Eu nunca pensei que fosse dizer isso, mas cara eu estou com pena de você. _ Ele fala fazendo uma cara de nojo.

_ Certeza absoluta, eu vou até o fim. Nem que depois eu precise pagar um tratamento para me curar do trauma de ter transando com aquela horrorosa.

_ Cara, você não presta mesmo. _ Ele fala rindo.

_ E nem você, de quem foi a ideia da aposta mesmo? _ Indago com a testa franzida.

_ E quem aceitou a aposta mesmo? _ Retruca no mesmo tom de voz.

- Tá bom, já chega. A gente veio para se divertir e não para ficar falando da nerd a noite toda. _ Afirmo com o intuito de dar aquele assunto por encerrado.

_ Vou pegar uma bebida, você vem? _ Diego pergunta.

_ Agora não. _ Respondo e ele sai em direção ao bar.

Estava pensando em uma maneira de fazer a nerd ceder um pouquinho quando uma loira se aproxima de onde eu estava.

_ Posso sentar? _ Ela pergunta sorridente.

_ Claro. _ Respondo com o meu sorriso mais conquistador _ Está sozinha? _ Ela assente enquanto bebe a sua bebida _ O que uma mulher linda como você faz sozinha num lugar como esse? 

_ Já estava cansada de ficar em casa e resolvi sair um pouquinho para me divertir.

_ Pois encontrou a pessoa certa, eu tenho em mente várias maneiras da gente se divertir. _ Falo me aproximando dela e ela levanta mantendo uma certa distância entre nós.

_ Minha bebida acabou, vou ao bar pegar mais. Você quer alguma coisa? _ Me levanto ficando frente a frente com ela.

_ Você. _ Sussuro no seu ouvido e sinto sua pele arrepiar.

_ Vamos fazer assim, a gente bebe, conversa um pouco e depois você me mostra essas suas maneiras de me divertir. _ Ela fala me puxando pela mão e me levando em direção ao bar.

Peço uma bebida para mim e outra para ela e voltamos para onde estávamos.

_ Você é sempre assim? _ Ela me pergunta e olho para ela confuso.

_ Assim como? _ Pergunto sem entender.

_ Direto. _ Ela fala dando um longo gole na sua bebida.

_ Claro, se eu quero uma coisa pra quê ficar enrolando._ Digo me aproximando até que nossas pernas se encostassem _ Vamos embora logo daqui. _ Espalho beijos pelo seu pescoço o que a faz arfar.

_ Você me convenceu. _ Ela fala se levantando e eu logo abro um sorriso. Mando uma mensagem para os meninos dizendo que eu já estava indo embora e a puxo em direção ao meu carro.

_ Você está de carro? _ Pergunto e ela nega.

_ Vim de táxi.

_ Melhor assim. _ Falo abrindo a porta para ela e ela rapidamente entra.

O caminho foi feito em silêncio, apenas com a minha mão passeando por todo o seu corpo. Quando chego no estacionamento do prédio tiro o meu cinto e a prenso contra o assento. Começo a distribuir beijos pelo seu pescoço, ombro, queixo, até chegar na sua boca iniciando um beijo rápido e cheio de desejo. Desço minha mão para a barra do seu vestido e ela me pára.

_ Aqui não. _ Fala com dificuldade pela falta de ar.

_ Tá, vamos subir. _ Saio do carro e ela sai logo em seguida ajeitando o vestido.

Foi tudo uma apostaOnde histórias criam vida. Descubra agora