Capítulo 25 parte II

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POV GUSTTAVO

Quando saio da casa da Emma já passava das oito da noite. Isso porque o Arthur só me deixou ir embora depois de não se aguentar mais de sono, então tive que colocá-lo na cama e como consequência ainda fui praticamente obrigado a ficar para jantar pela mãe da Emma. 

Passo em casa apenas para tomar um banho e sigo em direção ao bar indicado no pedaço de papel que encontrei amassado no chão do meu carro. 

Estaciono no beco estreito e tranco as portas antes de enfrentar a noite fria e caminhar rumo à entrada do pequeno estabelecimento. As paredes do lugar tinham a tinta descascando e o prédio parecia que viria abaixo a qualquer momento de tão velho que era. 

Passo pelas portas duplas de madeira e desvio de algumas pessoas que atravessavam o meu caminho até o balcão. 

O lugar cheirava a cigarro e a bebida barata e apesar de por fora está parecendo um prédio em ruínas dentro até que era bem agradável. 

Mesmo sendo pequeno o lugar estava lotado de corpos já embriagados e alterados, que balançavam de um lado para o outro conforme a música que tocava. 

Deslizo em um dos bancos e antes que eu pudesse me virar para o barbudo do outro do balcão e pedi uma bebida um par de pernas bronzeadas invade o meu campo de visão, me dando a certeza de que a noite terminaria com aquelas longas pernas ao redor da minha cintura. 

Levanto o olhar, passando ele vagarosamente pelas curvas cobertas pelo curto vestido preto e quando chego ao rosto da garota encontro olhos escuros viajando por toda a extensão do meu corpo. 

_ Gosta do que vê? _ Pergunto e seus olhos rapidamente encontram os meus, esboçando um falso constrangimento em ter sido pega me secando descaradamente. 

_ Muito. _ Diz, já adotando uma postura desavergonhada, que combinava bem mais que a de moça tímida _ Está esperando alguém? _ Pergunta, apontando para o espaço vazio do meu lado. 

_ Estava esperando uma morena em um vestido que só de olhar me faz ter pensamentos impróprios, mas ela já chegou e está parada bem aqui na minha frente. _ Respondo, sorrindo presunçosamente, e sua boca se contorce em um sorriso atrevido. 

_ Bem direto. _ Ela diz sentando e sorrio quando seus peitos acidentalmente encostam no meu braço enquanto ela se acomoda no banco _ Então devo supor que não tem namorada. _ Ela diz, expandindo o sorriso. 

Apoio os cotovelos no balcão frio e aproximo meu rosto do seu, ainda esbanjando meu sorriso presunçoso. 

_ Sem namoradas, estou completamente livre e desimpedido. Digamos que não costumo me apegar e que sou adepto do sexo casual. _ Digo e ela sorri satisfeita, jogando os cabelos para trás enquanto aproxima ainda mais seu corpo do meu. 

_ Então falamos a mesma língua. _ Diz, abrindo as minhas pernas com uma das suas e se posiciona no meio delas. 

_ E se eu dissesse que não repito uma transa, continuaria falando a mesma língua que você? _ Questiono, passeando a mão pela sua coxa. 

_ E se eu dissesse que posso fazer você mudar de ideia o que diria? _ Ela pergunta, juntando sua mão a minha. 

_ Eu diria para você não ter tanta certeza, porque pode acabar se iludindo facilmente. _ Mordo a ponta da sua orelha e ela geme no meu ouvido, agarrando a minha camisa entre os dedos _ Vamos começar com algumas bebidas e à medida que a noite for passando você me diz se quer sair daqui comigo. _ Falo, afastando-a para poder chamar o barbudo e pedi as bebidas. 

_ Você vem sempre aqui? _ Ela pergunta depois de percorrer novamente o meu corpo com os olhos. 

_ Se isso foi uma cantada devo informar que ela já está um tanto ultrapassada. _ Digo, sorrindo e ela balança a cabeça para os lados antes de falar. 

Foi tudo uma apostaOnde histórias criam vida. Descubra agora