Você Sente Algo Pelo Henry?

61 11 7
                                    

Lia Pov's

Até quando você vai ficar brava comigo? – questionou Pan andando atrás de mim.

— Até quando eu quiser! Você não manda na minha vida!

— Você tá fazendo tempestade no copo d'água por nada. Graças a mim, você descobriu outro poder que nem sabia que tinha.

— Mas eu poderia ter descoberto de outro jeito, não precisava ser quase matando um homem inocente!

— Deixa de drama, sei que você gostou de ter machucado ele.

— Eu não sou você, Peter...

Continuei andando até a casa na árvore sem olhar pra trás. Subi as escadas e Pan veio logo em seguida, passei pela porta, porém deixando ela aberta ao entrar. Sabia que ele iria vir também, então não teria como impedir. Ainda sem olhar pra trás, só escuto a porta se fechando.

— Dá pra se acalmar agora?

— Não! – sentei na cama, retirando minhas botas em seguida.

— O engraçado é que... Eu sabia desse seu poder antes mesmo de você saber – vi ele andando até minha cômoda e abrir uma das gavetas – Você devia usar essa aqui – falou pegando uma calcinha vermelha de renda. Nesse momento, fiquei vermelha quanto minha calcinha.

— Deixa as minhas coisas! – fui até ele, pegando a calcinha e empurrando o garoto pra longe da cômoda, fechei a gaveta bruscamente e olhei pro idiota em minha casa.

— Sobre seu poder, faremos outro treinamento amanhã. Acordei cedo – revirei os olhos – Não rev... Esquece.

Deito na cama ficando de barriga pra cima, passando o fitar o teto com as mãozinhas sobre a barriga. Sinto o colchão se afundar do meu lado, sabendo que Pan se deitou também.

Percebi o olhar do Pan sobre mim, não me contive mais, virei meu rosto pro lado e vi ele me encarando com um sorriso. Por um momento, olhei pros lábios dele, uma imensa vontade de beijá-lo surgiu em mim. Não deixei que nossa conexão durasse muito, desviei meu rosto pro teto rapidamente.

— Sei que você quer me beijar. Você tá se controlando ao máximo, mas não tá sabendo disfarçar, princesa – ele deu uma risada.

— Só na sua cabeça então! – disse sem olhá-lo.

Senti ele entrelaçar nossos dedos, fazendo eu olhar pra ele confusa. Pan sorriu de forma carinhosa olhando pra mim.

— Não fica chateada comigo. Não gosto quando você fica brava.

— Você fez com que eu quase matasse um homem inocente. Você me usou... Claro que eu tô brava.

— Eu precisava ver como você reagiria se alguém tentasse te matar. Precisava ver se você iria usar seu poder.

— Tudo bem. Embora eu não tenha gostado, eu te perdoo... – sorri timidamente.

— Você é linda, de todos os jeitos possíveis. E pensar, que tudo isso é meu.

— Seu? Desde quando eu sou sua?

You Belong To MeOnde histórias criam vida. Descubra agora