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Cecília Albuquerque

Se eu tava triste mais cedo, não me recordo.

Assistimos filme com a Lara, cozinhamos, comemos besteiras... um diazinho especial com meu namorado e com a cunhadinha.

— Nossa, amor. Passamos o dia todo curtindo preguiça. - Pensei alto.

— Curto muito não fazer nada. - Ele respondeu fazendo carinho na minha cabeça.

— A gente podia pedir um Ifood, né. - Sugeri e ele concordou — Temaki?

— Temaki. - Ele afirmou abrindo o ifood.

     Ele fez o pedido que sempre escolhemos e vimos que demoraria mais ou menos 40 minutos pra chegar.

Eu já tava cansada de assistir televisão, até porque assistimos uns três filmes com a Lara durante o dia.

Olhei pro Enzo e ele tava concentrado na série, fazendo um cafuné na minha cabeça.

— Amor? - Chamei e ele olhou pra mim.

Puxei o rosto dele e dei um selinho demorado, que ele transformou em beijo.

Passei as unhas pelas costas dele, sentindo ele arrepiar.

Ele passou a mão pelo meu corpo, apertando minha bunda.

Automaticamente ele ficou por cima de mim, retribuindo mais o beijo.

Ele desceu com os beijos pelo meu corpo e eu me inclinei levemente pra tirar minha blusa.

— Tá quente aqui, né? - Perguntei sorrindo.

— Tá, não tá? - Ele devolveu a pergunta sorrindo de canto.

Ele tirou meu short, jogando em algum canto do quarto.

Senti ele afastar minha calcinha pro lado, passando os dedos pelo local.

Respirei fundo, sentindo a minha intimidade pulsar de tanto desejo.

Ele colocou minhas pernas apoiadas no ombro dele e eu soltei um gemido quando senti a língua dele em movimentos circulares.

    Segurei na cama com força, pra tentar conter a vontade de soltar gemidos.

    Ele começou a fazer os movimentos mais rápido e minha respiração foi acelerando proporcionalmente.

    Eu tava quase lá, ele sabia. Continuou acelerando mais, fazendo eu chegar no meu limite em questão de minutos.

Escutamos a buzina do Ifood e reclamamos.

— De quem foi essa ideia de pedir Ifood? - Perguntei com raiva.

— Sua, amor. - Ele respondeu levantando, vestindo a blusa pra ir buscar o pedido.

Quando ele saiu do quarto, fui vestir minha roupa novamente.

Olhei pra televisão e fiz careta, enjoada dessa série.

Coloquei um filme que parecia ser legal pra assistirmos enquanto comemos.

Ele voltou com os nossos pedidos e eu bati palma igual criança.

— Mais tarde a gente vai terminar o que começamos. - Avisou e eu ri.

— Sim, senhor. - Concordei — Faço questão.

    Assistimos o filme comendo nossos temakis fritos, que por sinal tava surreal de bom.

    Depois do filme fomos banhar, terminando o que começamos.

— Ai, nada melhor do que dormir depois de transar. - Falei deitando no peito dele e ele gargalhou concordando.

Aquela PessoaOnde histórias criam vida. Descubra agora