Instituição Wolf Kimberley (Em Revisão)

Parte 32

-Eles chegaram. -Diz Ari como se Cameron não pudesse ouvir o som da picape, mas Cameron não diz nada, podia apostar que Ari estava nervosa com toda essa situação o que fez Cameron se perguntar novamente se havia sido uma boa ideia trazer Ari junto, provavelmente deveria ter trazido Matt ou Trent, mas na hora lhe pareceu melhor trazer a garota, Ari era pequena mais não era fraca e treinava desde criança, poderia lidar bem com uma luta, mesmo assim ela não estava acostumada com esse tipo de coisa, não que Cameron estivesse tão pouco, mas ela sabia como controlar sua onda muito bem e realmente não se sentia nem um pouco nervosa.

-Vamos. -Diz Lucian saindo, Ari segue logo atrás antes que Cameron faça o mesmo. Assim que seus pés tocam a varanda do chalé o cheiro lhe bate como um tapa. Laranja, sol, cravos e um cheiro masculino e profundo que fazia todo seu corpo cantar em alegria. Imediatamente seu olhar foi para o homem que lhe encarava de olhos arregalados. Ele não era muito mais velho, provavelmente entre vinte e vinte e dois, e sem sombra de duvidas era o homem mais lindo que já vira, seus cabelos são castanhos e bagunçados, seus olhos são como prata derretida e tinha por volta de um metro e noventa e sete, o corpo era tão delicioso que fazia a boca de Cameron salivar, musculoso e em forma de triangulo invertido como o corpo de um nadador, a pele pálida fazia as sardas laranjas em seu nariz parecerem tão boas a ponto de lhe dar vontade de lambê-las.

O sentimento que tomava conta de seu corpo era surreal, era como pegar a atração que sentia por Matt e Trent e multiplica-la por vinte milhões. Todo seu corpo vibrava e cantava, suas partes intimas pareciam vivas e muito doloridas. Antes que tivesse tempo de pensar qualquer coisa seu lobo declarou: Companheiro.

Os olhos de Cameron se arregalaram quando ela entendeu o que estava acontecendo. Tinha achado seu companheiro, sua alma gêmea como Ari havia lhe explicado, e o pior de tudo não conseguia se controlar. Seus instintos mais básicos entraram em curto circuito e tudo que ela pode fazer foi não derreter em uma poça no chão quando ele seguiu até ela e a pegou em seus braços a beijando como se sua vida dependesse disso.

Seu gosto era como o céu e imediatamente fez Cameron gemer de prazer. Seus dedos agarraram o pescoço dele ele lhe levantava e ela imediatamente prendia suas pernas na cintura dele. Ela gemeu de novo quando seus dedos se enroscaram nos cabelos macios dele. Cada onda de choque que corria em seu corpo a deixava ainda mais fora de controle e tinha certeza de que não conseguiria parar por nada nessa vida.

-Mais que porra! -Escutou Lucian resmungando ao lado mais estava longe demais para dar importância a isso. Um segundo depois seu companheiro tinha entrado no chalé e a levava em direção as escadas e em seguida para um dos quartos de hospedes. Ele entrou e em seguida bateu a porta a trancando antes de jogar Cameron na cama e subir em cima dela. O desejo que percorria Cameron era louco e desenfreado, seu companheiro era tão delicioso que a fazia querer cantar de alegria.

-Deus você é deliciosa. -Disse ele mordiscando seu pescoço e descendo por todo o caminho. Cameron arrancou a blusa dele em seguida suas calças, louca para telo dentro de si o quanto antes. Em seguida ele tirou as roupas dela com um carinho que Cameron não esperava isso a fez sorrir e quere-lo ainda mais. -Você é perfeita. -Disse a observando enquanto ela mesma o observava. Os dois ficaram vários minutos ali se olhando antes que não aguentassem mais e voltassem a se beijar.

-Eu te quero. -Disse Cameron assim que ele estava postado em cima dela. Ele não disse nada apenas entrou fundo em Cameron a fazendo gritar.

-Você é minha. -Rosnou ele e em seguida mordeu o ombro de Cameron. Ela enfiou as unhas nas costas dele e em seguida o mordeu no ombro também, murmurando Meu varias vezes antes de solta-lo.

Antes que se perdesse totalmente no prazer uma constatação bateu no fundo de sua mente.

Seu companheiro era Logan, o novo alpha da matilha rival, a matilha a qual odiava por terem matado tantos dos seus, a matilha a qual tinha tentado matar ela própria.