Instituição Wolf Kimberley (Em Revisão)

Parte 99

A música toca em um nível médio, alguns dançam na pista enquanto outros conversam em pé ou mesmo sentados em várias mesas que se estendem pelo bar. É um sábado à noite e o aniversário de 23 anos de Elias. O meu pequeno tinha acabado de se formar como veterinário e já tinha até aberto sua própria clínica na cidade. Ele tinha crescido muito rápido e eu ainda tentava entender como tudo tinha passado em um piscar de olhos.

Oito anos tinham se passado e as coisas mudaram bem depressa.

Observo Nash, Lash, James, Diana, Tina e Giovanna sentadas em uma mesa no canto do bar conversando alegremente. As primas tinham se casado a dois anos, as três resolveram fazer um casamento de pares, e agora cada uma morava em seu pequeno chalé bem perto de onde eu continuava morando com meus companheiros. Tina a patricinha estava gravida de dois meses e era uma estilista bem conhecida. Giovanna a rebelde que tinha se formado em direito e agora era uma policial, bem diferente do que era de se esperar da garota rebelde de oito anos atrás. Diana morava com James e os dois tinham terminado a faculdade, James tinha aberto uma clínica ao lado da de Elias e ele atendia apenas lobos junto com Diana que tinha acabado de se formar.

Na mesa ao lado se encontrava Ari e Clark, os dois pareciam discutir em tom baixo devido o cenho franzido que ambos traziam. Ari e Clark estavam indo bem, apesar de sempre brigarem pelo menos de um dos dois encontrarem seus companheiros. Eles já moravam juntos e as coisas tinham melhorado quando Ari descobriu que estava gravida. Ari resmunga algo e Clark ri, vejo ele se inclinar e deixar um beijo carinhoso nos lábios de Ari, um sinal claro de que ele queria paz, mas apesar de Doce Ari era bem teimosa e só apenas quando ele se inclinou e lhe deu outro beijo e depois passou a mão em seu ventre que ainda não apresentava nenhum volume, foi que ela pareceu ceder e sorrio de um jeito apaixonado para ele. Eu torcia muito para que com o nascimento dos filhos deles, os dois deixassem essa história de companheiros de lado.

Na pista Kathy dança encolhida contra o peito de Loren, seu lado ômega claramente bem tímido por dançar no meio de tanta gente, mas mesmo dali eu podia ouvir Loren a incentivando, dizendo que ele estava ali e que ela poderia se divertir que tudo ficaria bem, que ele a protegeria. Loren se mostrou um ótimo cara e se redimiu com todos durante esse tempo, eu ainda tinha um pé atrás com ele, mas até aí eu tinha com quase todo mundo. Logan estava mais do que feliz pelo irmão ter tomado um rumo na vida, e agradecia a Kathy sempre que podia, a ômega doce e tímida tinha tornado Loren em uma pessoa completamente diferente do que era.

Lucian e Samanta se encontram dançando bem próximos de Kathy e seu companheiro, os dois sorrindo à toa um para o outro. A mais o menos dois anos Lucian e Samanta resolveram passar a liderança da matilha completamente para mim. Ambos disseram que já estavam cansados e precisavam curtir um pouco a vida. Ao contrário do que eu esperava eu estava me dando bem com eles, que de vez em quando vinham para o chalé me visitar. Eu não os tinha como meus pais, mas já começava a considera-los colegas ou amigos. Depois que os dois deixaram a matilha sob meu cuidado eles pareceram virar outras pessoas, menos tensos e alegres, apesar de Lucian não ser companheiro de Samanta, os dois se amavam e eu podia ver isso agora.

-Baby. –Matt chama minha atenção. Olho meus companheiros, claramente eles estavam dizendo algo e eu não tinha ouvido por estar distraída demais olhando o bar e avaliando se todos meus amigos estavam bem. Cuidar da matilha não era fácil, eu estava preocupada quase o tempo todo, sempre garantindo que todos estavam bem, as vezes quase ficava louca, mas Matt e Trent estavam ali para me ajudar.

-Você deveria relaxar. –Trent recomenda colocando uma mão sobre meu ombro.

-Se não relaxar, nós também não vamos. –Continua Logan. Meus companheiros se davam mais bem entre eles do que comigo o que me fazia rir sempre, apesar das implicâncias e ciúmes desnecessários eles se tratavam como irmãos quase, muitas vezes colocando minhas necessidades na frente das deles, e deixando suas encrencas só para que eu pudesse ser feliz. Os três foram a melhor coisa que aconteceu em minha vida.