Capítulo VIII - Liberte-se / Parte 1: James Morris

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Segurando meu braço ferido, notei-me vencido pela queimação nos pulmões.

"Droga!", abaixei-me, respirando rapidamente; exausto e em pânico.

E um simpático carro avermelhado passava pela rua.

"Táxi!", gritei, forçando-me para última corrida. "TÁXI!".

O carro parou, lentamente, no acostamento. Meio andando, meio mancando, entrei pela porta de trás, pelo lado do passageiro.

"Garoto? Está tudo bem?! O que houve?!", disse o bigodudo taxista, notando meu braço banhado pelo meu sangue.

"Não houve nada!", torcia o lábio, com dor. "Nada! Apenas... apenas vamos, por favor". E disse para onde queria ir.

"Você tem que ir é para um hospital, garoto! Por Deus, o que houve?". O carro ainda não andava. Minha ansiedade aumentava.

"Para a rua que lhe disse... Isso aqui não é nada", olhei-o nos olhos. "Por favor."

"Você não vai me colocar em nenhuma confusão, não é mesmo? Não estou a fim de procurar confusões, garoto. Já se foi esse tempo."

Balancei a cabeça em negativa. "Apenas quero ir pra casa... Só isso".

"Tudo bem", apiedou-se de mim. "Você é quem manda, rapaz... Você é quem manda". E o carro começou a se locomover.

"Obrigado", respondi, baixo. Minha respiração ainda estava pesada e o meu braço ainda doía.

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