Capítulo 2

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Brasil, Março de 2013

Raul

Acordei com uma ressaca, mais não de álcool pois não bebo, sou um atleta disciplinado. Minha ressaca era de sexo, muito sexo mesmo, não que eu não esteja habituado a tanto sexo, mais aquela mulher ontem, me fez ficar exausto. Devo confessar que mesmo ressacado queria ter pelo menos uma maratona de sexo matinal, mais para minha frustação, isso mesmo, pela primeira vez fiquei frustrado por não ter alguém ao meu lado ao acordar. Normalmente dispenso as mulheres logo depois que me satisfaço, não costumo dormir ao lado de nenhuma foda, mais as poucas que ficam, eu ás mandou embora sem nem lhes oferecer o café da manhã.

Podem me chamar de canalha não me importo. Não repito mulher, a menos que não tenha outra opção. Mas aquela mulher foi diferente, ela estava insaciável, parecia uma gatinha faminta, provavelmente estava na seca a muito tempo ou tem um babaca que não a satisfaz. Estou acostumado com mulheres se atirarem nos meus braços, isso é o que mais acontece com jogadores de futebol, sempre tem Maria chuteira onde vamos. Mas aquela mulher era diferente das outras, ela não fez perguntas e foi logo para o ataque. Se me perguntarem se eu me recordo da voz dela eu direi que não, a única coisa que não me sai da cabeça, desde que acordei foram os gemidos dela de prazer.

O que mais me surpreendeu foi acorda e não encontra-la ao meu lado, cheguei a ir ao banheiro, poderia ela ter desmaiado de bêbada que estava. Mas nada, não tinha nenhum sinal daquela mulher, mais eu não estava bêbado e não estava sonhando, aquela mulher me Fudeu com vontade e gemeu de prazer ao sentir meu pau enterrado naquela bucetinha gostosa. E que buceta!

Eu não ia para aquele evento no hotel, eu na verdade estava querendo um pouco de descanso antes de voltar para a Espanha. Porem encontrei um colega que havia conhecido em uma festa regada de lindas mulheres, no hotel onde estou hospedado e ele me convidou para um evento que ia acontecer ali mesmo. Um lançamento de uma revista ou coisa do tipo e terminei aceitando, porem quando cheguei logo sai, quando aquela gata me perguntou se eu queria transar. Isso mesmo, assim na lata, e eu como não sou de negar fogo a levei direto para minha suíte.

Depois do almoço fui me encontra com meu colega Gabriel, para irmos tomar um café em uma cafeteria da cidade.

- E ai cara, nem apareceu no evento. - Gabriel comenta, enquanto dirige rumo a cafeteria.

- Eu até tentei, mais quando estava chegando ao evento, uma gata me abordou perguntando se eu queria transar.

- Foda-se que cara de sorte você. - Ele diz me dando umas tapinhas nas costas. - E cadê a gata?

- Quando acordei ela já não estava lá.

- Vai ver que não foi tão bom assim. - Ele fala, zuando com a minha cara.

- Cara, a mulher teve múltiplos orgasmos, gemia de prazer e caiu exausta ao meu lado, como não pode ter sido tão bom assim? - Comecei a contar os detalhes da noite passada a Gabriel.

- Como ela se chama?

- Não faço a menor ideia.

- Assim que é bom. - Ele diz dando uma gargalhada. - Mas ela era boa, trepava bem?

- Uma das melhores foda que já dei. - Assumo. - A mulher das duas uma, ou fazia muito tempo que não fudia ou tem um namorado muito babaca.

- Vai ver que é a primeira opção.

- Talvez, mais a mulher é muito gata, dificilmente é solteira, deve ter um monte de cara atrás dela. - Digo pensativo. - Acho mais provável que quem a come não sabe satisfaze-la.

- Se ela é tão gata assim, é uma grande possibilidade mesmo.

Três dias depois voltei para Espanha, voltei a minha vida. Jogos e mulheres, mais aquela mulher não saia da minha cabeça, o que já estava a me deixar puto da vida. Nunca pensei tanto em uma mulher como pensava naquela. Bati muitas punhetas matinais pensando nela e me peguei várias vezes fudendo mulheres desejando que fosse aquela maldita desconhecida.

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