Desculpe a demora a posta o capitulo, ando sem tempo, chegando tarde do trabalho e com dias corridos.
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Era um nível de luxo acima de tudo que eu já tinha visto. Raul havia me oferecido champanhe, mas recusei. Só a ideia de uma bebida alcoólica já me revirava o estomago, fora a dor de cabeça infernal que estava a sentir.
Dormi no voo para casa, enroscada numa poltrona superconfortável no canto do jatinho particular de Raul. Era o local mais calmo, pelo menos um pouco mais calmo, já que Fabi e Dani ainda estavam em um pique só e Raul discutia alguns assuntos profissionais com seu assessor de imprensa que conheci naquela manhã.
Quando despertei, estávamos aterrissando. Em algum momento eu precisava criar coragem para ligar o meu celular. Pressionei o botão e a tela se iluminou, voltando a vida. Cento e cinquenta e três mensagens e tinta e seis ligações perdidas. Como uma idiota pisquei, mas o número na tela não mudava. Naquele momento o embrulho no meu estômago já não era causado pela ressaca que a bebida tinha me causado mais pelo nome que aparecia na tela no meu celular que voltava a tocar.
Atendo ou não atendo????? Me questionava olhando para o celular a minha frente. Poderia voltar a desligar e ignorar a chamada, atender ou jogar o celular contra o chão e pisoteá-lo. Ainda estava om duvidas quando o telefone parou de tocar para meu alivio, alivio este que durou muito pouco e voltou a tocar novamente.
- Não vai atender? - Raul pergunta sentando na poltrona ao lado.
Olho para ele e em seguida desvio meu olhar para o celular na minha mão.
- Guilherme. - Digo recusando a chamada.
- O que merda este bastardo está querendo agora? - Raul diz ficando em pé ao meu lado. - Ele não aprendeu depois de tudo? - Raul diz irritado.
- Acho que não foi o suficiente. - Dani diz se aproximando.
Antes mesmo que eu poder dizer alguma coisa, meu celular volta a tocar e Raul puxa o celular da minha mão sem me dar tempo de protestar. Pensei que ele iria atender mais ele não atendeu, fez pior, abril a janela e jogou o meu celular por ela. Dei um grito de protesto mais Dani ria como uma boca e batia palmas pela atitude de Raul.
Levantei-me me colocando a sua frente e esmurrando seu peito e gritando com ele.
Ficou louco? - Berro. - Como ousa fazer uma merda desta?
- Eu posso lhe dar uns mil destes se você quiser. - Ele diz segurando meus pousos e me fazendo parar de esmurra-lo.
- Eu não preciso que me compres merda nenhuma, eu tenho condições de comprar muito mais de mil destes. - Digo o fitando irritada.
- Sr. Garcia. - O comandante aparece interrompendo o início de nossa discussão.
- Sim. - Raul diz sem desviar os olhos dos meus.
- O carro já está a vossa espera.
- Certifiquem-se de quem não teremos jornalistas. - Raul alerta.
- Meu querido, nem na próxima reencarnação você conseguir fugir dos jornalistas. - Fabi diz aparecendo ao nosso lado. - Está cheio de fotógrafos em todos os lados.
- Caralho Arthur. - Raul diz irritado, gritando com seu assessor. - Faça alguma coisa merda!
Senti uma pontada de pena de Arthur, o pobre além de ouvir uns gritos ainda teve que ir lhe dar com os jornalistas sozinho. Quando finalmente Raul me larga sentamos cada um em uma poltrona a espera de podermos descermos sem confusão. Tentativa em vão. Arthur definitivamente é um fracasso em espantar jornalistas e Raul já irritado resolve que vamos descer assim mesmo.
Depois de alguns minutos, Raul segurou minha mão e descemos depois de Fabi e Dani. O pandemônio estouro. O instinto de recuar, correr e me esconder foi imenso. Mas Raul segurava firmemente minha mão, entrelaçando os dedos nos meus.
- Vamos baby. - Raul diz me incentivando a andar.
- Meu deus. - Digo respirando com dificuldade.
O volume dos gritos implorando por uma entrevista tomaram conta do lugar. Câmeras e flashes em nossa direção. Eu senti que estava entrando em pânico. Meu estomago parecia que estava dando um nó, um tremor percorria meu corpo, sentia minhas pernas fracas e uma tontura. Aquela sensação de que o ambiente está estranho. Cambaleei para o lado e Raul me segurou . Meus pés mal tocavam o chão quando ele se apresava a me colocar dentro do carro parado a poucos metros diante de nós.
A porta foi fechada assim que Raul se acomodou ao meu lado. O motorista assentiu olhando pelo retrovisor e depois deu partida cuidadosamente.
- Dani , Fabi? - Questiono.
- Elas vão em outro carro.
Afundei no banco , pois não adiantava nada protestar e muito menos estava desposta a sair do carro e enfrentar aqueles malditos abutres.
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Desconhecidos
Romance"PROIBIDO PARA MENORES DE 18 ANOS." Livro Completo. Beatriz Moller - 26 anos. Ela fotografa para as maiores revistas e mais famosas marcas do mundo e estampou mais de 50 capas de revista ao redor do mundo. Conhecer o mundo e ganhar altos cachês, e...