Capítulo 25

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Desculpe a demora a posta o capitulo, ando sem tempo, chegando tarde do trabalho e com dias corridos.

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Era um nível de luxo acima de tudo que eu já tinha visto. Raul havia me oferecido champanhe, mas recusei. Só a ideia de uma bebida alcoólica já me revirava o estomago, fora a dor de cabeça infernal que estava a sentir.

Dormi no voo para casa, enroscada numa poltrona superconfortável no canto do jatinho particular de Raul. Era o local mais calmo, pelo menos um pouco mais calmo, já que Fabi e Dani ainda estavam em um pique só e Raul discutia alguns assuntos profissionais com seu assessor de imprensa que conheci naquela manhã.

Quando despertei, estávamos aterrissando. Em algum momento eu precisava criar coragem para ligar o meu celular. Pressionei o botão e a tela se iluminou, voltando a vida. Cento e cinquenta e três mensagens e tinta e seis ligações perdidas. Como uma idiota pisquei, mas o número na tela não mudava. Naquele momento o embrulho no meu estômago já não era causado pela ressaca que a bebida tinha me causado mais pelo nome que aparecia na tela no meu celular que voltava a tocar.

Atendo ou não atendo????? Me questionava olhando para o celular a minha frente. Poderia voltar a desligar e ignorar a chamada, atender ou jogar o celular contra o chão e pisoteá-lo. Ainda estava om duvidas quando o telefone parou de tocar para meu alivio, alivio este que durou muito pouco e voltou a tocar novamente.

- Não vai atender? - Raul pergunta sentando na poltrona ao lado.

Olho para ele e em seguida desvio meu olhar para o celular na minha mão.

- Guilherme. - Digo recusando a chamada.

- O que merda este bastardo está querendo agora? - Raul diz ficando em pé ao meu lado. - Ele não aprendeu depois de tudo? - Raul diz irritado.

- Acho que não foi o suficiente. - Dani diz se aproximando.

Antes mesmo que eu poder dizer alguma coisa, meu celular volta a tocar e Raul puxa o celular da minha mão sem me dar tempo de protestar. Pensei que ele iria atender mais ele não atendeu, fez pior, abril a janela e jogou o meu celular por ela. Dei um grito de protesto mais Dani ria como uma boca e batia palmas pela atitude de Raul.

Levantei-me me colocando a sua frente e esmurrando seu peito e gritando com ele.

Ficou louco? - Berro. - Como ousa fazer uma merda desta?

- Eu posso lhe dar uns mil destes se você quiser. - Ele diz segurando meus pousos e me fazendo parar de esmurra-lo.

- Eu não preciso que me compres merda nenhuma, eu tenho condições de comprar muito mais de mil destes. - Digo o fitando irritada.

- Sr. Garcia. - O comandante aparece interrompendo o início de nossa discussão.

- Sim. - Raul diz sem desviar os olhos dos meus.

- O carro já está a vossa espera.

- Certifiquem-se de quem não teremos jornalistas. - Raul alerta.

- Meu querido, nem na próxima reencarnação você conseguir fugir dos jornalistas. - Fabi diz aparecendo ao nosso lado. - Está cheio de fotógrafos em todos os lados.

- Caralho Arthur. - Raul diz irritado, gritando com seu assessor. - Faça alguma coisa merda!

Senti uma pontada de pena de Arthur, o pobre além de ouvir uns gritos ainda teve que ir lhe dar com os jornalistas sozinho. Quando finalmente Raul me larga sentamos cada um em uma poltrona a espera de podermos descermos sem confusão. Tentativa em vão. Arthur definitivamente é um fracasso em espantar jornalistas e Raul já irritado resolve que vamos descer assim mesmo.

Depois de alguns minutos, Raul segurou minha mão e descemos depois de Fabi e Dani. O pandemônio estouro. O instinto de recuar, correr e me esconder foi imenso. Mas Raul segurava firmemente minha mão, entrelaçando os dedos nos meus.

- Vamos baby. - Raul diz me incentivando a andar.

- Meu deus. - Digo respirando com dificuldade.

O volume dos gritos implorando por uma entrevista tomaram conta do lugar. Câmeras e flashes em nossa direção. Eu senti que estava entrando em pânico. Meu estomago parecia que estava dando um nó, um tremor percorria meu corpo, sentia minhas pernas fracas e uma tontura. Aquela sensação de que o ambiente está estranho. Cambaleei para o lado e Raul me segurou . Meus pés mal tocavam o chão quando ele se apresava a me colocar dentro do carro parado a poucos metros diante de nós.

A porta foi fechada assim que Raul se acomodou ao meu lado. O motorista assentiu olhando pelo retrovisor e depois deu partida cuidadosamente.

- Dani , Fabi? - Questiono.

- Elas vão em outro carro.

Afundei no banco , pois não adiantava nada protestar e muito menos estava desposta a sair do carro e enfrentar aqueles malditos abutres.



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