Capítulo 49

10.7K 617 112
                                    

Um ano depois...


— Raul, se você não parar, você vai acordar Anna. — Mordo o lábio para não gritar.

— Não, você vai acordar Anna. — Ele sorri, seus dedos deslizando dentro de mim. — Fique quieta, baby.

— Como posso ficar quieta quando você faz isso? — Respiro, a segundos de distância de gozar. — Oh meu Deus! Bem ali, simmmm... — Gemo, minha cabeça cai contra o colchão. 

Posso sentir-me convulsionar, meu orgasmo assumir. Minhas costas se arqueiam, minhas coxas tremem, e minha visão fica borrada. Quando ele não me solta, eu tento me afastar de seu toque.

— Não fuja de mim. — Ele me puxa sob ele, empurrando para dentro de mim em um movimento suave.

— Deus! — Junto minhas mãos em suas costas, os saltos nos meus pés indo para a parte de trás das coxas.

— Pa-pa... Pa-pa... — Ouço através do monitor do bebê. Mordo meu lábio e a testa de Raul cai contra a minha. Gemendo, ele levanta o rosto. — Pa-pa... — Anna canta de novo, me fazendo rir e ele olhar para mim.

— O quê? Você se gabou por uma semana sobre ela aprendendo a dizer pa-pa antes de ma-ma, — Digo, encolhendo os ombros.

— Você acha que isso é engraçado? — Ele revira os quadris, fazendo minha respiração parar.

— Não, — Digo, balançando meus quadris contra o seu.

— Você vai gozar. — Ele me pressiona com mais força contra o colchão. — Assim que ela estiver dormindo esta tarde, esteja pronta, baby.

— PA... PA PA PA... — Anna começa a cantar, desta vez mais alto.

Raul salta da cama, sua bunda firme em plena exibição. Debruça-se, agarra seu bermudão, e puxa-os, entrando no banheiro. Quando sai, ele caminha até a cama, puxando-me para a borda. Seu beijo é tão forte que meus lábios se machucam quando ele finalmente remove a boca. Vejo ele saindo do quarto, os músculos de suas costas flexionando a cada passo. Caio contra o colchão e o ouço falando com Anna. Ele é um pai incrível. Não há nada melhor do que observá-lo com ela, ele tem se desdobrado para esta sempre presente conosco em casa.


— Estamos prontos para o café, mamãe, — Raul diz, de pé na porta do quarto. Anna sentada em seu quadril, com a mão em sua boca, a cabeça deitada no ombro de seu pai, me observando.

— Hey, doce bebê. — Assisto a cabeça dela subir, e ela estende os braços em minha direção para eu pegá-la.

Eu me inclino para frente, agarrando a camisa de Raul no final da cama e vestindo-a, antes de pegar minha doce menina. Quando finalmente a tenho, ela se afaga em mim. Não há nada melhor do que momentos como esse, quando ela quer abraçar e ser amorosa. Agora que ela começou a aprender coisas e caminhar, esses tempos estão se tornando cada vez menores, a menos que ela esteja sonolenta ou quando não se sente bem.

— Parece que farei o café da manhã de minhas meninas. — Ele se inclina, beijando Anna e minha testa, antes de sair do quarto.

— Vamos monitorar papai. Você sabe o que acontece quando ele é deixado sozinho na cozinha fazendo nada além de um shake de proteína. — Anna ri, balbuciando pa-pa. — Você acha isso engraçado? — Eu a levanto, soprando em sua barriga macia, fazendo-a rir mais à medida que caminhamos pelo corredor. Assim que chego à cozinha, vejo que Raul já começou a fazer uma bagunça. Há leite, ovos e uma caixa de mistura de panqueca no balcão. — Por que não a pega e eu faço o café da manhã.

DesconhecidosOnde histórias criam vida. Descubra agora