Capítulo 23

6.3K 587 13
                                    

Quando apareci na área da piscina todos me olhavam, eu ignorei todos e peguei minha bolsa e minha roupa. Vesti meu vestido sem nada por baixo, eu estava com presa, precisava sair daquela casa o quanto antes. Dani e Fernanda sumiram do mapa. Mandei apenas uma mensagem rápida para Dani avisando que estaria em casa e sai praticamente correndo para longe daquela casa. O caminho para a casa onde estávamos hospedadas não era muito longe, apenas dois quarteirões, mais eu não estava acostumada a andar sozinha e por sorte consegui um taxi.

Meu telefone não parava de tocar, amis eu não iria atender a Raul de jeito algum. Minha vontade era jogar o celular na estrada para um carro passar por cima, mas u não o fiz, mas prometi a mim mesma que trocaria de número assim que retornasse para casa, que era o que eu queria fazer naquele momento, mais eu não iria. Meus planos era outros. Quando cheguei na casa, apenas encontrei a senhora Francisca, a empregada da casa. A comprimente rapidamente e fui para o quarto onde eu, Dani e Fernanda estávamos a dormir. Dormir, é até uma piada, porque desde que chegamos aqui, dormir era o que menos fazíamos.

Tomei um banho e troquei de roupa. Ao descer fui direto para cozinha a procura de algo para beber. Afinal precisava da companhia fiel do álcool, esse sim me ajudaria a colocar minhas ideias em práticas e mais ainda, criar coragem para colocar em pratica o que eu estava planejando para a última noite de micareta. Quando Dani e Fernanda apareceram no fim da tarde eu já estava bem animada.

- Porque não nos esperou? - Fernanda pergunta jogando a bolsa no sofá a minha frente.

- E porque não atendeu a merda do telefone? - Dani pergunta se tomando minha garrafa de cerveja da mão para tomar um gole.

- Primeiro, porque vocês me deixaram sozinha? - Digo tomando a garrafa da mão de Dani. - E segundo, de que horas vamos para a festa?

- O que foi que aconteceu? - Dani pergunta, já sabendo que algo estava fudendo meu juízo.

- Nada de importante. - Dou de ombros.

- Quando voltamos para a casa, vimos Sandro com uma ruiva, não entendemos nada. - Fabiana diz deitando no sofá a frente. - Pensei que vocês....

- Fabi, homens são assim. - Digo tomando amis um gole de cerveja.

- Aconteceu alguma coisa lá, pode desembuchar. - Dani diz me fitando a espera de uma resposta.

- Não aconteceu nada, já disse. Sandro é como todos os homens, como não consegui na hora que ele queria, simplesmente deu para trás. - Levanto-me e elas ficam a me encarar. - Mas a final de que horas as meninas chegam para irmos para esta micareta? Hoje quero me divertir, beijar na boca e pegar sapinho de beijar várias bocas desconhecidas.

- Há tá. - Dani diz caindo na gargalhada. - Você beijando feito uma louca?

- Porque não? - Digo com ar desafiador.

- Vamos fazer uma aposta? - Fabi sugere.

Aposta é sempre uma palavra desafiadora. Fabi sugeriu que fizéssemos uma aposta de quem beijava mais rapazes naquela noite, ou seja, quem beijasse mais ganharia uma semana de almoço pago pela perdedora ou pelas perdedoras. Devo confessar que eu era péssima nisso, mais depois que as outras meninas chegaram e bebemos ainda mais, ficamos mais soltas, principalmente eu. Claro que eu estava pouco me lixando para a quantidade de bocas que beijaria, muito menos para os almoços pagos, o que eu queria na verdade era que Raul soubesse, ou melhor, visse aquela merda toda. Eu sabia que ele pelo menos iria saber através de seus amigos.

Quando chegamos na micareta e entramos no bloco, Fabi disse que a brincadeira havia começado. Se você pensa que é difícil beijar nestas festas, está muito enganada, é a coisa mais fácil. Nas minhas contas eu já tinha beijado quatro rapazes quando dei de cara com Sandro. Passei por ele, pulando feito pipoca, com minha cerveja na mão, a sua frente esbarrei em um moreno cor de bombom, lindo, sexy, forte, e com uns lábios carnudos. Bastou um olhar para ele se aproximar e sem aviso me dar um beijo de deixar minhas perninhas bambas. Quando o beijo acabou, vi Sandro parado ao nosso lado com o celular na mão, provavelmente tirando uma foto. Deu uma gargalhada e em seguida puxei o negão para outro beijo. Quando ficamos sem ar, nos afastamos e dou adeus ao moreno gostoso.

DesconhecidosOnde histórias criam vida. Descubra agora