Capítulo 39

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Eu estava perdida, completamente confusa, querendo saber de tudo mesmo tendo consciência de que era muita informação para mim absorver. Raul tinha me entregue um Notebooks e nele havia algumas fotos nossas, algumas especulações sobre termos um relacionamento. Ele havia me contando tudo que Guilherme havia feito depois do nosso termino. Raul contou das fotos que Guilherme usou para me chantagear e as medidas que Raul e Isaac haviam tomado.

Ninguém havia me contado nada, nem mesmo Isaac e Dani. Por mas que Raul explicasse eu não conseguia entender porque ninguém me contou nada.

- Porque ninguém me contou antes?

- Sua mãe me fez prometer que não iria contar nada, ela acha que não devemos ficar juntos. – Ele esclarece e realmente aquilo era bem típico da minha mãe.

Ao ver Raul sentado na beira daquela cama com os ombros e os olhos baixos, mantendo aquela expressão triste e inconformada na face, me fez sentir um aperto no peito, e uma sensação de vazio, que me deixou um pouco abatida. Então dou alguns passos até ele, paro ao seu lado e toco seu ombro com uma das mãos.

– Eu sinto muito. – Ele ergue os olhos e me encara.

Raul toca minha mão, e lança sobre mim um olhar profundo e extremamente melancólico o que me corroeu por dentro, por uma razão que eu desconhecia.

– Sei que ela quer seu bem. – Segue ele. – Ela só quer lhe proteger. Ela manteve em segredo porque achava que assim era mais fácil pra eu aceitar que vou perdê-la. Mas estão todos enganados, eu não quero perde-la, Baby. Nós estávamos apaixonados.

– Como, se sequer me lembro disso? – Digo me sentando ao seu lado e tentando entender.

– Parte de você sabe que é verdade, parte de você sente e isso é o suficiente. – Ele vira parcialmente o corpo. – Você não sente?

– Eu queria me lembrar, queria ter a certeza que você tem.

- É por isso que você está aqui. – Diz em tom firme. – Inconscientemente você veio me procurar, você veio por mim.

– Não! – Me levanto. – Eu jamais me envolveria com um jogador.

– Você viu as fotos. – Raul altera o tom e se levanta. – Você é preconceituosa. – Diz torcendo os lábios e mostrando-se indignado.

- Eu não sou! – Rebato.

- Vamos lá Beatriz, você é sim. Você acha que só porque sou jogador de futebol não sou digno de seu amor, não sou digno de estar com você. – Raul estava aborrecido. – Eu poderia estar com qualquer uma Beatriz, mas eu quero você, eu esperei longos meses por você, eu estava aqui a sua espera como um cachorrinho que fica a espera de seu dono. – Ele me fita e vejo seu rosto tenso. – Eu não vou dizer que sou um santo, isso é coisa que nunca foi, mas desde que lhe conheci, foi só você, não teve mais ninguém. – Ele se aproxima, segura meu rosto com ambas as mãos. – Você me ama. Seus lábios me disseram isso. Você pode não se lembrar, Baby, mas me ama exatamente como eu te amo. – Podia sentir seu hálito quente me deixando embriagada. – Loucamente... – Ele sussurra aproximando seus lábios dos meus. – Loucamente.

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