Capítulo 43

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Vamos para mais um capítulo?

Peço que comentem para que eu saiba o que estão achando, sejam sinceros e se forem dizer que é ruim, mandem críticas construtivas para que eu saiba o que tem que ser mudado.

Não esqueçam dos comentários e das estrelinhas .

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Quando cheguei ao hotel, o motorista disse que eu esperasse no carro e assim o fiz, sem protestar. Quando ele retornou disse que eu poderia descer e me acompanhou até o elevador, sem transtornos. Nos despedimos assim que o elevado chegou e entrei, para subir ao meu andar.

- Mana. – Dani diz me abraçando assim que saiu do elevador.

Naquele momento a única coisa que eu queria era me sentir acolhida e Dani sem hesitar me abraçou, trazendo-me o conforto que tanto desejava. Calmamente ele e conduziu a minha suíte e seguimos caladas até o banheiro. Tirei minha roupa enquanto Dani preparava a banheira para mim.

Logo eu estava na banheira, coberta por espuma e Dani sentada na borda.

- Me sinto tão confusa, perdida e sem rumo. – Depois de longo tempo de silencio, confesso.

- Imagino. - Ela diz sincera. – Você só precisa de um tempo.

- Eu só queria lembrar. – Digo fechando os olhos e implorando mentalmente que as lembranças, a memória retornasse.

- Posso fazer uma pergunta? – Dani diz, me forçando a abrir os olhos e encara-la. Concordo com a cabeça. – Você sente alguma coisa por ele?

Aquela pergunta me pegou de surpresa, eu não sabia o que dizer. Nessa hora foi como se eu tivesse apertado o "Mudo" do controle remoto.

- Pense sobre isso. – Dani disse quebrando o silencio e saindo do banheiro.

Senti um nó na garganta assim que me lembrei de seu sorriso, eu senti falta dele. Talvez minha maior frustração fosse que ele tivesse me deixado ir tão fácil. Sai da banheira e decidi deitar um pouco. Rolei de um lado para o outro mas não conseguia calar as vozes na minha mente. Depois de longo tempo pensando e pensando não cheguei a conclusão alguma e acabei caindo no sono.

Quando acordei já passava das vinte horas e resolvi ligar para a suíte de Dani, que me atendeu no segundo toque.

- Oi.

- Vamos sair! – Afirmei, eu precisava sair, beber e distrair a mente.

- Ok. – Ela diz sem se opor. – Vou avisar a Fabi que sairemos daqui a quarenta minutos, ok?

- Perfeito. – Digo finalizando a chamada e indo me arrumar.

Seguimos o trajeto para o restaurante em silencio, silencio perturbador, devo confessar. O jantar não foi muito diferente, apenas algumas palavras trocadas sobre o jantar e para onde íamos depois que saíssemos do restaurante.

Marly nos esperava na frente da boate ao lago de Gabriel. Ambos sentiam-se constrangido ao meu lado e eu sabia muito bem a razão. Todos haviam escondido Raul de mim. Quando entramos, me dirigir direto ao Bar e pedi uma dose de Whisky com praticamente zero gelo, para mim. Estava na segunda dose quando Fabi, sentou ao meu lado.

- Me perdoe. – Ela diz e a encaro. – Eu deveria...

- Tudo bem Fabi. – Digo a cortando. – A minha mãe tem uma capacidade de manipulação extraordinária. – Declaro. – Ela sempre nos manipulou, eu que nunca havia percebido antes. – Digo e tomo mas uma pouco do liquido do meu copo. – Sabia que foi por causa dela e que e Dani nunca vemos as revistas de fofoca? – Fabi me olha com um olhar de surpresa. – Mal vemos TV, para falar a verdade. No mundo que vivia, como modelo, ser desconectada a revistas, sites de fofoca, é praticamente impossível, mais eu não lia nada, e o pouco que ouvia, era nos bastidores. – Bebo de uma única vez o Whisky, que sai queimando tudo por dentro. – No fundo penso que Dani nunca teve realmente um relacionamento sério, porque a mamãe de alguma forma, não queria ter outra filha ausente.

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