Desconhecidos

Capítulo 16

Meu corpo está completamente relaxado pós gozo, quando chegamos na suíte de Raul. Ele fez mistério por algum tempo e depois sem dizer nada, me entregou uma mochila. Quando abrir, praticamente cai no sofá, atrás de mim. Eu não conseguia dizer nada, estava chocada demais. Reconheci automaticamente aquele notebook e em seguida peguei um envelope que estava dentro da mochila e fiquei sem ar.

- Meu Deus! - Disse colocando a mão na boca e sem acreditar no que eu estava a ver a minha frente.

Enquanto Raul contava como conseguiu aquilo tudo, eu olhava as fotos e ficava ainda mais chocada. Fotos minhas a dormir completamente nua e fotos onde eu estava vendada e algemada deitada na cama. Como Guilherme foi capaz de tirar fotos de momentos tão íntimos nossos? Eu nunca imaginei que ele seria capaz de tal coisa, muito menos usar estas fotos para conseguir dinheiro, me prejudicar e me difamar. Eu mal prestava atenção no que Raul dizia, mais era algo dele ter procurado Marly, assim que saiu da minha suíte e conseguiu convence-la a ligar a Isaac. Ele e Isaac conversaram ao telefone e com ajuda de Marly conseguiram o novo endereço de Guilherme. Marly e Raul juntos foram se encontra com uns amigos de Isaac e entraram no apartamento de Guilherme e fizeram uma varredura. Ninguém conseguiu acessar o computador, mais eles resolveram trazer para levar para alguém que pudesse descodificar.

- Alguém viu isso? - Falei sem olha-lo, de tão envergonhada que eu estava.

- Eu. - Ele diz sentando ao meu lado e me entregando um copo com whisky, só ai olhei para ele surpresa.

Raul tomou um gole do seu próprio copo. Aquilo era muito constrangedor e eu sabia que não era só para mim, mais para ele também. Ele não bebe, mesmo no dia que ele disse que me acompanharia no whisky ele só tomou um único gole e nada mais. Mas agora ele realmente estava a beber. Raul ao perceber meu desconforto, olhou pra mim com uma expressão que eu não conseguia identificar.

- Preciso ir... - Disse insegura e me levantando para ir embora.

Raul levantou rapidamente e com o indicador levantou meu queixo e me deu um breve selinho.

- O pior já passou - Declarou.

- Não é tão simples assim. - Digo pensativa. - Raul, se Guilherme descobre que você está envolvido... Meu Deus. - Só em pensar que Raul poderia ser prejudicado, me parte o coração.

- Confia em mim. - Seu sussurro ecoou pela minha cabeça enquanto sua boca roçava na minha numa provocação constante.

- Você pode se prejudicar. - Digo com dificuldade.

- Não se preocupe Baby, está tudo sobre controle, seu primo é melhor que encomenda. - Seus lábios rosavam nos meus me causando calafrios.

Eu tentava medir as minhas opções: Confiar em Raul ou correr para minha suíte e arrumar minhas malas, ata hora em que eu nem conseguia mais pensar porque já estava ficando molhada e louca de tesão por ele. Puxei sua nuca para mim com certa brutalidade e sua boca colidiu com a minha de um jeito delicioso, tentando suprir minha sede insaciável pelo seu beijo. O beijo estava gostoso, gostoso que nem ele, e quando seus dedos cumpridos começaram a puxar minha camisola pra cima eu vi estrelas.

- Raul... - Seu nome saiu em um gemido.

- Você precisa relaxar baby. - Deixei que ele tirasse uma das poucas peças que me cobriam e vi seu sorriso safado quando mordeu o lábio e voltou a me beijar.

Realmente eu precisava e nada melhor do que uma boa foda para me fazer relaxar, pelo menos por agora, pois Isaac e Marly teriam muitas explicações a me dá. Ele deslizou as mãos até meu quadril quando o vi abocanhando um de meus seios, chupando cada um deles até os mamilos ficarem bem rígidos. A sensação era ótima, eu sentia aquela vontade incontrolável de deixar que ele me beijasse, lambesse e chupasse onde quisesse desde que eu sentisse a explosão do orgasmo me dominando. Raul me pegou nos braços e me levou direto para sua grande cama. Sem muita cerimonia ele tirou sua roupa ficando apenas de cueca. Deitando sobre meu corpo, eu sentia seu volume roçando em minha coxa interna e ouvia seus grunhidos quando eu o cravada minhas unhas em sua pele. Minhas pernas já estavam abertas, prontas para o receberem. Raul tirou minha calcinha e lambeu ao redor da minha entrada, provocante, olhando pra mim com tanta luxúria que meu tesão aumentou mais uns mil porcento. Suas mãos apertavam minhas coxas enquanto sua língua brincava com meu clitóris, sugando meu líquido e espalhando-o ao redor de mim. A língua daquele homem era tão macia e rápida... simplesmente deliciosa; eu poderia me derramar ali mesmo, pois já sentia a familiar sensação de descontrole me possuindo.