Nova York, Dezembro 2013
Beatriz
Quando Marly bateu a porta, me aprecei a sair do quarto, sem dá espaço para a possibilidade dela querer entra e dá de cara com Raul, no meu quarto. Aquilo era uma loucura, mais acima de tudo, estava sendo bem divertida aquela situação. Peguei Marly pelo braço e sair á puxando em direção ao elevador.
- Então como foi a noite, vadia? - Pergunto, enquanto esperamos o elevador chegar.
- Quente. Muito quente. - Ela diz maliciosa. - Olha, foi mal não te avisado que estava saindo da boate. - Ela diz se sentindo culpada.
- Realmente foi uma grande mancada. - Digo bufando.
- Bia, não íamos demorar muito, seria uma rapidinha, mais ai...
- Olha Marly, fico feliz pela sua foda, mais o problema é que fiquei naquela merda sozinha e o Guilherme apareceu lá.
- Como é? - Ela pergunta com a voz alterada.
- Isso mesmo. Ele veio com um papo tosco, dizendo que acabou com o namoro e blá... blá... blá.
Continuo a contar tudo da noite passada, tudo não, só a parte de Guilherme. O que deixa Marly puta da vida. Já dentro do elevador Marly conta que ouviu dizer que o namoro já estava abalado a algum tempo, pois o fim da nossa reação fez Guilherme perder alguns possíveis contratos, ou seja, o fim do nosso namoro prejudicou sua carreira, o que não é culpa minha e sim dele. Fora que a gora d'água, era ele descobrir que Jessé andava com outra pessoa.
Contei que ele havia ido até o hotel, batido na porta do meu quarto e eu queria que Marly descobrisse quem contou onde eu estava e que tivesse uma conversa com a gerencia do hotel a respeito.
- Filho da puta! - Marly diz irritada. - Oportunista de merda, está querendo se reaproximar para renovar contratos, só pode.
- Ele não seria tão baixo. - Digo sincera, pois não acreditava que Guilherme fosse tão mal caráter a este ponto.
- Santa Maria das mulheres ingênuas, coloca alguma coisa na cabeça, minha querida. - Marly diz me abraçando pela cintura, enquanto saímos do hotel.
Na frente do hotel tinha mais paparazzo que o normal, pensei por um momento que alguém tivesse descoberto sobre eu e Raul, mais para meu alivio e meu desespero, o assunto parecia ainda pior. Os paparazzi me questionavam a possível reconciliação entre eu e Guilherme. Alguns afirmavam que eu e Guilherme estávamos juntos, pois o viram sair do hotel, hoje pela manhã.
- Não há reconciliação. - Digo me desviando dos fotógrafos e indo em direção ao carro.
Coisa quase impossível de fazer. Marly se colocou a minha frente e empurrava aqueles urubus, mais coitada, sem sucesso. Para nossa surpresa cincos brutamontes apareceram, empurrando os fotógrafos e nos conduzindo até nosso carro. Quando entramos no carro, Marly se desespera.
- Fomos sequestradas. - Ela diz aos gritos.
Olho para ela confusa, e ela começa a tentar abrir a porta, desesperada. Tento entender o que se passa e com dificuldade de se controlar, ela diz que não é o nosso carro e nem o nosso motorista. Uma onda de pânico começa a percorrer meu corpo.
- Senhorita Moller, sou seu novo motorista e estes serão seus seguranças. - O homem de pele negra, de cabeça raspada e com olhos cor de mel, diz calmamente. - Senhorita Marly, as senhoras não estão sendo sequestradas, pode se acalmar.
Marly me olha assustada e eu tento acalmar o pânico que está dentro de mim e respiro fundo.
- Foi a agencia que os mandou? - Pergunto o fitando. O homem dá um meio sorriso e pisca um olho e eu já posso imaginar quem tenha mando esta escolta toda.
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Desconhecidos
Romance"PROIBIDO PARA MENORES DE 18 ANOS." Livro Completo. Beatriz Moller - 26 anos. Ela fotografa para as maiores revistas e mais famosas marcas do mundo e estampou mais de 50 capas de revista ao redor do mundo. Conhecer o mundo e ganhar altos cachês, e...