Eduardo era mais velho que eu 3 anos, estudávamos na mesma escola, nesta altura eu já fazia alguns trabalhos importantes como modelo. Ele era o capitão da equipe de futebol da escola e tinha sido chamado para jogar em um dos grandes times da cidade. Seu futuro sem dúvida era promissor como jogador de futebol. Ele era lindo, seu sorriso, ai que sorriso. As garotas da escola caiam aos seus pés e até algumas professoras tinham dificuldade de esconder seus olhares de desejo por ele.
Ele era muito popular na escola, eu também, mais mesmo assim ele nunca tinha prestado muita atenção em mim, talvez por eu não ser tão gostosa como as demais meninas da escola, com aqueles seios fartos e aquelas bundas gigantes. Eu era praticamente a Olivia palito na frente delas. Quando minha irmã Dani, me apresentou a Eduardo, que estudava na mesma sala que ela, foi minha sorte e meu azar. Nos tornamos amigos, perante os colegas de escola éramos namorados, porem na pratica um beijo seco nos lábios era tudo que rolava, quando ele me deixava em casa depois da aula.
Meus pais não me educaram com aquela ideia que para se casar tem que ser virgem. Nunca disseram que tínhamos que nos guardar para um marido perfeito. Mas no entanto eu tinha todas essas ideias. Gostava de pensar que só me entregaria a um príncipe encantado, aquele que me trataria como uma princesa. Quanta estupidez!
- Vamos a minha casa? - Eduardo propôs assim que saímos do cinema.
- Preciso só avisar aos meus pais. - Anunciei e imediatamente liguei aos meus pais, avisando que iria demorar a chegar em casa.
Quando chegamos na casa de Eduardo, já era de se esperar, estávamos completamente sozinhos. Eduardo mandou eu entrar e fechou a porta atrás de nós, segurando minha mão, saiu me puxando pelas escadas. Quando entramos em seu quarto, sou surpreendida com um beijo, era a primeira vez na vida que senti uma língua que não era minha a tocar o céu da minha boca. Até que fim um beijo de verdade depois de 8 meses de beijinhos castros.
Depois ele começou a beijar meu pescoço provocando uma onda de calafrios, arrepios e sensações desconhecidas até então, porem deliciosas e excitantes. Fechei os olhos e soltei um gemido baixo ao sentir uma onda se sensações em meu corpo. O clima começou a esquentar, mais do que eu esperava.
- Agora não. Por favor, pare. - Implorei. - Não quero.
Mas foi como se eu não tivesse dito nada. Era tarde demais. Eduardo continuou a me penetra enquanto eu ficava cada vez mais seca, por esta assustada. As dores eram insuportáveis. Insensível aos meus apelos, Eduardo continuava a rasgar-me toda por dentro. Tapou minha boca com uma das mãos me impedindo de gritar e meu choro era abafado. Sem cuidado algum, Eduardo só parou quando estava satisfeito e caiu ao meu lado na cama. Sai do quarto, cheia de dores e corri para casa.
Quando penso na minha primeira vez, sinto tristeza. Só depois de alguns anos deixei de associar sexo as sensações desagradáveis. Minha primeira vez foi totalmente contraria a tudo que imaginava. Não houve amor e muito menos respeito. Grande desilusão! Eduardo foi meu primeiro namorado. Não considero que fui violentada, mas sinto que fui usada por alguém que eu acreditava me amar.
Eduardo só gostava de si mesmo. Ele não gostava de mim o suficiente para parar quando eu pedi. Fiquei mais arrasada ainda no dia seguinte, quando cheguei a escola e descobrir que eu era o assunto da vez. Eduardo fez questão de contar para seus amigos de time que tinha tirado a virgindade da aluna mas popular da escola. Convencer Dani a não contar aos nossos pais sobre a atitude infantil e canalha de Eduardo foi mais fácil do que convencer meus pais a me mudar de escola.
- Se você contar aos nossos pais eu vou contar que andas a fumar maconha e que a esconde debaixo do colchão. - Falei em prantos.
- Chantagista. - Dani disse e saiu do meu quarto batendo a porta.
A confiança que hoje sinto não é uma circunstância, é uma característica. Já não deixou que ninguém decida por mim, aprendi a esconder meus sentimentos e emoções e só os mostro a quem realmente eu quero e quando eu quero.
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Desconhecidos
Romance"PROIBIDO PARA MENORES DE 18 ANOS." Livro Completo. Beatriz Moller - 26 anos. Ela fotografa para as maiores revistas e mais famosas marcas do mundo e estampou mais de 50 capas de revista ao redor do mundo. Conhecer o mundo e ganhar altos cachês, e...