Capítulo 5

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Helloooo, e aí como vão? tudo nos conformes? ツ

Espero que estejam gostando desta nova história. ✩ Não esqueçam dos comentários e das estrelinhas ✩. Mais um capítulo de Desconhecidos, para vocês.

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Nova York, Novembro de 2013

Beatriz

- Quero que você olhe para o espelho. Eu quero que assista eu te fudendo com força. Quando acordar, você vai estar dolorida e eu quero que você se lembre de quem fez isso com você.

Meus mamilos endureceram quando eu pensei novamente em suas palavras ontem à noite. Ele realmente não estava brincando. Meus quadris e coxas nunca doeram tanto. A situação era tão louca que eu não pude deixar de rir no meu quarto, sozinha. Eu tinha sido fodida por Raul de todas as maneiras possíveis. E bem fudida. Raul podia ser um cafajeste completo, mas não havia como negar que ele sabia o que estava fazendo. E como sabia.

Sem perceber, minha mão tinha viajava para o meu peito; distraidamente torcendo meu mamilo. Fechando os olhos, eu deixei sair um gemido que eu não sabia que eu estava segurando quando meus dedos acariciavam meu clitóris. Maldição! Protestei alto e chutei uma almofada da minha cama. Eu sabia exatamente onde esta linha de pensamento estava indo. Eu tinha feito exatamente a mesma coisa a meses seguidos e eu tinha que parar essa merda agora. Com um suspiro rolei sobre meu estômago, e fechei os olhos bem apertados, disposta a esperar o sono vir. Eu até tentei dormir mais alguém bateu na minha porta.

- Não quero serviço de quarto. - Grito.

- Bia, sou eu. - Ouso a voz de Marly e suspiro.

- Já vou.

Levanto-me arrastando da cama, caminho preguiçosamente e toda dolorida em direção a porta, mais antes de chegar ao destino vejo meu vestido da Chanel em trapos. Lá se foi alguns milhares de dólares. Procuro minha calcinha e nada. Provavelmente também está despedaçada.

- É para hoje? - Marly grita.

- Calma criatura. - Digo catando os trapos espalhados pelo chão e jogando dentro de uma mala que estava largada ali próximo.

Quando abro a porta Marly entra como um vendaval, tagarelando sem parar, mais eu não conseguia entender porra nenhuma até ela me jogar um jornal em cima de mim.

- Ai meu deus. - Foi a única coisa que conseguir dizer quando vi uma foto minha e de Raul saindo da discoteca.

Comecei a ler o artigo que especulava uma possível relação amorosa entre nós dois. Relação esta que diziam que poderia ter sido mantida em segredo. Quanta imaginação! Pensei e devolvi o jornal a Marly que me encarava de braços cruzados a espera de uma explicação, provavelmente.

- Ele só me deu uma carona. - Digo e caminho de volta a minha cama para me cobrir, pois estava completamente nua.

- Quem você está querendo enganar? - Marly diz ríspida.

- Marly, eu já disse foi só uma carona.

- Beatriz, uma carona? - Ela dá uma gargalhada. - Engraçado quando cheguei no hotel hoje pela manhã, o jogadorzinho estava saindo do elevador.

- Ele estava hospedado aqui no hotel, coincidência. - Digo contendo o riso.

Já tinha sido pega na mentira mesmo, então era melhor contar a verdade a Marly e tê-la ao meu lado para desmentir qualquer coisa que pudessem sugerir ter acontecido comigo e Raul. Conto o que aconteceu, claro que não contei que já tínhamos transado a meses atrás, digo que foi a primeira e última vez, um momento de loucura e depravação. Marly é um misto de alegria e preocupação.

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