capítulo 26

5.8K 576 14
                                    

Primeiramente, quero lhes pedir desculpas pela demora a posta o capitulo. Aconteceu muitas coisas, desde o último capítulo. Para ser sincera cheguei a desistir de escrever este livro, mais vou finaliza-lo. É muito complicado escrever quando não sabemos se estamos agradando ou não, por isso comentem.

Aviso: Minha net, agora é uma porcaria, pois me mudei e aqui a net é a manivela. :(

Perdoe-me pelos erros ortográficos.

Não esqueçam dos comentários e das estrelinhas .

Beijinhos

-----------------------------

A única coisa que eu queria naquele momento era sumir, sumir para nunca mais voltar. O que mais eu poderia fazer depois de descobrir que meu pai, teve um caso com a mãe de Raul, anos atrás e que existia uma possibilidade de sermos irmão?

Isso mesmo... irmãos! Senti como se estivesse a cair em um precipício.

Me custou acreditar nesta possibilidade quando Raul me contou a razão de seu sumiço. Eu precisava falar com minha mãe, mais Raul me fez prometer que não diria nada a ela, antes de fazermos um exame de DNA. Para tornar as coisas piores, minha mãe estava com casamento marcado com o pai de Raul. Quer dizer, o pai que o criou. Raul explicou que ele e o pai, haviam feito o exame a anos atrás, quando descobriram o diário da mãe, depois de sua morte.

Quando seu pai descobriu através da mídia, que Raul andava a deitar-se com aquela que talvez fosse sua irmã, ele exigiu que Raul se afastasse de mim e disse que existia esta possibilidade de sermos irmãos. Sai da cobertura de Raul, desolada. Só em pensar que eu posso ter fudido com meu irmão, me deu náuseas e tive que parar no meio da calçada para respirar. Raul não estava melhor que eu, sai o deixando com os olhos marejados e completamente perdido, assim como eu.

Culpa, medo, nojo, tristeza... sentimentos misturados.

- Sra. Moller, a senhora precisa voltar para dentro. - Um dos seguranças de Raul disse segurando meu braço.

Eu estava atordoada, mal conseguia respirar. Sentia meu corpo pesado e minha cabeça estava a girar.

- Eu só preciso de um taxi. - Digo, já não conseguindo segurar as lagrimas.

Eu me questionava, porque Raul me beijou se ele já sabia que existia esta possibilidade? Porque?

Por mais que ele ache, que isso é praticamente improvável, ele não tinha o direito de voltar, se aproximar da minha irmã e agir como se não houvesse nada, que impedisse de ir mais longe e já tínhamos ido longe demais.

- Por favor, vamos subir. - Outro segurança insiste. - Tem um paparazzo a tirar fotos da senhora.

O nome paparazzo fez minhas pernas ficar bambas. E se descobrirmos que somos irmãos e está merda vazar? Esta possibilidade tornava as coisas ainda piores, então decidi que era melhor subir e esperar o pessoal do laboratório, que viria amanhã pela manhã para extrair amostras dos nossos sangues para fazer o exame de DNA.

- Tudo bem. - Digo já me virando para voltar para a cobertura de Raul.

Eu queria ligar para Dani, eu precisava falar com alguém, mais eu não tinha meu maldito celular mais, o que me fez chorar ainda mais enquanto subíamos no elevador. Os dois brutamontes mantinham-se calados, o que era bom, pois eles não seriam aqueles que escolheria para desabafar e contar coisas tão fudidamente pessoais. Quando finalmente chegamos no último andar e a porta se abril a nossa frente, podíamos ouvir os gritos e barulhos que vinham do apartamento de Raul.

Os seguranças se colocaram em alerta e passaram a minha frente, um deles se colocando como escudo humano para me proteger, de algo que estava correndo de errado dentro daquele apartamento. Quando o segurança que tinha em sua mão uma arma apontada, preparada para ser disparada no possível bandido, que estava a destruir o apartamento de Raul, abriu a porta, a imagem que vi sobre os ombros do meu escudo humano era assustador.

Raul estava completamente louco, quebrando tudo a sua frente e amaldiçoando todos os deuses. Meu corpo tremeu e meu coração despedaçou assim como aquele jarro de vidro espatifado junto a porta.

- Sr. Garcia, calma. - O segurança guarda sua arma e fala cauteloso.

- Não me peça para ter calma, Luiz. - Raul grita, pegando outro jarro e atirando ao chão. - Como posso ter calma? Quando eu descubro que a única mulher a qual eu me apaixono pode ser minha irmã?

- Apaixono? - Questiono-me, em silencio.

Eu também não estava preparada para tal declaração, o que me faz chorar ainda mais. Jarros, cadeiras e outros objetos que estavam ao seu alcance eram jogados. Desvio minha cabeça para o lado, para observar melhor e o que vejo é Raul com sangue nas suas roupas e mão. Me desviando dos seguranças a minha frente, corri em direção a Raul, o abraçando e tirando outro objeto de sua mão, antes dele arremessa-lo contra a vidraça que, dava para a varanda.


DesconhecidosOnde histórias criam vida. Descubra agora