Capítulo 10

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✩ Não esqueçam dos comentários e das estrelinhas ✩. Mais um capítulo de Desconhecidos, para vocês.

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Nova York, Dezembro 2013

Beatriz

Meu corpo inteiro estremeceu... A voz dele era tão rouca... tão... tão... sexy. Meu corpo parecia paralisado, eu passava o comando para meu celebro, dizendo para recuar, voltar para a boate e ligar para Marly para pedir o carro, mais não, eu não fiz nada disso. Fiquei ali, parada, feito um poste no meio da noite. Ele se aproxima... mais e mais... enquanto eu tinha dificuldade de respirar.

Ele me agarrou antes que eu pudesse me afastar, segurou-me pela nuca e pela cintura, mantendo nossos corpos juntos, quando ele beijou meu rosto sem demora. Minha pele reagia... com ondas de sensações, meus pelos arrepiaram apenas com o toque dos lábios dele em meu rosto. O que era estranho... parecia que eu estava queimando.

- Oi, baby. - Ele disse com aquela voz sexy pra caralho em meu ouvido.

Em um movimento rápido soltei-me dos seus braços e lhe dei um tapa no rosto. No mesmo instante me arrependi. Eu não deveria ter feito aquilo. Virei-me para sair mais Raul me puxou pela cintura, fazendo minhas costas colidir com seu corpo. Parecia que aquele tapa não havia lhe afetado em nada. Sentia sua respiração em meu ouvido, e podia jurar que havia um sorriso estampado no seu rosto. Quando voltei a abrir meus olhos, endireitei os ombros e tentei falar o mais seria que podia.

- Você me largou na merda do banheiro, logo depois de me comer.

- Entre no carro, Beatriz. - Ele diz autoritário, ele diz segurando firme minha cintura e me girando, fazendo-me ficar de frente para ele.

- Eu não vou entra em merda nenhuma, com você. Você é um canalha. - Despejo toda minha raiva nele.

- Eu sei. - Ele concordou com um tom sombrio na voz.

Ele fez um gesto com a mão e logo um homem alto e forte abriu a porta diante de nós. Fiquei ali parada o encarando e ele me encarava de volta. Minha mente girava. Por que ele queria que eu entrasse no carro? Por que eu malditamente estava tentada a entrar?

- Sr. acho melhor entrarem no carro, estão a ser observados. - O troglodita de preto, diz ao nosso lado.

Fechei os olhos e respirei fundo. A última coisa que precisava era ser fotografada mais uma vez ao lado dele.

- Por favor entre no carro. - Ele diz com uma voz agora suave.

Olhei para ele, e seus olhos estavam parados em mim... analisando-me a cada movimento. Sem dizer nada, desviei-me dele e entrei no carro. Raul sentou-se ao meu lado e o brutamontes fechou a porta. Mantive meus olhos na janela do carro. Aquele silencio começava me irritar. Mais parecia uma disputa de quem aguentava mais tempo sem falar.

Eu estava nervosa, chateada, confusa e excitada. Eu realmente devo está ficando louca! Qualquer coisa servia... qualquer coisa para eu segurar, servia, só para controlar esses tremores. Quando dei por mim, percebi que estava segurando minha bolsa com tanta força que posso jurar que se ela tivesse pernas fugiria de mim.

- Ah... - Abri a boca, quebrando o maldito silencio. Ele me fitava silenciosamente. - Estou no Plaza... - Disse por fim, desviando meu olhar do dele.

- Eu sei. - Murmurou ele.

Fechei os olhos de novo e bufei. Eu nem queria perguntar como ele sabia ou e queria?

- Desculpe-me.

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