Capítulo 19

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Acordei sentindo meu corpo dolorido, porem bem menos dolorido agora por causa dos analgésicos que o médico havia me receitado. Me levantei da cama e fui até o banheiro, as marcas no meu rosto refletido no espelho, me fazia lembrar claramente o que Guilherme havia me feito. O que fazia minha raiva por ele aumentar ainda mais. Depois que Marly e Gabriel foram embora e Raul saiu para uma entrevista em um programa esportivo, aproveitei que estava sozinha para ligar a Isaac e colocar uma parte do meu plano de vingança em pratica. Como era de se esperar Isaac, em nenhum momento se negou a me ajudar, ao contrário, formulou ainda mais a minha vingança contra Guilherme.

- Comida, eu preciso de comida. - Disse para meu estomago que roncava.

Sai do quarto e fui para a cozinha. Raul tinha me feito prometer que eu me alimentaria e tomaria meus remédios, enquanto ele estivesse fora e eu como uma boa menina estava sendo bem obediente. Tomei minhas medicações e depois de fazer um sanduíche com queijo, presunto e pepino me sentei na bancada da cozinha para comer e tomar o suco de laranja com cenoura que Marly havia preparado antes de sair mais cedo. Já era noite, no relógio da parede da cozinha marcava dezenove horas. Realmente eu havia dormido bastante, a última vez que vi a hora, foi logo depois que Raul saiu do quarto. Depois de comer, lavei o prato, o copo e depois de secar as mãos me virei para sair da cozinha.

- Baby. - Raul estava a minha frente fudidamente sexy, naquele terno preto e com aquela maldita gravata.

Ele deu um sorriso e eu permaneci ali parada a sua frente feito um pepino congelado. MEU DEUS, aquilo tudo é realmente meu? Claro que não, mais até seria bom se fosse possível tê-lo exclusivamente para mim, coisa que era impossível, vamos e convenhamos. Raul me olhou dos pés à cabeça e eu sentir meu corpo esquentar instantaneamente. Como ele conseguia fazer isso comigo com um simples olhar? Não é justo! Respirei fundo, sentindo seu olhar me atravessar. Minha expressão mudou extremamente ao perceber que Raul estava com o celular ao ouvido, provavelmente estava a falar com alguém, antes de me encontra em sua cozinha apenas com uma camisa gigantesca dele, sobre meu corpo. A expressão dele também mudou para apreensiva. Deu um sorriso silencioso e apontei para o celular em seu ouvido.

- Técnico, não tem como adiar esta entrevista para amanhã? - Raul diz com um sorriso divertido para mim, só assim percebi que ele havia se esquecido de que estava ao telefone antes de me encontra. - Tudo bem, apenas pesa para que seja breve. - Raul disse profissional ao técnico, antes de pedir só um segundo antes de continuar a conversa. Tirando o telefone do ouvido e tampando-o para falar comigo sem que o técnico ouvisse ele segurou minha mão e me puxou para junto dele. - Preciso da uma entrevista rápida. - Ele disse sussurrando em meus lábios. - Prometo ser rápido com isso. - Sorri e lhe dei um beijo castro nos lábios.

- Tudo bem. - Disse me afastando dele e o acompanhando de mãos dadas até a sala.

Raul sentou no sofá me fazendo sentar ao seu lado. Pelas respostas que ele dava ao telefone, percebi que se tratava de assunto profissional, jogos e campeonatos. Ele era tão fudidamente sexy. Percebi que estava com fome novamente, mais não de comida e sim dele. Uma ideia passou em minha mente, aquela entrevista telefônica estava demorando muito e meu corpo estava prese a entra em combustão. Me aproximei dele lentamente, tentando criar coragem para o que se passava na minha cabeça. Me sentei no colo de Raul, que franziu a testa olhando em meus olhos. Ajeitei-me com uma perna de cada lado do seu colo e nossos quadris se encaixaram perfeitamente. Sorri torto para ele e me inclinei roubando um selinho de seus lábios. Desci minha boca por sua mandíbula e pescoço, deixando rastros de beijos até seu ouvido e sussurrei.

- Não se esqueça que está dando uma entrevista. - Provoquei mordendo o nódulo de sua orelha e o fazendo arrepiar.

Comecei tirando a gravata, em seguida seu palito e sua camisa. Raul parecia estar se divertindo com aquilo, mesmo que tendo que afastar o celular do ouvido durante a entrevista e ter que pedir para quem o entrevistava repetir a pergunta. Comecei distribuindo beijos pelo seu ombro agora exposto, enquanto sentia seu membro endurecido. Ele realmente não dorme. Comecei a movimentar meus quadris lentamente, me esfregando em Raul, o assistindo fechar os olhos e morder os lábios. Sua mão livre logo estava em minha cintura me motivando mais. Ele humedeceu seus lábios com a língua e em seguida mordeu os lábios, com um sorriso travesso indiquei o celular o fazendo revirar os olhos de frustação.

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