Desconhecidos

Capítulo 31

Olá... Tubem bem?

Bom, foi uma daquelas noites de insônia ... é isso mesmo.... Sofro deste probleminha perturbador. Porem em recompensa, a falta de sono me faz escrever, e já deu para perceber que hoje postei bastante do que escrevi ontem à noite.

Espero que gostem e por favor comentem.

Beijinhos e não esqueçam das estrelinhas.

Por hoje é só! ツ

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- Espanha, cheguei. - Digo animada, ao sai do aeroporto.

Nada parecia ter mudado, aqueles abutres apareceram do nada, o assédio deles é muito maior e incômodo na Europa, do que no Brasil, mais minha supermega protetora Marly, apareceu no meio deles e trazendo uma escolta de seguranças.

- Como de costume, sempre preparada. - Digo divertida.

Confesso que eu não estava entendendo muito bem as perguntas loucas que alguns dos paparazzos me faziam, falando nomes que desconhecia, me perguntado sobre relacionamentos e sobre o acidente. Marly com sua delicadeza deu um grito e eles se afastaram deixando-os ser conduzidas pelos seguranças para o carro a nossa espera.

- Que saudade amiga. - Marli diz finalmente me abraçando, quando nos acomodamos no carro.

- Também. - Confesso.

Mary e Dani se abraçam e depois apresentamos Fabi a Marly e logo fazemos nossos planos para a semana. Festa, bebida e se possível uns gatinhos. Não para mim, porque não sou do tipo de mulher que sai se pegando por ai com desconhecidos.

Fala nisso ainda me custa acreditar que fui para uma micareta com minhas irmãs e sai pegando geral, e só perdi uma aposta louca para Fabi por um beijo de diferença. É nestas horas que agradeço ter perdido uma parte da minha memória.

- Hoje temos a primeira festa, a primeira balada. - Marly diz animada balançando os convites Vips de uma boate em sua mão.

Gritamos eufóricas de animação. Nosso primeiro destino seria o hotel e depois sairíamos para jantar com Gabriel e de lá iriamos para a balada.

Depois de devidamente vestidas e maquiadas saímos do hotel e pegamos nosso carro e partimos em direção ao restaurante Sobrino de Botín. Eu adorava aquele lugar. Confesso que quando ouvi pela primeira vez a história do restaurante mais antigo do mundo achei que era uma armadilha pega-turista. A história é a seguinte: oficialmente, o Botín pode não ser o mais antigo do mundo, mas ele é um dos mais, principalmente porque a maioria dos restaurantes hiper antigos não está mais em funcionamento. A estrutura do restaurante ainda é a mesma de quando foi fundado, em 1725, e a comida servida não mudou muito. Dizem que Goya, o famoso pintor espanhol, trabalhou como garçom por lá e que Hemingway era frequentador assíduo (tudo comprovado com evidências no restaurante).

Fomos para o subsolo, que é o andar mais antigo (cada andar que você sobe é mais recente), então a sensação no subsolo é de estar comendo como antigamente. Vale lembrar que um jantar com vinho pode chegar a 100 Euros por pessoa, mas vale o preço se que paga.

Gabriel já estava a nossa espera, e para o meu espanto, ele e Marly estavam se dando muito bem. Eu me questionava quando foi que houve este entendimento entre eles dois, mais guardei estes questionamentos para mais tarde.

- Meu Deus, mulher cada dia mais gostosa. - Gabriel diz me abraçando forte.

- Meu Deus, cada dia mais cafajeste. - Brinco.