Capítulo 7

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Beatriz é uma garota tão boazinha, não acham? Será que é realmente? Hummmmmmm

Não sei se vou poder postar mais esta semana, então curtam este capítulo. O bônus era para ser postado no fim de semana, mais não tive tempo.

Vamos para mais um capítulo? ツ

✩ Não esqueçam dos comentários e das estrelinhas ✩.

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Suíça, Dezembro de 2013

Beatriz.

Nós ficamos hospedados em Zurique mas vou ser bem sincera com vocês: não tenho nada para contar sobre a cidade. Chegamos em um feriado e parecia uma cidade fantasma. As únicas coisas abertas que encontramos na cidade inteira foi um Starbucks e um Burger King. Sem brincadeiras: TUDO estava fechado e não tinha absolutamente ninguém nas ruas. Foi um dia bem estranho. Porem eu estava lá a trabalho e meu dia se resumiu a isso.

Depois de um dia de trabalho e da experiência frustrante de ir ao Burger King e pagar cerca de 40 reais POR PESSOA em um lanche ruim, voltamos para o hotel para descansar, pois no dia seguinte teria mais trabalho. Para minha sorte e de Marly o dia seguinte já podíamos ver o povo da cidade e o comercio aberto. Vou ser bem sincera: Que lugarzinho para ter homem bonito!

- Chocolate quente para esquentar. - Disse Marly minha fiel amiga, me entregando o chocolate quente.

- Juro que ele custou o equivalente a 17 reais? - Perguntei a Marly que confirmou me mostrando a nota. - A gente não vai comer mais nada. - Digo caindo na gargalhada.

Quem inventou aquela frase idiota de que "quem converte não se diverte" só pode ser bilionário. É impossível não converter se você vai ter que pagar o seu cartão de crédito em reais no mês seguinte.

- E eu não acreditava quando as pessoas falavam que a Suíça é um destino caro. Hum... - Marly disse não se aguentando de rir.

Quando a equipe chegou para nos buscar seguimos para Interlaken. Eu estava encantada com aquele lugar lindo.

- Sério, que lugar bonito! - Falei admirada. - Quero me mudar para cá.

Interlaken é uma mini cidade cortada por dois lagos, do lado dos Alpes Suíços. É um lugar tão maravilhoso que é difícil de explicar a sensação de estar ali. Infelizmente só ficamos na cidade durante um tempinho para mais uma sessão de fotos e depois voltamos ao estúdio. Seria um dia chato trancada em um estúdio fotográfico. Já não sinto prazer no que faço como sentia a alguns anos atrás.

No fundo eu queria está ali como turista e não me incomodaria nada de gastar alguns milhares se eu realmente estivesse a me divertir, porem tenho minhas obrigações profissionais e Marly estava ali para garantir que eu não fugiria feito uma mochileira e pegaria o primeiro trem para qualquer lugar longe daquelas sessões fotográficas. Nem ir a um pub pude ir, tinha fotos de manhã, a tarde e até a noite, sem contar a temperatura que congelava até meus neurônios.

Por outro lado seria apenas 3 dias e depois voltaríamos para Nova York e eu tinha um encontro marcado com Isaac e eu sabia que este encontro era tudo que eu precisava depois de tanta bagunça na minha vida. Eu estava com ódio de Guilherme e malditamente mexida por Raul, mais depois dele me abandonar naquela merda de banheiro como se eu fosse uma puta, o que mais queria, era esquecer que ele existia. E nada melhor que Isaac para apagar qualquer vestígio de outros homens na minha vida.

Isaac é meu primo, namoramos por um tempo, mais minha vida profissional começou a me consumir de uma maneira que já não tínhamos tempo para desfrutar o prazer de estarmos juntos, como realmente gostávamos. Com ele conheci um mundo de prazer que até então desconhecia. Com chicote, amarras, mordaças, estas matérias são os preferidos de Isaac e com ele descobrir um prazer diferente. Eu e Isaac tínhamos uma relação de acabar e volta. Sempre que acabava um relacionamento dávamos um jeito de nos encontrar e ficarmos juntos nem que fosse por uma noite. Nossa história é das antigas, ele foi minha primeira paixonite da infância. Na adolescência os pais dele se mudaram e nos distanciamos, quando voltamos a nos encontrar foi quando eu tinha acabado o namoro com Eduardo. Sempre existiu aquela paixão reprimida.

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