Capítulo 38

5.4K 559 10
                                    

Aviso legal


NÃO RECOMENDADO PARA MENORES DE 18 ANOS

Nenhuma das situações e personalidades aqui encontradas refletem a realidade, tratando-se esta obra, de uma ficção.

Gente tive alguns probleminhas com minha net, por isso fiquei off, mas hoje vou postar pelo menos 3 capítulos. 

E o carnaval? Bom... eu não gosto muito de carnaval, então fiquei lendo alguns livros. 

Se Gostou? Deixe seu Comentário! Não esqueçam as estrelinhas!

-----------------------------

Cumpri minha promessa, não fui embora. Raul me acordou no melhor do meu sono.

- Baby, acorde. – Ele diz acariciando minhas costas.

- Hummm. – Choramingo.

- Vamos presemos sair.

- Sair para onde? – Digo preguiçosa.

- Temos que ir antes de amanhecer. – Ele diz carinhosamente.

Levanto a cabeça e olho para ele, Raul beija suavemente meus lábios.

- Vamos dá um passeio. – Ele esclarece. – Preciso contar tudo, mas não aqui.

- Não tenho roupa, você rasgou. – Digo me levantando e vendo minha roupa aos trapos.

- Já peguei uma roupa na sua suíte.

Olho para ele surpresa, mas não o questiono. Tínhamos tido uma noite maravilhosa. Raul tinha sido super romântico no jantar e extremamente cafajeste na cama. Tinha sido tudo tão perfeito que não queria estragar aquele momento. Depois de tomarmos um banho nos trocamos e saímos. Seguranças a qual desconhecia fazia nossa escolta pela saída de emergência e nos conduzia a garagem subterrânea. Raul parecia ter experiência em sair dos lugares as escondidas e sem ser percebido. Escuto um bip do alarme e vejo luzes a piscar de um Hummer preto. Olho para Raul e ele dá um sorriso orgulhoso.

O carro era lindíssimo, poderia dizer que combinava perfeitamente com Raul, homem másculo em um carro másculo. Um dos seguranças se apresa a abrir a porta para eu entrar e Raul rapidamente entra se colocando ao meu lado, no banco de trás.

- As películas impedem que nos vejam. – Ele esclarece, enquanto eu olho os vidros do carro.

- Quem é você? – Viro-me para ele e o questiono. – Algum astro da música ou do cinema?

- Do futebol. – Praticamente dou um salto e Raul segura minhas mãos. – Você prometeu não fugir.

- Mas...

- Shiiiii .... – Ele diz me puxando mais para perto dele, enquanto o carro sai da garagem.

- Eu nunca saio com um jogador. – Digo mas aborrecida do que deveria. – Eu não sou Maria chuteira.

Não sou Maria tatame, Maria chuteira ou algo do tipo, para começo de papo nem me chamo Maria.

Mulheres Maria chuteira, se relacionam até mesmo com um ou mais jogadores que formam o elenco do mesmo time, elas querem todo o glamour que imaginam que eles têm, acreditam que se relacionando com eles terão fama, sucesso, se tornaram celebridades instantâneas. Coisa que não preciso, meu reconhecimento veio do meu trabalho e não de nenhum relacionamento amoroso.

- Eu sei Baby. – Ele diz pegando meu rosto com as duas mãos e me fitando.

- Se você contar para alguém eu vou negar.

- Eu sei que vai. – Ele diz dando um sorriso e me deixando mas aborrecida. – Olha você quer saber o que esqueceu? – Apenas concordo com a cabeça. – Então acalma-te que logo você vai saber de tudo.

Resolvi ficar calada pois que entendi ser melhor aguardar os acontecimentos que estavam por vir. A viajem era mais longa do que eu esperava, mas eu não queria conversar mas então me acomodei no banco de couro e descansei minha cabeça.

Senti o vento abraçar meu rosto assim que desci do carro, com ajuda de Raul. Estávamos em um do píer e lá tinha um grande iate. O sol logo sairia e Raul me aconselho a entrarmos antes disso acontecer e corrermos o risco de sermos vistos. Fiquei um pouco assustada, quando dei conta que eu não tinha ninguém conhecido ali a não ser Raul, que era praticamente um desconhecido. Eu não o conhecia realmente, isso era um fato.

- Você vai me sequestrar? – Tento fazer uma piada, mas minha voz sai tremula demostrando o meu medo.

- Você não confia em mim? – A voz de Raul sai surpresa ou dia magoada.

- É que eu não lhe conheço. – Digo abaixando meus olhos e encarando meus pés.

- Beatriz, eu jamais machucaria você. – Raul diz e abraça-me. – Você não tem noção de quanto você é importante para mim.

- Importante? – Pergunto levantando minha cabeça para olha-lo nos olhos.

- Muito! – Suspiro.

Depois de devidamente acomodada em uma cabine privada, Raul sai e vai dar as ordens necessárias e providenciar nosso café da manhã. Quando ele retorna com uma bandeja na mão começo a rir e ele me encara confuso.

- Adorei o avental. – Digo rindo ainda mais alto e Raul se observa e começa a rir também.

O avental era engraçado, com a imagem de um corpo rechonchudo, uma barriga de cerveja exagerada que nada tinha a ver com o corpo de Raul. Depois de colocar a bandeja em uma pequena mesa Raul tira o avental e joga sobre uma cadeira.

- Melhor assim. - Ele diz se aproximando da cama que eu estava sentada.

- Prefiro sem roupa alguma. – Provoco.

- Não seja por isso. – Ele diz e já começa a tirar sua roupa, me fazendo rir. – Também prefiro você nua. – Ele diz com um ar sexy.

- Não seja por isso. – Levanto-me e começo a me despir.

Se o meu medo tinha ido embora? Claro que não, eu ainda estava com medo, mas precisava de respostas e estava desposta a qualquer coisa para as ter. 

DesconhecidosOnde histórias criam vida. Descubra agora