Predestinada ao Rei (Em Revisão)

Capítulo 6

- Você ta está bem meu amor?

- Não Noah.

          Scoot vem até mim e me abraça.

-Fica calma, nos ainda não sabemos de nada.

- Não Scoot. Eu senti o cheiro dela! Eu.. Scoot e se eles tiverem pegado ela, e se eles a tiverem matado, e se eles.. - Ele me corta,

-NICOLE cala a boca, para de E SE'S, a gente não sabe de nada vê se pensa positivo, ei fica calma, você já está entrando em desespero. Se controla garota , ela está bem tá! CALMA.

- Não Scoot nada é assim! Para de ser tão idiota e inclusive de mentir para você mesmo isso tudo é minha culpa. Se eu tivesse contado para ela, se eu tivesse protegido ela mais! Droga... - Digo sem perceber já estou aos prantos, eu não posso viver com essa culpa não de ter matado minha melhor amiga, a única coisa que eu tinha mais perto de ser normal.

- Nicole, você é...

- Cale a boca! - Grito irritada e ele se cala e sai.

           Saio de dentro da casa porque sei que eles vão tentar me convencer de que não é culpa minha. Mas é, eu sei que é! Eu preciso viver essa dor, eu preciso me sentir acabada, preciso viver o luto dela, e dessa vez não vou deixar que me convenção do contrário foi culpa minha a morte de Luana como foi minha culpa a do meu pai. 

          Quando volto ao lugar onde ouvi os passos encontro uma flor e percebo que é minha flor preferida uma tulipa roxa, elas não são comuns por aqui, quando a pego vejo que tem algo a próximo do nariz e cheiro é uma gota do sangue de Luana, com toda essa bagunça ninguém viu ou sentiu isto aqui..

         No mesmo instante sei que é uma mensagem para mim um recado particular, deixo a flor cair da minha mão quando percebo que estou perdendo o controle.

        Preciso pensar sei que algo esta acontecendo, sei que o bicho ta pegando, e agora as coisas estão vindo para o nosso lado mais uma vez, eu não posso acreditar eles mataram o meu pai pensei que jamais os veria mais uma vez e cá estou eu de mãos atadas, não permitirei que me tirem mais ninguém eles não tocaram nos meus não sem antes tocar em mim. 

         Então começo a correr na direção da minha casa, daqui a 4 dias completo meus 17 anos e com isso me torno Alfa de minha matilha sou mulher do supremo,  já estou mais que preparada, não vejo o porque de não adiantar as coisas vou começar a agir a deixar as coisas preparadas pra quando me tornar Alfa apenas continua-las.

         Eles me tiraram a pessoa mais importante da minha vida a 8 anos atrás e eu me senti impotente, me senti frágil, vulnerável jurei para mim mesma que jamais me sentiria assim eu era uma criança e aqueles miseráveis me arrancaram tudo. Não permitirei que fação isso de novo eu vou acabar com cada um daqueles filhos da puta, eles me pagarão pelo meu pai, por tocar em Luana por matar vários da minha raça, eles me pagarão por fazer de mim a pessoa que sou hoje, em parte agradeço mas por outro lado eu só quero a cabeça de cada um deles.

8 anos Atrás -

          As coisas estão feias na matilha desde que os sangue sugas sequestraram minha filha Nicole minha herdeira,  eu não durmo eu procuro com todas as minhas forças jeitos para recupera-lá, jeitos de acha-lá, sinto cada dor, cada grito dela sei que está com medo sei que ela chama por  mim, sei que devia protege-la mas  eu não sei o que fazer. Eu não posso perdê-la, não conseguiria, todos pensam que eles a pegaram por minha causa todos acham que eles me querem, que querem a minha morte por ser o forte Alfa, mas isso não é verdade e somente eu sei disso, Nem mesmo minha pequena menina sabe eles a querem porque ela é a LUZ aquela que possui o sangue de Xeratzem, a única viva da linhagem, ela é a última e quando tomar seu posto de ALFA. Vai ascender com toda sua glória e poder. Era minha missão protege-la e eu falhei! Os vampiros sabem que há alguém que é a duplicata, a última da linhagem mais não sabem quem é. Eles a pegaram porque ela estava fora do meu território, eles não ousariam pisar aqui, eles nunca teriam coragem, também a pegaram porque ela é a mais próxima de mim, a pegaram para me torturar para fazer com que eu diga quem é a duplicata, eu preciso fazer isso, eu tenho que fazer, vou contar a todos eles que sou eu. Assim eles me matarão e deixarão meu povo em paz, minha família, minha alcateia. Esta noite eu me entregarei depois de meses em busca de outra solução, esse é o único jeito e agora eu sei disso sei também que todos a odiarão sei que todos a culparão sei que ela mesma o fará mas a males que veem para o bem ninguém sabe o poder ou a força que virá quando aquela pequenina crescer, e eu não posso deixar que a machuquem não posso...

             Estou aqui ha meses, sei que estou com vampiros sinto cheiro de sangue em todos os lugares, estou presa com corrente de prata portanto estou muito fraca, eles só me alimentam de três em três dias, uma carne velha que já passou da validade mais eu preciso comer ou vou definhar até morrer estou com medo, sei que meu pai também esta sei porque o sinto, sinto todo o meu povo aflito, estou a ponto de desistir não sei mais se vão me achar, nem sei mais a quanto tempo estou aqui é tudo tão escuro, tão negro, eu só sinto isso... solidão.

                Peguei no sono sem nem perceber, acordo com um cheiro diferente do de morte, podridão e sangue,  reconheço no mesmo instante meu pai, meu pai esta aqui isso não é possível eles o pegaram! Involuntariamente solto um rosnado, sei que está sozinho pois não sinto a matilha só sinto ele e ele está... acabado! Ele está totalmente destruído por dentro, preciso ajuda-lo. Me levanto e puxo, puxo a corrente com toda minha força sinto minha loba urrar com a dor, puxo ainda mais forte, sinto que vou desmaiar, vejo uma luz roxa emanar de mim continuo puxando com ainda mais força, sou preenchida por uma força que eu nem sabia que existia e a corrente finalmente se parte, quando me ergo me sinto mais forte do que nunca, olho ao redor e não há nada roxo, me transformo completamente e saio feito uma bala destruindo tudo que entra na minha frente. O vejo lindo e destruído meu amado pai, pensei que nunca mais o veria,  rosno para o vampiro perto dele e avanço com passos lentos e calculados ameaçadores até. Sei que meu pai falou algo com o vampiro está praticamente escrito em sua cara. Vejo a expressão de surpresa de todos menos de meu pai, que logo esconde a expressão como se para esconder algo.

- Minha criança. - Ele diz vindo até mim, vejo o vampiro segurar seu braço pulo para frente e mostro minhas presas ameaçando-o ele rapidamente solta meu pai, que recua e vai até o vampiro o que ele esta... Ele esta se entregando por mim, meu pai vai trocar minha vida pela dele! Ele nã.. não.. não,ele não pode. O vampiro encara meu pai vitorioso, quando olho em volta percebo que estou cercada mal percebi quando eles chegaram, mas vejo quando abrem caminho para que eu vá.

- Vá minha pequena Jasmin - JASMIN! Nunca mais o ouvirei me chamar assim, não posso deixa-lo tenho que ficar e lutar por ele, ele é tudo que tenho, choro por dentro,  grito, rasgo todo meu corpo não posso viver com isso não! Jasmin fiquei tão obcecada por uma história idiota que não prestei atenção em meu pai, vou perde-lo perderei tudo que me importa. Não, eu não irei não o deixarei pois que me matem com ele. Ele sabe que não irei e sei que ele me obrigará, choramingo e arfo em busca de ar, sinto tudo rodar sinto minhas forças meu coração se partir em 1 milhão minha loba se entrega as lágrimas, estou morrendo a cada segundo pensando em  uma vida sem meu pai! Morrerei se ele me deixar não posso viver, não sem ele não dá!

- Vá agora! - Ele diz com voz de Alfa e não consigo resistir a compulsão, luto cravo minhas unhas no chão, uivo, berro feito louca quebro todas as minhas garras lutando para ficar com ele, vejo o quanto dói nele me ver lutar me ver sangrar, urro de novo olhando para ele implorando para que me deixe ficar e lutar, já nem sinto dor por onde passo fica uma poça de sangue, meu coração está morto e eu também nada mais importa.

                  Quando já estou do lado de fora caminho na forma humana nua na uma noite fria, sinto coisas furarem meus pés mas nem me importo mais minhas unhas foram todas arrancadas, sangro de dentro para fora, mas já não sinto nada estou em um torpor tão grande que nem mesmo sei como ou quando cheguei a minha casa eu só caminhei, só sei que cheguei porque vejo minha irmã horrorizada chorar e gritar ao me ver,  vejo e não vejo meu irmão me abraçando e chorando, estou morta demais até para responder a ele, simplesmente morta. Me sinto fria incapaz de sentir ou de chorar, incapaz de ser o que eu era, então deixo o cansaço vencer deixo a dor me tomar, perco completamente o sentidos, sinto meu irmão me segurar e os braços  de Daniel me erguer,  vejo a escuridão chegar e digo a ela que seja bem vinda já me acostumei a ela, ela é tudo que eu tenho dentro de mim agora somente escuridão, onde um dia houve um coração só a um buraco um grande vazio.