E eu estou me sentindo tão pequenoFoi demais para minha cabeça
Eu não sei absolutamente nada
E eu tropeçarei e cairei
Ainda estou aprendendo a amar
Estou apenas começando a engatinhar
Diga alguma coisa, estou desistindo de você
Me desculpe por não ter conseguido chegar até você
Eu teria te seguido para qualquer lugar
Diga alguma coisa, estou desistindo de você
E eu engolirei meu orgulho
Você é a pessoa que eu amo
E estou dizendo adeus
Justin's POV
Eu não conseguia mais continuar olhando para ela, mas ao mesmo tempo eu sentia que se soltasse seu corpo falecido, seria como soltar sua mão, deixar que ela realmente morresse. E eu não estava preparado, não podia carregar isso para sempre, não podia ficar com esse sentimento, tudo o que eu queria era ela de volta, era aqueles olhos me encarando com doçura e safadeza misturados, com sarcasmo e luxúria, com todo o nosso amor.
Se isso tudo que eu estava vivendo não era o inferno, o que era o inferno então? Nunca fui de acreditar nessas coisas, de purgatório e afins, mas eu acreditava agora, com o corpo do amor da minha vida nos meus braços, que eu vivia um. E o grande chefe daquilo tudo, o grande demônio do purgatório da minha vida, era uma mulher de cabelos negros que antes eram ruivos e que me amava doentiamente.
Não, isso não era amor. Camila é doente. Quando se ama alguém, se quer cuidar, se quer proteger, se quer ver a pessoa feliz independente de como seja. Isso que a Camila sente por mim é desejo além do normal, possessão, apenas uma grande doença que passa dos limites imagináveis e inimagináveis.
Não, eu não seria capaz de ver Mia feliz com outra pessoa, eu lutaria por ela, talvez eu também me tornasse doente, talvez eu esteja me tornando doente agora, com seu corpo esfriando em meus braços. Tão doente, que não vi quando fui tirado de perto dela, de quando a ambulância chegou e tentaram me acalmar. Eu só via flashes e ouvia gritos, gritos por socorro, clamando pela vida de alguém, gritos que provavelmente pertenciam a mim.
-Cara, você tem que se acalmar... - ouvia vozes dizendo coisas assim ao meu ouvido. Tais como: - Temos uma chance, ela pode viver, você tem que se acalmar, vamos matar Camila...
Vamos matar Camila.
Aquela frase me fez despertar. Despertar não do meu desespero, não da minha dor, mas sim despertar do torpor que aquilo tudo me causava. Parei de lutar contra os braços que me seguravam e de gritar. Ryan tinha ido na ambulância com Mia e Chris há tanto tempo que eu nem tive noção, e então eu entendi o que tinha que fazer agora.
-Chaz. - eu disse respirando fundo quando ele me soltou. - Preciso da chave do meu carro.
-Não sei se posso te deixar dirigir assim, dude... - Chaz disse, desconfiado.
-Confie em mim, eu estou... Bem, agora. Eu vou ficar. Estou em condições. Eu só preciso fazer uma coisa. Não vai demorar muito. - eu disse, tentando soar o mais calmo e são possível.
-Você tem certeza? - Chaz perguntou, para confirmar.
-Sim, sim. Me dê a chave e pode ir para o hospital para ver Chris e Mia, e ficar com Ryan. Ele não pode aguentar isso tudo sozinho...
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Sweet Debt
FanfictionEscrita por: ~justbehigh e ~beliebermineira Sinopse: Minha alma estava perdida, vendida a um vício incontrolável. Eu precisava de mais, e só ele possuía. Pois então injete essa droga de amor em minhas veias, e me deixe anestesiada de toda essa dor q...