She Will Be Loved (Camren)

15 - We All Will Help

FELIZ NATAL GAYZADA!!!!!!

Olha galeri, to atrasada com o lance do natal mas esse cap era pra ser postado ontem, porém não deu por motivos de: 1- eu estava arrumando as coisas para ir hoje (26/12) ao orfanato que minha mãe contribui, para dar presente para as crianças e passar o dia com elas. 2- fazia alguns meses que eu e minha namorada havíamos terminado, e justo ontem nos resolvemos e isso levou um bom tempo. Quando fui ver, já eram 3 da manhã, então deixei o cap pra hoje msm.

ENFIM, cap grandinho e é ponte, portanto AGUENTEM SÓ MAIS UNS CAP E TERÃO AS TRÊS PALAVRINHAS.

Desculpem qualquer erro!

Enjoy.

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09 de março de 2015

O desespero de Camila ao chorar agarrada à Lauren era evidente. As meninas observavam de longe, a forma como a latina botava para fora tudo que sentia através de suas lágrimas doloridas. Lauren nada disse, sabia que quando Camila estivesse pronta, ela por si só procuraria cada uma delas para contar o que havia acontecido. Por isso ela apenas ficou lá, abraçando-a e surrurando coisas em seu ouvido, demonstrando que ela estava ali, até que a latina alegasse que estaria pronta para voltar para casa.

O ar em qualquer lugar parecia ter se tornado tenso e desconfortável, mesmo as meninas tentando não transparecer isso. Quando pisaram dentro na casa, Camila praticamente correu para o quarto, trancou-se dentro do cômodo e de lá não saiu mais. Horas depois, quando a noite já havia virado, agarrada ao travesseiro de Lauren completamente encharcado por suas lágrimas, a latina ouviu a porta se destrancar do lado de fora. Ela permaneceu de olhos fechados, e então ouviu a porta se abrir e logo ser fechada novamente.

Lauren usou as chaves reservas que estavam na despensa para entrar no quarto, depois de algumas horas agoniantes em claro no sofá da sala junto às meninas, seu corpo estava mais do que dolorido, e além disso, precisava checar Camila. A Jauregui arrastou-se pelo colchão, substituindo seu corpo pelo travesseiro que a latina abraçava, e então percebeu o quão quente ela estava. Na verdade, quente era pouco para relatar a temperatura da pele de Camila, que estava arrepiada enquanto o corpo tremia um pouco.

A Cabello vestia apenas seu pijama rosado, encolhida feito uma criança, com as gotículas de suor enfeitando sua testa e pescoço.

-Você está com febre.-Lauren disse o óbvio, puxando a coberta para cobrir o corpo pequeno.

A mulher fez menção de levantar, porém foi impedida pelos braços de Camila a segurando com força, suplicando com aquele toque para que ela não se afastasse.

-Eu vou medir sua temperatura e te dar um remédio, só isso.-alegou Lauren, acariciando a bochecha úmida da mais nova, tanto pelas lágrimas quanto pelo suor.- Já volto.

A Jauregui levantou-se, caminhou até o banheiro e, de uma das prateleiras que enfeitavam os cantos da bancada, ela retirou uma caixa de primeiros socorros, procurando o termômetro e um remédio qualquer para febre. Achou o pequeno aparelho de vidro, porém não havia remédio algum ali dentro. Lauren foi até Camila e ergueu um pouco o braço da mesma, posicionando o termômetro em sua axila e o abaixando em seguida.

-Abra os olhos.-ela subiu suas mãos até o rosto da latina, acariciando a pele fervente com cuidado. Camila aos poucos abriu seus olhos, e Lauren sentiu seu coração apertar com a visão das orbes tão sem brilho e os arredores avermelhados.- Eu estou aqui, ok?! Você não precisa me dizer nada, nem às meninas, mas tanto eu quanto elas queremos que você saiba que estamos ao seu lado, seja lá qual for a situação.-usou a ponta dos dedos para secar as lágrimas que deixavam os olhos da mais nova.- As meninas estão preocupadas e não foram dormir ainda, por isso vou lá falar com elas rapidinho e pegar um remédio pra você, tudo bem?!-a latina assentiu, recebendo um beijo delicado na testa, acompanhando com o olhar Lauren sumir pela porta do quarto logo em seguida.