Madness

Capítulo 22

Quem diria que aquele rapaz arrogante que me fez desmaiar na minha primeira desta da universidade iria tornar-se alguém tão importante?

O Nate interrompe os meus pensamentos ao morder-me de leve o pescoço, dirigindo-se para o meu peito e depositando leves beijos entre os meus seios. Solto um gemido e ele chupa-me levemente a pele de um dos seios fazendo estremecer. Sem dúvida que vai ficar marca. Coloco as minhas mãos no seu peito e retiro a camisa apertada que esconde uma musculatura trabalhada nos abdominais, e percorro-a com os meus dedos até chegar ao elástico dos seus boxers e de seguida ao botão das calças, desabotoando-o, e de seguida desapertando o fecho, revelando um alto. O Nathan morde o lábio inferior e dirigi as mãos para o fim da minha camisa, retirando-a e deixando-me de sutiã e jeans.

"Estás bem?" Ele sussurra-me no ouvido e eu aceno, olhando-o nos olhos.

Com isto ele dirige as suas mãos para o meu botão das calças e é a minha vez de ficar só de roupa interior, exposta. 

Ele dirige os lábios para o meu pescoço uma vez mais, deixando pequenas marcas. Com uma das suas mãos ele sobe pela minha coxa e eu tento relaxar.

"Sou eu Anna." Ele sussurra, também tentando relaxar-me evitando uma repetição do que aconteceu da última vez que estávamos assim. 

Eu aceno e dirijo as minhas mãos para o seu alto.

"Fodasse." Ele geme alto.

Eu esmago-lhe os lábios com os meus para abafar o som enquanto ele aproveita para remover o meu sutiã. Encontro-me apenas de cuecas enquanto ele analisa o meu corpo ao pormenor, observando algumas cicatrizes e alguns espaços sem elas. Beijo-o mais uma vez e puxo a banda elástica dos boxers, removendo-os da sua cintura e ele atira-os para fora do corpo. Ele coloca os dedos na fita das minhas cuecas, fixa o seu olhar no meu pedindo permissão e eu cedo-a, quando dou por mim já tenho as cuecas nas pernas e livro-me delas com os pés. 

"Tens a certeza?" Ele dirige a sua atenção toda para mim um um tom diferente de azul aparece nos seus olhos, um azul escuro. Aceno não aguentando mais a espera. 

Ele beija-me retirando o ar que existia entre nós e roçando a sua mão no interior das minhas coxas, percorrendo um caminho até à base da minha vagina, passando a mão, fazendo-me estremecer. O Nathan coloca um dedo dentro de mim e eu sinto electricidade a percorrer-me o corpo interior e o ar a ficar mais pesado. Ele enfia dois e começa a fazer movimentos lentos e circulares, fazendo-me gemer alto e a colocar uma mão na boca para não voltar a gritar. Ele retira os dedos de dentro de mim e procura um preservativo na gaveta da mesa de cabeceira, rasgando-o pela extremidade e desenrolando-o no seu pénis. Ele morde o lábio inferior brincando com o piercing, ele sabe exactamente o que aquilo me consegue fazer. Vejo receio na sua face mas esmago-lhe os lábios, quero sentir o calor dos seus lábios vermelhos com o frio do metal do piercing. Puxo-o para se deitar em cima de mim sem nunca interromper o beijo. Quando finalmente ele interrompe o beijo pelo ar ter ficado escasso, ele alinha o seu membro com a minha entrada vaginal. Olha mais uma vez para mim e sinto as minhas paredes a serem invadidas pelo seu volume e a expandirem-se. Ele começa a enfiar o seu pénis mais fundo fazendo ambos gemer e começa a movimentar-se devagar olhando para mim e depositando vários beijos nos meus lábios enquanto eu acarinho a sua cara com a minha mão movendo o polegar. O Nathan começa a movimentar-se mais rápido dentro e mim e solta vários gemidos enquanto eu aproveito para lhe beijar o pescoço e a linha da mandíbula, estávamos quase a chegar ao nosso limite. Sinto as minhas pernas a tremer e sei que estou perto de me vir.

"Aguenta baby girl." Ele continua a mexer-se rapidamente fazendo morder o lábio inferior e agarrar os lençóis da cama no meu punho, para tentar não gritar.

Sinto um impulso nervoso e por fim venho-me sentido o Nathan a vir-se logo de seguida dentro do preservativo que estava dentro de mim. Ele cai ao meu lado na cama tentando recuperar a respiração. Nunca tinha sentido o meu coração a bater tão rápido, mesmo não tendo sido a minha primeira vez foi a primeira vez que fiz amor com alguém. Quando finalmente consigo controlar a minha respiração aproximo-me do Nathan que estava caido de barriga para baixo na cama e ele vira a face para mim, fixando os meus olhos. Ele retira o preservativo do seu membro e vai à casa-de-banho deitando-o fora e voltando a deitar-se a meu lado.

"Estás bem baby girl?" Ele deita-se de barriga para cima e eu deito a minha cabeça no seu peito, tapando-nos com os seus lençóis brancos.

Nathan

Ela acena, respondendo à minha pergunta. Não tenho palavras para descrever este momento, pensava que este tipo de sensações só acontecia nos filmes, que não eram reais, que apenas existia o sexo e nada mais, algo físico mesmo sendo com alguém que amávamos, estava tão errado. Com a Anna foi completamente diferente, diferente de todas as vezes que saltei em cima de uma gaja, com a Anna teve sentimento. Sem me ter apercebido já estava completamente apaixonado pela rapariga de cabelos loiros que estava deitada no meu peito. Noventa porcento do tempo ela leva-me à loucura, mas nunca me senti tão bem como quando estou com ela, ela não tem noção do quanto eu a amo. 

Ao analisar o seu rosto apercebo-me que ela tinha adormecido, coloco os meus braços à sua volta e fecho os olhos adormecendo também. 

...

"Nathaniel!" Reconheço a voz da minha mãe a chamar pelo outro lado da porta.

"Sim?" Resmungo.

"O jantar está servido." Ela informa-me e oiço os seus saltos a afastarem-se da minha porta.

Olho para  Anna e ela ainda está a dormir nos meus braços.

"Babe." Sussurro-lhe ao ouvido e ela abre os seus lindos olhos esverdeados.

"Adormeci?" Pergunta com a voz de sono mais querida do mundo.

"Sim baby girl, está na hora do jantar, queres jantar aqui ou ir embora?" Pergunto enquanto faço círculos com os meus dedos no seu ombro coberto de cabelos loiros.

"Jantamos aqui, pode ser?" 

"Sim." Pego-lhe na mão e beijo os nós dos dedos. 

...

Nota: Desculpem pela demora, espero que gostem! xx