Capítulo 25

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Crio caminho para o quintal, encontrando-me mais uma vez com o Nathan e a sanguessuga loira

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Crio caminho para o quintal, encontrando-me mais uma vez com o Nathan e a sanguessuga loira. Compreendo que ela conheça-os a todos e que seja uma velha amiga mas é preciso estar literalmente em fricção com o Nathan ou com outra pessoa qualquer?

Reviro os olhos e aproximo-me do Nate, entregando-lhe uma bebida que poucos segundos depois entra em contacto com os seus lábios e o seu piercing metalizado.

"Estás bem?" A sua voz retira-me dos pensamentos profundos e negros que eu estava a ter.

"Um pouco cansada apenas." Admito baixinho.

"Queres ir embora?"

"Quero mas não quero que venhas só por minha causa, os teus amigos estão cá todos e eu-"

"Anna, tu és mais importante que eles todos." Ele aproxima-se de mim e coloca os braços em redor à minha cintura e deposita um beijo no meu coro cabeludo. Consigo sentir a sua colónia semelhante a uma sinfonia completa para mim.

"Vamos." Ele entrelaça a sua mão na minha e afastamos-nos do grupo sem nos despedir. Sei que é um pouco rude mas sinto-me demasiado cansada para eles insistirem em ficar ou ter que lidar mais com a pseudo-namorada-ex-melhor-amiga. Só quero fechar os olhos e aninhar-me no peito do Nathan.

...

Quando dou por mim já estamos em frente do prédio do Nathan. Não me lembro de termos discutido onde íamos passar a noite, nem como viemos cá parar mas provavelmente o meu corpo apagou-se em poucos minutos quando cheguei ao carro. A mão do Nathan está na minha coxa perto das minhas virilhas fazendo movimentos de vai e vem até que ele a retira para estacionar o automóvel. Após sairmos do carro ele envolve os seus braços na minha cintura e eu encosto a minha face no seu peito, roçando o meu nariz na sua camisa fazendo-o esboçar um sorriso e beijar-me uma das têmporas.

Mal chegamos ao seu quarto eu retiro os meus saltos, as minhas skinny jeans e top, ficando apenas de roupa interior, não me importando com os olhos do Nathan fixos no meu corpo analisando cada centímetro deste. Relanço-lhe um olhar e ele despe-se também, apontando para uma gaveta da sua cómoda. Quando a abro tem lá várias t-shirts enormes. Agarro numa branca e enfio-o pela cabeça e de seguida colocando os braços nos respectivos buracos. Subo a cama com os lençóis brancos e enfio-me por baixo destes, roubando uma das almofadas. O Nathan não demora muito tempo até estar aninhado comigo, apenas de boxers, e com os lábios no meu pescoço, depositando leves beijos.

"Podia-me habituar a isto." Ele confessa baixinho.

Entrelaço os meus dedos numa das suas mãos que se encontra pousada na minha cintura e suavemente aperto-a.

"Eu também." Confirmo-lhe as dúvidas que lhe passam pela mente.

"Amo-te Karenina."

"Amo-te Vronsky."

Os meus olhos fecham levemente e o meu corpo todo desliga-se em poucos segundos.

...

Os seguintes quatro depois foram passados entre trabalhos para entregar da faculdade, organizar livros na livraria, estudar a maioria do tempo, e ser arrastada para festas pela Rebecca devido a querer celebrar e aproveitar o tempo que a Emma cá estiver. Admito que não quis ir a nenhuma dessas festas mas sei que o Nathan gosta de estar com eles, e eu também, a maioria das vezes, apenas não sou pessoa de sair à noite, de ir a festas.

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