Sofia é uma rapariga de 17 com uma vida relativamente normal. Está com os amigos, a família e com o seu guarda costas que a segue para todo o lado.
Até que recebe um estranho colar de uma vizinha invulgar e conhece um rapaz misterioso que a faz...
Para experimentar a multimédia do Wattpad. Aqui deixo uma foto do nosso Alexandre. É lindo não é?
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– E agora?
Clara olhava para o grupo que se afastava, regressando ao interior do grande edifício, estarrecida.
Carlos soprou com força, deveras chateado com o que tinha acabado de acontecer.
– Porque é que não me deixaste ajudar, Sofia...? – Murmurou, mais para ele mesmo do que para os outros.
Ao se erguer nas pernas, notou que Hugo se fixava o chão, pensativo.
– Passa-se alguma coisa? – Interrogou.
Hugo relançou-lhe a vista.
– Temos de voltar para a tribo.
– E deixá-los ali? Sozinhos? – Questionou o Tomás, incrédulo.
– Queres fazer o quê? Armares-te em herói e morreres no processo, porque és um contra uma centena, ou mais? – Atacou o Hugo.
– Não...
– Então, eis o que iremos fazer: vamos voltar para a tribo e contar o que aconteceu. Eventualmente, iremos ter uma ideia para a soltar e, acreditem, quando esse dia chegar, teremos de estar o mais preparados possível para a guerra que está para vir.
O silêncio do grupo foi a confirmação de que Hugo necessitava. Virando-lhes as costas, começou a subir o monte para refazerem o caminho percorrido.
A guerra que se avizinhava iria ser muito mais aterradora do que ele sonhava.
...
– Eu não posso acreditar em tão grande falta de respeito.
Os olhos de Mercúrio prendiam-me de tal maneira, que eu me encontrava até impedida de me aproximar de um Alex ajoelhado no chão, com as garras de Yara cravadas no externo. As gotas de sangue que eu via escorrer deixavam-me enjoada.
Olhei para o monstro que tinha à minha frente com tal descrença, que a temperatura da sala desceu alguns graus.
– Eu estou aqui contra a minha vontade e quero ir-me embora. Se não o pude fazer pelo meu próprio pé, o que o levou a pensar que não iria tentar fugir?
– Talvez o desejo de viver, mas estou agora a perceber que o teu desejo de morte é ainda maior do que o dos teus antepassados.
Aquele olhar de sangue chispava com a raiva que sentia.
