Olá maltinha!!!
Peço desculpa pelo capítulo vir atrasado, e ser relativamente pequeno, irei tentar compensar no próximo. Isto de se estar ocupado e não ter inspiração não ajuda a entregar as coisas a tempo.
Mesmo assim, espero que gostem =)
– Mais uma vez! – Gritou-me Alex.
Ergui o corpo do chão de pedra do salão em que treinávamos. Depois de o encontrar, fui conduzida de novo ao quarto, onde procurei algum tipo de roupa que pudesse servir de fato de treino.
Agarrei na pesada espada que me tinha sido entregue.
"Tens de te saber defender não só com os teus poderes, Sofia", "Tens de saber como ficar por cima numa luta corpo-a-corpo e como manejar uma espada, pelo menos, Sofia", disse ele. "Vais ver que vais gostar", "Vais ver que vais ser divertido, Sofia", disse ele. Se pudesse, mostrava-te o que na minha cabeça seria divertido, agora.
E isso implicaria uma corda e uma reviravolta nos papéis, tornando-o no inexperiente e fraco.
– Segura-a como te ensinei. Não como uma menina. Tens de a empunhar com respeito.
Coloquei-me em posição. Pernas fletidas, braços esticados, espada estendida.
– Pareces uma menina. – Adiantou, analisando a minha postura.
– Eu sou uma menina. – Investi sobre ele. Quero dizer, tentei. Dois segundos depois já me encontrava a analisar as linhas das pedras, de novo.
O meu corpo estava dormente. Só tínhamos começado há uma hora e eu já queria desistir. Nem sei porque é que ainda me impressionava com a minha falta de habilidade física.
– Podemos parar? – Pedi.
– Para quem queria tanto aprender e ficar preparada para a chegada do inimigo, estás a desistir demasiado cedo.
Levantei-me e sentei-me nos joelhos. Encarei-o, a minha respiração saindo em golfadas sôfregas, implorando por mais.
– É isso que eu sou. Uma desistente! Estás contente?! Mas, ao contrário de ti, os comuns mortais precisam de descanso. E esta aqui – apontei para mim – necessita do dobro, pois as suas capacidades físicas são negativas.
– Não sejas tão dura contigo mesma. Estás a fazer progressos. É normal que esteja a ser difícil de momento. Uma espada não é um objeto fácil de manobrar. Além disso, é demasiado pesada para ti. Tens primeiro de te adaptar a ela. E esta coisa toda do "investe e cai" ajuda-te a teres força para segurares o objeto.
– Lamento informar-te, mas essa força esgotou-se há trinta segundos. Neste momento, só tenho braços flácidos, que nem a ordens mentais obedecem.
– Doem-te?
– Até doíam, se os sentisse sequer...
Alex acocorou-se à minha frente e sorriu-me.
– Não sejas exagerada.
– Eu ainda não percebi o porquê disto tudo. Trabalhar os meus poderes devia chegar. Se sou assim tão poderosa como dizem, porque é que necessito de andar à batatada com os inimigos? Posso simplesmente erguê-los no ar e torná-los em bonecos de ventriloquismo. – Contestei.
– Mas ainda és nova nestas andanças. Os teus nervos vão impedir-te de fazer muita coisa. – Limitou-se ele a dizer. As suas articulações estalaram ao se erguer e me estender a mão.
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Cidade Oculta
FantasySofia é uma rapariga de 17 com uma vida relativamente normal. Está com os amigos, a família e com o seu guarda costas que a segue para todo o lado. Até que recebe um estranho colar de uma vizinha invulgar e conhece um rapaz misterioso que a faz...